Arquivo de Som:
Pernalonga
em Looney Tunes / Padre Manfredo em A Sucessora (1978)
Biografia:
Cahuê Filho foi um dublador Carioca.
Início
Tomaz Cahuê Llopi nasceu em 21 de Abril de 1911, na cidade do Rio de
Janeiro.
Quando jovem, chegou a
estudar Química Industrial. Um tempo depois, trabalhou por um tempo
como professor particular, ensinando línguas. Era fluente em inglês, francês,
espanhol e catalão. Também trabalhou como desenhista.
Teatro
Seu ingresso no teatro se
deu em 1938, sendo aluno do Curso Prático de Teatro, do Serviço Nacional de Teatro,
que estava renovando seu quadro de intérpretes. O curso contava com a
professora Lucilia Peres, o ator e ensaiador Octávio Rangel, a
maestra Grizelda Lazaro, e a bailarina Heros Volusia. Foi desse
curso que saiu, por exemplo, o ator Paulo Porto, entre tantos
outros.
Romeu e Julieta
(1938)
Logo em seguinte,
ingressou no Teatro do Estudante / Casa do Estudante do Brasil,
fazendo as peças: Romeu e Julieta (1938), e Romanescos (1939), ao
lado de Sonia Oiticica, e Paulo Porto, entre outras.
Um tempo depois,
ingressou na Companhia Luiz Iglezias, nas peças: Feia (1940), ao
lado de Sonia Oiticica, Heloísa Helena, Eva Todor, e outros, e O
Troféu (1940).
Sua primeira grande
companhia, foi a Companhia Eva Todor, atuando na peça:
Chuvas de Verão (1941), ao lado Afonso Stuart, Manuel Pêra, Iracema
de Alencar, e outros. Na companhia, atuou ao lado de atores como
Sonia Oiticica, Belmira de Almeida, Modesto de Souza, Ribeiro
Fortes, Danilo Ramirez, entre outros.
Em seguida, ingressou na Companhia Procópio
Ferreira, atuando nas peças: Um Noivo do Outro Mundo (1941), O Burro (1942), de Joracy
Camargo, O Amigo da Paz (1942), Bilú-Bilú (1942), O Cura da Aldeia
(1942), e O Pão Duro (1942). Na Companhia, atuou ao lado de Restier
Junior, Carlos Duval, Procópio Ferreira, Francisco Moreno, Norma de
Andrade, Alma Flora, entre outros.
Em final de 1942,
ingressa na Companhia Palmerim Silva, atuando nas peças: O V de
Vitória (1942), e Maria Cachucha
(1942), de Joracy Camargo.
Posteriormente atuou na peça: Obcessão (1943), de Mário
Lago e José Wanderley, ao lado dos artistas da Rádio Nacional,
Rodolfo Mayer, Floriano Faissal, Brandão Filho, Henriqueta Brieba e
Ligia Sarmento, no clube do Grajaú T.C..
Cahuê Filho (1944)
Retorna um tempo depois a
Companhia Procópio Ferreira, aonde atua na peça: Zeca Diabo (1944).
Um tempo depois,
participou do Festival Artístico de
Paulo Ferraz e Pachoal Américo, um importante festival realizado na
época, atuando na peça: Os Dois Nenés (1946), ao lado de
Procópio Ferreira, Lígia Sarmento, Rodolfo Mayer, Henriqueta Brieba,
Floriano Faisal, Brandão Filho, e grande elenco.
Depois de 10 anos sem ser
contratado por uma companhia, por conta de seu extenso trabalho na
rádio, Cahuê ingressa na Companhia Grace Moema, atuando nas peças:
Não Te Condeno (1954-55), Deus Lhe Pague (1954-55), de Joracy Camargo,
e Um Negócio Com América (1955). Na companhia, atuou ao
lado de Déa Selva, Older Cazarré, Marilú Dantas, Francisco Dantas,
Cora Costa, e Joyce de Oliveira.
