quarta-feira, 20 de março de 2019

Silvio Matos


Arquivo de Som:


Cincinnatus (Dal McKennon) de Daniel Boone / Sr. MacElroy (Arte Julian) em A Feiticeira



Biografia:

Silvio Matos foi um dublador Carioca e Paulistano.


Silvio Matos nasceu em 19 de Abril de 1943 em São Vicente de Minas, Minas Gerais. Mudou-se bem pequeno com a família para Areais, São Paulo, na região do Vale do Paraíba.

 

Começou a despertar em si o lado artístico quando criança, ao ouvir novelas de rádio teatro da Rádio Nacional do Rio de Janeiro com sua mãe. Na década de 1950, muda-se para Lorena, São Paulo, também no Vale do Paraíba.

 

Rádio Cultura

 

Aos 12 anos, fazendo parte de uma família de 10 irmãos, perde seu pai, e se vê obrigado a trabalhar. Nessa ocasião, consegue ingressar como técnico de som na Rádio Cultura da cidade, fazendo o trabalho de troca de discos e operação da parte técnica dos equipamentos.

 

Por volta de 1955/56, aos 12 anos de idade, ingressa no rádio teatro da emissora que acabara de ser implantado. Na época, participou de novelas, programas humorísticos, e programas de auditório.

 

Teatro

 

Por volta do início dos anos de 1960, muda-se para São Paulo, para tentar o rádio, mas acaba não conseguindo. Depois de trabalhar em diversos ramos, ingressou na produção de figurino do musical, Boa Noite, Betina (1962), no Teatro Record, da Consolação. Na ocasião, Procópio Ferreira e Otelo Zeloni, que faziam parte da peça, precisavam de um camareiro, e Silvio se lançou, na tentativa de se aproximar de uma chance artística que tanto procurava.

 

Silvio Matos (1959)


Com o fim do espetáculo, Silvio soube que Procópio estava fazendo testes para figurantes para sua próxima peça, e Silvio pediu pessoalmente à Procópio que fizera o teste com ele. Silvio passou no teste, e estreara em Junho de 1962, na peça Nina (1962), no Teatro Belas Artes, em Belo Horizonte.

 

Nos anos seguintes, também atuou em A Família do Antunes (1964), e Deus Lhe Pague (1964). Ficou três temporadas na companhia, de 1962 até 1964, viajando pelo Brasil, entre Minas Gerais e Rio Grande do Sul, encenando peças nas cidades do interior. Ao seu lado, estava o elenco, Procópio Ferreira, Aliomar de Matos, Carlos Fernandes, e Cléo Navarro. Foi na companhia que começou a namorar com Aliomar de Matos, casando-se com ele, pouco tempo depois.

 

Com o fim das temporadas com a companhia, Silvio e Aliomar mudam-se para o Rio de Janeiro, cidade aonde Aliomar residia, afastam-se do teatro, e dedicam-se à dublagem. Isso foi por volta de 1964/65.

 

Nos anos de 1970, atua com publicidade, e atuava de vez em quando em teatro infantil, mas foi só retornar de fato aos palcos no final da década de 2000, quando já residia no Rio de Janeiro.

 

Entre as peças que atuou no Rio, estão, Festa de Família (2009), ao lado de Carolina Chalita, Felipe Cabral, Bruce Gomlevsky, Luiza Maldonado, e outros, no Teatro Poeirinha.

 

Pela Companhia Teatro de Arte Dramática, as peças, Minha Sogra é da Polícia (2009), ao lado de Márcia di Milla, Evandro Miúdo, Bruno Araújo, Michele Capri, Roberta Chaves, Daniela Livre, Julio Targueta, na Lona de Jacarepaguá, e Boca de Ouro (2009), ao lado de Márcia di Mila, Diogo Pivari, e Júlio Targueta, no Teatro Princesa Isabel, e Madame Satã (2009), ao lado de Rhudson Lewkian, Silvio Matos, Bruno Araujo, Vera Monteiro, Evandro Miúdo, Diogo Pivari, Marcia di Mila, Michele Capri, Evando Moreira, Rodrigo da Rocha, Ary Rodrigues e grande elenco, no Teatro SESI.

