quarta-feira, 20 de março de 2019

Matérias - Versão Brasileira CineCastro


Enviado em 15/03/2011
 
Iniciada em 1959 no Rio de Janeiro, a CineCastro foi um dos primeiros estúdio de dublagem no Brasil, na época de sua fundação existia apenas 2 estúdios de dublagem no Rio, os estúdios de cinema da CineLab em São Cristóvão, e a Riosom no Centro do Rio.

 

A CineCastro inicialmente iria ser fundada pela montadora de filmes, roteirista, cineasta e diretora Carla Civelli (que trabalhou anteriormente na ZIV com Carlos De La Riva, responsável pela ZIV), porém por ser estrangeira, teve problemas em ter uma empresa em seu nome. Foi aí que com a ajuda do produtor de cinema Aloísio Leite Garcia, que fundou a empresa em seu nome, que Carla conseguiu criar a empresa. Provavelmente entrou como sócia de Aloísio, mas não expunha isso, já que era estrangeira e podia ter problemas judiciais por conta disso, problemas esses que Carla sofreu quando tentou criar a empresa em seu nome, sofrendo ameaças da Herbert Richers, que sabia dessa questão.

 

Na casa, Carla foi diretora artística e diretora de dublagem. Logo após a criação da empresa, foi contratado o técnico de som do cinema nacional Alberto Elias, assim começando a história da CineCastro.

 

Carla Civelli nos anos de 1950

 

Situada no bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro, na rua Jardim Botânico, Numero 178, a CineCastro inicialmente começou a trabalhar para o cinema nacional, e chegaram até a produzir alguns filmes como Ladrão em Noite de Chuva em 1960 e Pluft, o Fantasminha em 1965.

 

Profissionais na Área Técnica da CineCastro (1972)

 

Em Junho de 1960, contrataram para a empresa o mixador Spyros Saliveros, que trabalhava na TV Continental e também no cinema nacional, assim dividindo os trabalhos sonoros entre ele e Elias, já que a casa começava a ter uma demanda maior de produções para a televisão.

 

A CineCastro prestou serviços a televisões como TV Tupi, TV Excelsior, TV Rio, TV Continental, TV Record, entre outras.

 

Seu elenco de dublagem principal veio da Radio Nacional, com destaques para Luiz Manoel, Carlos Marques, Domício Costa, Paulo Pereira, Neuza Tavares, muita gente do cinema também como Milton Luís, Paulo Pinheiro, do teatro como Mauricio Barroso, Cecília Meireles, e até atores e atrizes famosos de novelas como Natalia Timberg, Theresa Amayo, Jardel Filho, Mara Di Carlo, entre outros. Muitos desses atores em dublagem já haviam começado nas empresas citadas acima, que antecederam a CineCastro, e já tinham uma certa prática com a profissão, e na casa foram ensinando os outros recém chegados, e aperfeiçoando outras praticas, e passando a arte para frente, inclusive muitos dubladores dizem que a casa foi a base e a escola da dublagem nos anos de 1960 no Rio de Janeiro, sendo um centro de formação, na prática, da dublagem como um todo.

 

A primeira série a ser dublada na empresa foi Charlie Chan, com Cláudio Corrêa dublando o protagonista da série Charlie Chan, interpretado por Warner Oland, e Adriano Reys dublando o filho numero 1 de Charlie, Lee Chan, interpretado por Keye Luke. 

 

Slogan original da empresa impresso em uma abertura de série

Grafia correta como CineCastro, tudo junto e maiúsculo no Cine e no Castro

 

Na época de origem da empresa, ainda não eram usadas as narrações dos nomes das empresas, talvez para não ofuscar o brilho das produções originais, e assim usavam o slogan da empresa após a apresentação ou encerramento da série ou filme, pratica essa iniciada com a Riosom e passada para as demais. 

 

Por volta de 1961/62, talvez pelo advento da lei criada pelo presidente em exercício na época Jânio Quadros de que a dublagem teria de ser obrigatória para a TV, eles começaram a narrar o nome da empresa, e assim começou a aparecer os narradores fixos das empresas.

 

Murilo Neri

 

Na CineCastro muitos narradores passaram pela empresa, entre eles por volta de meados dos anos de 1960 esteve Murilo Neri, que narrou algum tempo na empresa.