Cahuê como Judas
(1956)
Na mesma época, ingressa na Companhia Nacionalistas,
ao lado de vários colegas da Rádio Nacional, estreando na peça: A
Belezinha do Papai (1954), ao lado de Castro Viana, Isis de Oliveira, Henrique
Brieba, e Milton Rangel.
No ano seguinte, esteve na peça: A Dama do Camarote (1955), ao lado de
Castro Viana, Henriqueta Brieba, Domício Costa, e Milton Rangel, junto
com um espetáculo na sede do Clube do Flamengo.
E por fim, esteve na peça: A Força do Perdão (1956),
de Castro Viana, que foi a versão teatral de Paixão
de Cristo, ao lado de Domício
Costa, Álvaro Aguiar, Roberto Faissal, Isis de Oliveira, Cahuê
Filho, Milton Rangel, e grande elenco, no Teatro Glória. A Força do Perdão foi
apresentava novamente em Abril de 1957, em Belo Horizonte. A peça
foi apresentada em outros anos, mas já sem a participação de Cahuê.
Em seguida, foi
contratado pela Companhia Nicette Bruno -
Paulo Goulart, aonde atuou na peça: Os Amantes (1957)
Depois de novamente ter
ficado 10 anos longe dos palcos, Cahuê retorna, e atua em diversas
peças, como: A Gata Borralheira
(1967), O Versátil Mr. Sloane (1967), ao lado de Iolanda Cardoso, Deus Lhe Pague
(1967), de Joracy Camargo, com André Villon, e Luiz Carlos Moraes, e O
Mágico de Oz (1967).
Em 1971, se torna
vice-presidente da ATA, Associação do Teatro Amador.
Rádio Mayrink Veiga
Começou a carreira no
rádio também em 1938, no programa Casé (1938), na Rádio Mayrink
Veiga.
Rádio Nacional
Em 1939, ingressa na
Rádio Nacional.
No mesmo ano, atua no
programa Dona Júlia e Sua Obra (1939), cujo objetivo era divulgar a
obra da escritora Júlia Lopes de Almeida, entre outros.
Por conta de sua intensa
atuação no Teatro, se afasta ainda em 1939 da Rádio Nacional, sendo
contratado novamente pela emissora em 1943.
Na época, esteve presente
no programa Hollywood (1943), apresentado pelo próprio, aonde falava
sobre notícias, boatos e estórias do cinema, ao lado de Mariza
Martins.
Cahuê
Filho (1944)
Também atuou em algumas
novelas, como: Diário de Janine
(1944), Ressurreição (1944), Mestiça (1944), Conquista do Sertão
(1944), Um Raio de Luz (1944), entre outros.
Rádio Guanabara
Em 1945, tem uma breve
passagem pela Rádio Guanabara, sendo adaptador de peças, para o
programa Teatro Eucalol. Entre as peças, estão:
O Desastre (1945), O Retrato de Dorian Grey (1945), e Guilherme Tell
(1945).
Rádio Nacional
Alguns meses depois,
ainda em 1945, retorna a Rádio Nacional, e dessa vez ficando por
longo tempo na emissora. Cahuê fez parte do elenco fixo da rádio por
30 anos.
Cahuê era muito versátil na
voz, por isso atuava em diversas produções na emissora. De dramas, a
comédias. De crianças, pretos velhos, a personagens sérios.
Cahuê Filho (1946)
Nas rádio novelas, esteve
em: Fascinação
(1945), Egoísmo (1945), Perseguido (1945), Pedacinho do Céu (1945),
Três Homens Maus (1946), A Vida Brigou Comigo (1946), fazendo a voz
de um preto velho, A Filha Adotiva (1946), Princesinha (1946), Feche
a Porta do Destino (1947), A Grinalda de Rosas (1947), Caminho do
Fim (1948), A Noite do Passado (1948), A Vida Não é Um
Romance (1951), Laços de Sangue (1953), A Dama de Negro (1953), O
Mestre do Silêncio (1954), Tudo Por Um Amor (1954), Uma Sombra Entre
Os Dois (1954), A Filha de
Israel (1955), Grilhões Partidos (1955), A Sombra Daquele
Erro (1956), Sombras Que Voltam (1956), Do Mundo Nada Se Leva
(1958), Srta. Rosalina (1960), entre outras.