 

Também pela companhia, esteve em O Burguês Fidalgo da Mangueira (2010), ao lado de Ana Hays, Vera Monteiro, Ary Rodrigues, e outros, no Teatro Gonzaguinha, e Teatro Princesa Isabel, O Pelicano (2011), ao lado de Vera Monteiro, Kim Kamberlly, Leonardo Arena, e outros, no Teatro Municipal Gonzaguinha, e As Aventuras de Pinóquio (2012), ao lado de Adriano Soares, Carolina Persichini, Bruna Meldau, Leonardo Arena, Ana Hayss, Fernanda Nizzato, e Roberto de Oliveira, no Teatro Maria Clara.

 

Guilherme Leme, Vera Holtz, Tarcísio Meira, Silvio Matos, e Marcos Caruso (2016)


Além da peça, O Camareiro (2016), ao lado de Tarcísio Meira, Kiko Mascarenhas, Lara Córdula, Karen Coelho, Licurgo Spinola, e Analu Prestes, no SESC Ginásio.
 

Linx Filmes

 

Nos anos de 1970, ingressou na produtora Lynx Filmes, como técnico de som, montando e editando filmes publicitários para a empresa. A Lynx foi conhecida como a maior produtora de filmes comerciais da América do Sul na ocasião.

 

Silvio Matos (Década de 1970)


Dentro da empresa também começa a atuar como publicitário. Mesmo com toda essa atividade, não deixa de atuar na dublagem, na TV, e no cinema.

 

TVC

 

Nos anos de 1980, muda-se para a produtora TVC, que contava com aparelhos e métodos sofisticados para a época de atuar no ramo. Na produtora, foi responsável por peças publicitárias famosas, como do MC Donalds, quando o mesmo chega ao Brasil. Também foi responsável por trabalhos técnicos em filmes, tendo alguns desses filmes sido premiados em festivais, como de Cannes e de Nova York.

 

City Films

 

Em 1985, é convidado pela City Films, para dirigir uma série de documentários turísticos da empresa aérea Varig. Por conta disso, viajava para vários destinos da América Latina, América do Norte e Europa, ficando entre 15 à 20 dias nesses destinos filmando as cenas a serem editadas, retornava ao Brasil para editá-las, e partia para Nova York para fazer a pós-produção dos documentários.

 

A City Films era deJean Pierre Manzon, filho do grande documentarista Jean Manzon. Apesar dos longos trabalhos na produtora, ainda continuava atuando na TVC.

 

O2 Filmes

 

Louco Por Carros (1996)


Isso ocorreu até 1994, quando ingressou na produtora O2, e foi trabalhar com Fernando Meirelles, também como editor/montador. Além disso, também atuou em diversos comerciais, como a campanha Brasileiro é Louco Por Carros (1996), dirigido por Fernando Meirelles, no qual interpretava um motorista. O comerciou chegou a ser premiado em festivais em Cannes e Nova York.

 

Em 1999, deixa São Paulo com a esposa, e resolve apenas viver do trabalho de ator e de sua aposentadoria.

 

TV Bandeirantes

 

Na década de 1970, atuava na TV Bandeirantes, junto com sua esposa Aliomar de Matos.

 

Na ocasião, atuou no programa infantil, Carrossel (1972), interpretando a bruxinha Dinda. No programa também atuaram Orlando Viggiani (Palhacinho), Claudete Troiano (Celeste), e outros.

 

O programa, entre outros, dava prêmios a crianças que descobrissem o que o personagem Ganso desenhava.

 

TV Cultura

 

Nos anos de 1990, foi contratado como editor, e atuou nas séries Mundo da Lua (1991), e Castelo Rá-Tim-Bum (1994).