 

Ary de Toledo

 

Alem dele tivemos Maurício Barroso, Carlos Leão, Milton Rangel, Ary de Toledo, Domício Costa, entre outros. Alguns trabalhos narrados por eles estão Os Intocáveis por Murilo Nery, A Princesa e o Cavaleiro por Domício Costa, os desenhos dos Looney Tunes por Ary de Toledo, I Love Lucy por Milton Rangel, entre outros.

 

 

Sendo a CineCastro formada por atores de rádio, TV, cinema e teatro, também teve momento de perda desses profissionais, praticamente só os atores de rádio continuaram, já que a profissão de rádioator foi decaindo, e muitos não queriam e não tinham perfil para TV, cinema e teatro, podemos dizer que essa fase ocorreu com todas as empresas de dublagem da época. Outro fator que marca a CineCastro é por volta de 1966, quando há uma crise na AIC em São Paulo, e vários profissionais gabaritados da empresa vêem para o Rio de Janeiro trabalhar em dublagem, e alguns acabam vindo trabalhar na CineCastro, o que é o caso em especial de Ary de Toledo.

 

Celso Vasconcellos, Magno Marino, e ao fundo Ary de Toledo na CineCastro (1972)

 

Ary foi trabalhar na TV Cinesom, empresa gerenciada por ex-dubladores paulistas, mas acabou conhecendo a CineCastro, e lá viram seu grande potencial interpretativo, narrativo e artístico, se tornando um dos grandes dubladores da empresa, um dos principais diretores de dublagem e o narrador oficial da empresa por alguns anos. Sua capacidade vocal era incrível, e sua mudança de voz era algo fantástico. Entre seus personagens estão o gato Bacamate em Bacamate e Chumbinho ainda na AIC, Pernalonga na CineCastro, alem de diversas outras participações em desenhos fazendo vilões.

 

Outros 2 profissionais marcantes da empresa foram Carlos Marques e Domício Costa. Oriundos do rádio, e com um tremendo talento interpretativo, dublaram praticamente nos 16 anos de existência da empresa, sempre com uma constância enorme de participações.

 

Carlos Marques anos de 1990, e Domício Costa anos de 1950

 

Carlos era um talento só, dublava muitos desenhos, entre eles foi a primeira voz de Patolino e Gaguinho, um verdadeiro Mel Blanc do Brasil. Também fez o medroso Alexander Cabot III em Josie e As Gatinhas, o desastrado e manipulado Nylon em A Princesa e o Cavaleiro, entre muitos outros. Domício Costa, sempre muito especializado em vilões desde os tempos de Dick Vigarista dublado na TV Cinesom. Na Cinecastro fez personagens como Popeye; antes da dublagem da Herbert Richers; Mightor em O Poderoso Mightor, Satã em A Princesa e o Cavaleiro, alem de séries como Ito em Ultraman, O Ancião em Kung Fu - A Lenda Continua, entre muitos outros. Foi narrador substituindo Ary de Toledo, tendo sido o último narrador da empresa.

 

 

Neide Pavani nos anos de 1960, e Antonieta Matos e Glória Ladany nos anos de 1970

 

Neide Pavani foi uma das dubladoras mais atuantes na empresa no final dos anos de 1960 em diante. Com uma voz um pouco fanha e bem entonada, sempre era chamada para dublar em desenhos. Teve muitas participações nas dublagens dos Looney Tunes, foi uma das vozes do Patinho Duque em Tom e Jerry, foi Diana Ross em Jackson Five, além de ter sido também muito atuante em filmes. Já Antonieta foi a revelação, não só da CineCastro mais na dublagem nos anos de 1960 como um todo, alem de ter sido a primeira dubladora a começar criança, com apenas 8 anos de idade. Na CineCastro marcou como Michael Jackson no desenho Jackson Five, a inteligente Valéria em Josie e As Gatinhas e a princesa Safire em A Princesa e o Cavaleiro. Glória Ladany já era mais ampla nas escalações, ia de garotos à senhoras, de moças bravas à mães de família, e marcou entre outras como Carolyn Muir em Nós e o Fantasma, Alexandra em Josie e As Gatinhas e a primeira voz do Super Dínamo.

 

Por volta de começo dos anos de 1970 a empresa se transfere para a Rua da Passagem em Botafogo.