Cahuê participou do
programa de auditório de audições, Hora do Pato na década de 1940 e
1950, interpretando o pato na hora que era eliminado um concorrente.
O personagem foi copiado de programas norte americanos, que criaram
o pato em alusão ao Pato Donald. Muitos programas de audições
posteriormente, inclusive de televisão, usaram um som de pato
estrilando quando algum concorrente era eliminados, todos inspirados
no pato do programa da Rádio Nacional.
Cahuê Filho (1946)
O programa Hora do Pato
surgiu em 1942, apresentado por Heber do Bôscoli. Na ocasião Cahuê
ainda não havia retornado ao rádio, então por isso não sabemos se os
primeiros ruídos de pato eram feitos por Cahuê, ou se eram usados do
original americano. O que sabemos é que Cahuê atuou no programa nas
décadas de 1940, e 1950. O programa posteriormente se tornou um
quadro no programa Caixa de Perguntas, de Almirante, que foi o
primeiro programa de auditório do rádio, criado em 1936 na emissora.
Houve outros apresentadores da Hora do Pato, como Jorge Cury, e
Aurélio de Andrade.
Participou também do
programa Festival de Gaitas (1955-56), como animador e produtor. Na
década de 1960, o programa mudou o nome para Festival Hering de
Gaitas e Acordeões, e foi apresentado por Bob Nelson
Foi o Aristides no
programa Dom Camelo e Seu Grande Mundo (1955).
Em 1969, a emissora
transmitia aos domingos o programa Domingo Nacional, aonde eram
apresentadas atrações diversificadas. Cahuê fazia a parte sobre
Teatro, falando sobre o meio e as peças em cartaz, entre outros, ao
lado de outros colegas que falavam sobre outros temas, como cinema,
música, crônica, entre outros. Além disso, Cahuê também era
assistente do programa.
Cahuê Filho e
Henriqueta Brieba (1957)
Também participou de
programa humorístico na emissora, como:
Rapsódias de Risos (1947), Divertimentos Brankiol (1955-56),
Marlene, Meu Bem! (1955-56), Bom Bom (1957), no quadro A Quinota
Comenta, ao lado de Henriqueta Brieba, entre outros.
Cahuê também era escrito.
Escreveu a novela: Castigo (1947); e estórias para a série: Homem
Pássaro (1945), como o episódio Uma Aventura Subterrânea (1946);
entre outros.
Cahuê Filho (1953)
Em 1950, é contratado
pela Canadian Broadcasting Corporation, dona da Rádio Canadá, para
atuar em sua emissora como colaborador, trazendo talentos brasileiros
para Montreal. Retorna ao Brasil em 1951, mas é novamente chamado
para a emissora em 1952. Na época, o rádio brasileiro era mais
avançado do que o canadense, e até que o norte-americano, e por isso
a emissora o chamou, para trazer um pouco do que conhecia da
profissão para a emissora. Cahuê fica na emissora até por volta de
1954, quando retorna para o Brasil, e para
a Rádio Nacional.
Um fato curioso
envolvendo o Canadá, aconteceu em 1953. Cahuê estava de férias, e
resolveu visitar o Brasil. Como ia demorar para um navio partir de
Montreal para o Brasil (meio de transporte que era comum na época),
Cahuê embarcou em um navio-tanque, e para isso entrou no mesmo como
marinheiro. No final, além de vir de graça, ainda ganhou por seus
serviços.
Caricatura de Cahuê
Filho (1957)
Esteve em muitos
programas teatrais no rádio, como no Teatro de Mistério
Philco, na peça: A Arma do Crime (1957), aonde fazia a narração; no Grande Teatro de Milus,
nas peças: O
Inspetor (1955), Monsieur Lambartier (1955), em muitas peças do: Revista Walita
(1955); no Grande Teatro, na peça: O Delator
(1958); entre outros.
Também participou do
programa: Teatro de Mistério, escritos por Hélio do Soveral, interpretando o japonês Minoru.