 

Rede Record


Silvio Matos (2008)


Como ator, retorna à TV em 2006, quando participa da novela Bicho do Mato (2007), atuando depois em Chamas da Vida (2008), na Rede Record.

 

Rede Globo

 

Já na Rede Globo, ingressa no mesmo ano que retorna ao teatro, e atua nas novelas, A Favorita (2009), Caras & Bocas (2009), Viver a Vida (2009), Cama de Gato (2009), e Malhação (2010).

 

Em séries, atua em Força-Tarefa (2009), e Macho Man (2011). E em minisséries, atua em Som & Fúria (2009).

 

Rede Record

 

De volta a Record, atua na novela, Rebelde (2011).

 

Multishow

 

Na TV a cabo, atua na série produzida para o Multishow, O Fantástico Mundo de Gregório (2012), produzida pela Midgal Filmes.

 

GNT

 

No ano seguinte, atua na série, As Canalhas (2013), pela Midgal Filmes, para o canal GNT.

 

Rede Globo

 

De volta a Globo, atua na série, Louco Por Elas (2013).

 

Netflix

 

A Toca (2013)


No mesmo ano, atua na série, A Toca (2013), produzida pelo canal Parafernalha, e a primeira série brasileira da rede de stream, Netflix.

 

Rede Globo

 

Ainda no mesmo ano, atua nas novelas, Flor do Caribe (2013), e Em Família (2014), na Rede Globo.

 

Gloob

 

No ano seguinte, atua no humorístico, Buuu - Um Chamado Para a Aventura (2015), no canal à cabo Gloob.

 

Multishow

 

De volta ao Multishow, atua nas séries, Os Suburbanos (2016), e Procurando Casseta & Planeta (2016).

 

Rede Globo

 

No mesmo ano, atua nas novelas, Sol Nascente (2016), e Êta Mundo Bom! (2016), e no humorístico, Tá no Ar: a TV na TV (2017), na Rede Globo.

 

FOX Brasil

 

No canal FOX Brasil, atua na série, 1 Contra Todos (2017-20), produzida pela FIC e Conspiração Filmes, fazendo 1 participação em 2017, e outras em 2020.

 

Multishow

 

No mesmo ano, atua nas séries, TOC's de Dalila (2017), e Tô de Graça (2017), no Multishow.

 

Rede Globo

 

As novelas, Novo Mundo (2017), e Orgulho e Paixão (2018), surgem logo em seguida, na Rede Globo.

 

Rede Record

 

De volta à Rede Record depois de muitos anos, atua na minissérie, Lia (2018).

 

HBO

 

No HBO, esteve na série, Magnífica 70 (2018).

 

Rede Globo

 

No mesmo ano, atua na novela, O Tempo Não Para (2018), na Globo.

 

TV Brasil

 

Na TV Brasil, atua na série, República do Peru (2019).

 

Comerciais de TV

 

Em comerciais de televisão, esteve presente desde os anos de 1970. Principalmente na década de 1990, foi mais atuante nesse segmento. Entre as empresas em que em comerciais, estão, 23 Intelig, Café Pilão, Nintendo, Telesp Celular, Som Livre, Posto Ipiranga, Jornal Folha, Tigre, Postos Ipiranga, e outras.
 

Cinema

 

Em cinema, participou dos filmes, Contos Eróticos (1977), Os Amantes da Chuva (1979).

 

Cartas da Mãe (2000), Não Por Acaso (2007), Teste de Elenco (2011), Getúlio (2014), Copa de Elite (2014), Entre Abelhas (2015), Tô Ryca! (2016), Um Tio Quase Perfeito (2017), Chocante (2017), Minha Vida em Marte (2018), Antes Que Eu Me Esqueça (2018), Bem-Aventurados (2019), e O Filho do Homem (2019).