 

Com o final da TV Cinesom por volta de 1971, muitos profissionais começaram a migrar para a CineCastro, como Emerson Camargo e Henrique Ogalla. Nessa época interessou a Carla abrir uma filial em São Paulo, para ampliar seus trabalhos no ramo, também pegando os excelentes profissionais paulistas. Para isso pediu para Carla Civelli se encarregar disso, à qual chamou o excelente Emerson Camargo para abrir uma filial da empresa em São Paulo, o qual o fez abrindo-a na Rua Sta. Cecília no bairro da Santa Cecília no centro de São Paulo, no segundo andar de um edifício. Com Emerson foi seu pai Wolner Camargo e sua irmã Cristina Camargo que haviam ido para o Rio no final dos anos de 1960.

 

Emerson Camargo nos anos de 1960

 

Lá Wolner e Emerson foram diretores de dublagem, mais pra frente também entrando Silvio Navas, que inclusive começou na profissão de diretor na CineCastro. Um tempo depois Carla Civelli, manda Henrique Ogalla, José Miziara e Neville George para serem diretores em São Paulo. Oriundos da AIC, Bruno Netto e Carlos Campanile também se tornam diretores na filiam paulista da CineCastro.

 

Alguns trabalhos de direção que podemos citar são Guerra, Sombra e Água Fresca por Neville George, Danger Man por Bruno Netto, Cannon por Wolner Camargo, Ama-Me Ou Esquece-Me por Carlos Campanile, Guzula por Henrique Ogalla e Silvio Navas, entre outros.

 

Após a implantação da sede paulista, a narração, tanto no Rio quanto em São Paulo se tornou a frase que mais marcou a empresa: Versão Brasileira CineCastro, Rio de Janeiro e São Paulo.

 

Em São Paulo a CineCastro teve dois narradores, Emerson Camargo e José Miziara já no final da filial paulista.

 

Uma curiosidade sobre o edifício aonde foi aberta a filial, é que no terceiro andar da empresa havia uma escola de Judô, e toda a vez que alguém caia no tatame, ou até pelos gritos nas lutas, o trabalho na CineCastro era interrompido e começava-se do início novamente. Depois a empresa se mudou para a Rua Araçatuba, na Lapa, também por decorrência do antigo estúdio ter problemas com a escola de Judô, mas também para estar estrategicamente próximo a AIC São Paulo.

 

Outra curiosidade que é bom também ser registrada, é o fato de que em 1972, Silvio Santos comprou alguns documentários americanos distribuídos pela Cbs Filmes chamado Fique Por Dentro, para passar em seu programa na TV Tupi, e os mesmos foram para a CineCastro de São Paulo, e Silvio optou por ele próprio para narrar os documentários na própria CineCastro, pela direção de Emerson Camargo, uma lembrança que Emerson cita com orgulho, de ter dirigido o maior comunicador de todos os tempos.

 

Algumas das poucas produções registradas que podemos salientar que foram dubladas na cede paulista estão as séries Guerra, Sombra e Água Fresca, Agente 86, Mod Squad, Cannon, os desenhos Fantasminha Legal, Fantomas - O Guerreiro da Justiça, entre outros.

 

a primeira temporada do Agente 86 foi dublada na CineCastro

  

Em 1973 sai Emerson Camargo da empresa e fica em seu lugar o dublador e diretor José Miziara que já trabalhava na empresa desempenhando essas funções, mas fica alguns meses, saindo para ir dirigir no Rio à mando de Carla Civelli e deixa em seu lugar Carlos Campanile, que também dirige na empresa, ficando mais alguns meses até o fechamento da cede paulista.

 

Outro fato curioso que acontecia em São Paulo, era que Carla Civelli mandava dubladores do Rio para fazer alguns trabalhos em São Paulo e retornarem em seguida para o Rio, como foi o caso de Carlos Marques, Domício Costa, Ary de Toledo, Luiz Manoel, Luiz Carlos de Moraes, e tantos outros.

 

Allan Lima escalou Cauê Filho em Pernalonga, e Mário Monjardim em Frangolino

 

No quesito direção de dublagem, alem dos já citados na cede de São Paulo, no Rio de Janeiro também houve excelentes diretores como Milton Rangel, os já citados Carla Civelli e Ary de Toledo, Allan Lima, José Miziara, Tito de Miglio, e muitos outros.