Em séries, teve muitas
participações, como na série Jerônimo, o Herói do Sertão, aonde fez
o seu personagem mais conhecido, o fiel amigo de Jerônimo, o Moleque
Saci. Atuou no programa de 1954 à 1968.
Esteve na série Presídio de
Mulheres (1955-57), em episódios, como: Quando Surgiu a Madrugada
(1956), Quando Surgiu a Madrugada (1957), e outros, fazendo o
personagem Tomaz. Também esteve na série: As Aventuras de Sinbad
(1960); e na série: As Aventuras do Anjo, episódios como A Lua Negra
(1956); entre outros.
Na emissora, também atuou
como diretor de programas, como:
Clube Juvenil Toddy (1955), Tapete Mágico (1955), Consultório
Sentimental (1955), entre outros.
Cahuê também fez parte da diretoria da
emissora, tendo exercido o cargo em 1965, ao lado de outros colegas da rádio.
Permaneceu na Rádio Nacional
até 1978, quando se afasta apenas para se dedicar a TV.
Rádio MEC
Por volta de 1972, fez
parte do projeto Minerva, do Ministério da Educação e Cultura, ao
lado de João Loredo, Elza Martins, Orlando Prado, e outros, dando
ensino a distância.
TV Rio
Uma de suas primeiras aparições na televisão foi nos Grandes Teatros
da TV Rio.
Entre as peças lá exibidas, participou, entre outras,
das exibidas pelo Grande Teatro Orniex, como: A Pérola (1958), Do Mundo Nada Se Leva
(1958), Sombrio Amanhecer (1958), entre outros. Todas com direção de
Floriano Faissal, e elenco da Rádio Nacional.
Também participou de
outras peças, como:
A Sereia Louca (1959), ao lado de Daisy Lucidi, Domingos Martins,
Álvaro Aguiar e grande elenco; entre outras.
TV Educativa
Foi chamado por Jacy
Campos em 1973, para atuar em programas da TV Educadora, que na
época era apenas uma produtora de programas para a TV.
Na emissora, entre
outros, atuou na novela: João da Silva
(1973), ao lado de Nelson Xavier, Zezé Macedo, Oswaldo Louzada, e
outros. A novela foi exibida entre 1973-74, pela Rede Globo.
Com a inauguração da
produtora como canal de TV em 1975, a novela e outros programas que Cahuê participou, foram exibidos na emissora.
TV Globo
Maria, Maria
Por volta de 1975,
ingressa na Rede Globo, aonde atua nas novelas: Bravo! (1975), Maria, Maria
(1978), Gina (1978), A
Sucessora (1978), Cabocla (1979), e Olhai Os Lírios do Campo (1980).
Cinema
O Rei do Barulho (1973)
No Cinema, atuou nos filmes: Obrigado, Doutor (1948), Estou Aí
(1949), O Homem Que Passa (1949), Milagre de Amor (1951), Coração
Sem Rumo (1955), e
O Rei do Baralho (1973).
Discos
Também atuou em discos,
como: História do Brasil - Vol
II (1960), ao lado de outros atores da Rádio Nacional, e Alberto Santos Dumont
Centenário 1873-1973 (1973), ao lado de Arthur Costa Filho, Carmen Dolores,
Carlos Leão, Carlos Marques, Célia de Castro, Daisy Lúcidi, Geraldo
Avellar, Neuza Tavares, e Wilton Franco.
Ilusionismo
Cahuê também era
ilusionista, fazendo parte do Circuito Brasileiro de Ilusionismo. Se
apresentou muitas vezes apresentando números de ilusionismo, mágica e
prestidigitação. Em 1957 a TV Rio, em cadeia com a Rádio Nacional,
convidou para participar do programa Big-Show-Windsor, Cahuê,
que na época era assistente do mágico Bressane.
na década de 1950, foi
presidente do Círculo Brasileiro de Ilusionismo, e diretor de uma
revista especializada no tema. Foi reeleito presidente outras vezes,
como em 1964.