 

Em curtas-metragens, esteve em Teste de Elenco (2011), com os atores de Anões em Chama, Entre Muros (2011), Uma, Duas Semanas (2012), O Passageiro (2013), Memórias da Maré (2015), Quando Parei de Me Preocupar com Canalhas (2015), e Nós (2016).

 

E em documentário para o cinema, participou de Por Que Não? (2016).

 

Redes Sociais

 

Nas redes sociais, iniciou em 2010, fazendo propaganda de seus trabalhos como ator. Nessa ocasião, surge o convite para fazer parte do elenco do canal Anões em Chama, que originaria o Porta dos Fundos em 2012.

 

Posteriormente, vai para o canal Parafernalha, convidado por Felipe Neto, líder do projeto na ocasião, e começa a fazer o quadro, Blog do Fernando (2011-14), interpretando um senhor que reclamava dos jovens dos dias atuais. Seu primeiro vídeo, em 3 dias, atingiu a marca de um milhão e trezentos mil visualizações, algo que para a época era muito. A partir daí, sua carreira artística começa a deslanchar.

 

Recomeçar (2019)


Com o fim do projeto, retorna à seu canal, agora trabalhando sozinho. E além de divulgar seus trabalhos artísticos, também começa a criar esquetes sobre jovens, comportamento, poesia e política, como também quadros, como Os Gêmeos (2018).

 

Por conta de sua notabilidade na rede, é convidado para atuar em vários filmes e séries de humor, atuando em canais como Multishow, HBO, GNT, FOX, e outros.

 

Nomes Iguais

 

Existiu um padre, conhecido como monsenhor Silvio Matos, que era vigário na Igreja de São Francisco, na Sé, em São Paulo.

 

Nos anos de 1990 e 2000, existiu um publicitário e diretor de empresas, chamado Silvio Matos, que inclusive, foi sócio do empresário e apresentador, Roberto Justus, por volta de 2005, no Grupo Newcomm.

 

Vida Pessoal

 

Por volta de final dos anos de 1950, e início dos anos de 1960, Silvio foi casado, e teve filhos.

 

Aliomar de Matos, Silvio Matos, e Roberto Salvador (2010)


Em 1962, ingressa na Companhia Procópio Gerreira, e conhece a atriz Aliomar de Matos, com quem trabalhou junto até 1964/65. Nesse período, começa a namorar Aliomar, casando-se com a mesma no final da temporada, e indo morar no Rio de Janeiro, e trabalhar com dublagem. Em 1967, retorna à São Paulo com Aliomar, para trabalhar com dublagem.

 

Em 1995, aposenta-se, mas continua trabalhando com produtor e ator. Em 1999, muda-se com a esposa para o Rio de Janeiro.

 

Dublagem

 

Silvio ingressa na dublagem por volta de 1964/65, na Herbert Richers, junto com sua esposa, Aliomar de Matos, quando mudava-se de São Paulo para o Rio de Janeiro com o final das apresentações teatrais pelo Brasil com a Companhia de Procópio Ferreira.

 

No estúdio, começa atuando como contra-regra. Em seguida, também começa a atuar como dublador. Na mesma época, também atua no estúdio Dublasom Guanabara.

 

Em 1967, após uma crise nos estúdios de dublagem do Rio, por conta dos estúdios paulistanos ficarem com a maior parte das produções, muda-se para São Paulo com a esposa, após a mesma receber o convite de Wolner Camargo para trabalhar na AIC.


Na ocasião, sua esposa vai trabalhar na AIC, e Silvio vai para a Íbis, segundo estúdio da empresa, ex-Ibrasom. Na época de sua mudança, vai morar no mesmo edifício da Íbis, localizado na Praça Marechal Deodoro, em São Paulo. Os estúdios eram no topo do prédio, e Silvio mais Aliomar moravam no 5º andar.