Em 17 de Setembro de
1957, participou do concurso para eleger o maior ilusionista do
Brasil, realizado no auditório da Associação Atlética do Branco do
Brasil. Participaram ilusionistas, hipnotizadores,
prestidigitadores, entre outros. Cahuê acabou ficando em último
lugar.
Artes Plásticas
Em 1954, as pinturas de
Cahuê, e de outros rádioatores foi exposta na Primeira Exposição dos
Pintores do Rádio, na ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Na
amostra, também haviam exposições de outros trabalhos artísticos dos
rádioatores, como esculturas, por exemplo. Houve uma segunda
exposição do gênero, chamada II Salão do Rádio, com apoio da ABR
(Associação Brasileira de Rádio), na
Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, em 1956. As duas exposições
foram organizadas pela revista Radiolândia.
Concurso
Em 1966, fez parte da
comissão que organizou o I Festival de Rádio, Televisão e Disco,
realizado pela Associação Brasileira de Rádio, em Teresópolis.
Homenagem
Em 1977, a escola de
samba Unidos de São Carlos, fez uma homenagem aos 40 anos da Radio
Nacional, com o samba enredo Alô! Alô! Brasil, Quarenta Anos de
Rádio Nacional, aonde, entre outros citava o nome de Cahuê Filho. A
letra foi de autoria de Dominguinhos do Estácio.
Vida Pessoal
Cahuê era filho de Thomas
Cahuê, e Asuncion Llopi Cahuê. Cahuê era o primeiro de 4 filhos do
casal Cahuê. Seus irmãos eram Assunção Cahuê Jorge, Eduardo Cahuê, e
Rafael Cahuê. Eduardo também foi conhecido, ele trabalhou em final dos anos de 1940, início
dos anos de 1950 no jornal A Noite. Thomas Cahuê faleceu em 26 de Setembro de 1950,
e Assuncion Llopi faleceu em 31 de Julho de 1951
Cahuê foi morar na Casa
dos Artistas em Fevereiro de 1982, após ter deixado a casa de sua
irmã, que era idosa, e tinha problemas de saúde. Nessa mesma época, já
estava quase cego das duas vistas, deficiência essa atribuída a ele
pelas luzes dos estúdios de rádio e televisão, mas dizia não se
arrepender da carreira artística que trilhou. Nos últimos anos de
vida já estava completamente, sendo o seu último sonho de vida
voltar a enxergar.
Dublagem
Pernalonga
Na dublagem, ingressou
por volta de 1963, convidado para dublar o Coelho Pernalonga na
CineCastro. Foi uma das vozes mais marcantes do coelho, tendo sido a
base do falsete que mais tarde Mário Monjardim faria pro personagem,
e o marcaria nacionalmente.
Encontramos uma
informação de que Cahuê também teria dublado o Pato Donald por volta
de 1965 para a TV, mas não conseguimos confirmação da veracidade
dessa informação.
Cahuê também passou por outros estúdios de dublagem, como a TV
Cinesom.
Em Fevereiro de 1982, se aposentou e foi morar no
Retiro dos Artistas (Casa dos Artistas).
Falecimento
Faleceu em 14 de Agosto
de 1984, no Hospital Cardoso Rodrigues em Cascadura, após uma crise
renal. Foi enterrado no mesmo dia, as 14h no Cemitério do Caju.
Trabalhos:
Séries
- Bingo (Daws Butler)
(voz) em Banana Splits
Desenhos
- Pernalonga (primeira voz) em Looney Tunes (CineCastro)
- Professor Aéreo em Corrida Maluca
Fontes: Revista do Rádio,
Todo Teatro Carioca, Lojinha dos Discos, A Noite: Supplemento,
Diário da Noite, A Noite, A Scena Muda, Jornal das Moças, Diário
Carioca, Tribuna da Imprensa, ABI, Jornal do Comércio, Jornal do
Brasil, Última Hora, Memória Globo, Jornal do Commercio, Correio da
Manhã, Cinemetro, Diário de Notícias, Histórias do Frazão, Êgon
Bonfim, IMDB, Maycon Vinicius.