 

Silvio coordenava a parte técnica da Íbis, além de também atuar como dublador no estúdio. Como técnico, tomava conta de toda a parte técnica, desde microfones, caixas de som e equipamentos, até efeitos sonoros e execução de trilhas sonoras para as produções.

 

Pouco tempo depois a Íbis fecha, e Silvio se transfere para a AIC. Na ocasião, havia um imóvel para alugar, encostado ao estúdio, e Silvio e Aliomar foram morar lá. Por conta disso, tinham facilidade de sempre atuar no estúdio.

 

Silvio atua na parte técnica no estúdio, mas sua função principal era a de dividir os filmes por loop, que eram as partes a serem dubladas.

 

Tio Arthur


Como dublador, começa a atuar em diversas séries no estúdio, como A Feiticeira (3ª, 4ª, 5ª, e 6ª Temporadas), O Túnel do Tempo, Perdidos no Espaço (3ª Temporada), Terra de Gigantes (1ª e 2ª Temporadas), Missão Impossível (1ª Temporada), como igualmente em desenhos animados. Por ter a veia cômica, que desenvolvera desde a época do rádio, tinha muita facilidade em mudar de voz.

 

Cincinnatus


Nessa época, surgem dois personagens para Silvio, Tio Arthur em A Feiticeira, e Cincinnatus em Daniel Boone. Ambos eram personagens caricatos, e Silvio deu vozes bastante distintas à ambos. Cincinnatus, Silvio dublou até por volta de 1971. Já Tio Arthur, dublou até por volta de 1973.

 

Em filmes, também teve algumas atuações, como Richard Boone em O Resgate de Bandoleiros, Michael Dunn em A Nau dos Insensatos, James Gleason em Inferno nos Trópicos, George Hayes "Gabby" em Terra dos Homens Maus, e outros.

 

Silvio permaneceu na década de 1970 na dublagem, porém, com o enorme trabalho de montador, editor e publicitário de comercias e documentários, se afasta da profissão.

 

Se afasta do meio publicitário em 1999, e vai morar no Rio de Janeiro com a esposa. No Rio, acaba seguindo carreira no teatro, televisão e YouTube, atuando mais fortemente de 2007 em diante.

 
Trabalhos:

 

Filmes

 

- Arrioch (Ric Roman) em Escravos da Babilônia

- Lloyd Williamson (Ewan Roberts) em A Noite do Demônio

- Marinheiro Merlin Queffle (Wally Cox) em O Caso Bedford

- Pillery Gow (J.M. Kerrigan) em O Pirata dos Sete Mares

- Karl Gloken (Michael Dunn) em A Nau dos Insensatos

- Harry McAfee (Paul Lynde) em Adeus, Amor

- Frank Usher (Richard Boone) em O Resgate de Bandoleiros

- Pop Mathews (James Gleason) em Inferno nos Trópicos

- Charley O’Leary (Wallace Ford) em Um Certo Capitão Lockhart

- Coyote Kid (George Hayes "Gabby") em Terra dos Homens Maus

- Sargento Watson (Ronald Fraser) em O Voo da Fênix

- Nanico Benesch (Michael Dunn) em Os Impiedosos

- Leva (Mickey Shaughnessy) em A Um Passo da Eternidade

- Benter (Leo McKern) em O Rato Que Ruge

 

Séries

 
- Tio Arthur (Paul Lynde) e Sr. MacElroy (Arte Julian) em A Feiticeira (3ª à 8ª Temporada)
- Cincinnatus (Dal McKennon) de Daniel Boone
- Mickey Moore O'Shaunessy / Patrick Moore O'Shauness (Walter Burke) em Viagem Ao Fundo do Mar

 

Fontes: Dublanet, Acervo Pessoal, Universo AIC, Silvio Matos, TV Brasil, Anões em Chama, Parafernalha, IMDB, Botequim Cultural, Todo Teatro Carioca, Veja Rio, Marcelo Almeida, Revista Styllus, História no Rádo, Tec Dica, Bewitched Wiki.

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