 

Alguns trabalhos de direção que conhecemos da cede do Rio são Allan Lima dirigindo os desenhos dos Looney Tunes e Merrie Melodies, depois foram dirigidos por Ary de Toledo. Infelizmente temos poucas informações nesse quesito.

 

Luiz Manoel e Henrique Ogalla nos anos de 1990

 

Outros 2 grandes profissionais da CineCastro do Rio de Janeiro foram: Luiz Manoel e Henrique Ogalla. Luís oriundo do rádio, era a voz perfeita para meninos e crianças, dublou praticamente tudo desse universo que veio para o Rio nos anos de 1960 nesse quesito. Com uma voz bem puxada e entonada, imortalizou na empresa personagens como Dorno em Os Herculóides, Tom em Moby Dick, a segunda voz de Chuck em Shazzan, e em séries entre outros fez a voz de Tommy Norden em Flipper. Já Henrique foi oriundo da TV em São Paulo e chegou na CineCastro no final dos anos de 1960. Lá fez entre outros uma das vozes do Gaguinho em Looney Tunes, Alan em Josie e As Gatinhas, Marlon em Jackson Five, Guzula no desenho de mesmo nome, entre outros.

 

As não menos importantes distribuidoras também fizeram história com fidelidade com a CineCastro e marcando nas narrações para os telespectadores, como Transglobal, Cbs, Waner Bros, Metro Goldwyn Mayer, United Artists, Cbs Filmes, entre outros.

 

Looney Tunes distribuído pela Warner Bros

 

A Transglobal distribuía principalmente desenhos japoneses, já a Warner Bros distribuía os desenhos do Looney Tunes e Merrie Melodies, a Cbs distribuía desenhos da Hanna Barbera e séries americanas, a Metro Goldwyn Mayer também distribuía séries americanas, a United Artists distribuía desenhos diversos, e a Cbs Filmes distribuía documentários.

 

Em 1973, Carla Civelli se retira da empresa e vai para a Televox, de Paulo Amaral. Alberto Elias também se retira da CineCastro e vai trabalhar na Rede Globo. Apenas Spyros Saliveros continua na mesma. Ainda no mesmo ano, Paulo Amaral compra a CineCastro, e em 1974 a batiza também de Televox. Apesar da empresa ter um novo dono, o estúdio não conseguiu sobreviver por conta da enorme concorrência, e fecha as portas em meados de 1975.

 

Em seus 16 anos de empresa a CineCastro marcou com seu profissionalismo e com a quantidade de profissionais que trouxe para a dublagem, também foi a única empresa, ao lado da Peri Filmes, que teve sede nos 2 pólos de dublagem: Rio e São Paulo. Pela empresa passaram os mais diversos diretores, e também as mais diversas séries, desenhos e filmes. Também foi a empresa pioneira em séries e desenhos japoneses. Tudo isso marcou e marca os fãs até hoje, sendo exibidos matérias da empresa até hoje, 36 anos depois de seu encerramento, mostrando o tão importante que foi, e o tão clássico que se tornou as produções passadas pela empresa.

 

Séries:

 

Vamos citar algumas das séries mais famosas que foram dubladas na CineCastro na lista abaixo:

 

O Regresso de Ultraman

Hideki Goh dublado por Ionei Silva

 

* Agente 86 (1ª Dublagem - 1ª Temporada)

* Ben, o Urso Amigo

* Cannon

* Ésper

* Flipper (1964)

* I Love Lucy (1ª Dublagem)

* Kung Fu (1972) (1ª Dublagem – 1ª Temporada e início da 2ª Temporada)

* Nós e o Fantasma

* Robô Gigante

* O Regresso de Ultraman

* Ultraman (1ª Dublagem)

* Ultraseven

* Vingadores do Espaço

* Anjos de Cara Suja

* O Texano

* Jogo Mortal (1970)

* Júlia (Final da 1ª Temporada Até o Final da Série)
* Guerra, Sombra e Água Fresca

* Mod Squad

* Lidsville

* Os Monroes

* Thunderbirds (1ª Dublagem)

* Vingadores do Espaço

* Jogo Mortal (1970)

* Peter Gunn

 

Desenhos:

 

Já nos desenhos talvez tenha sido a maior fama da CineCastro, o qual atravessaram as décadas sendo exibidos por várias emissoras:

 

A Princesa e o Cavaleiro

Safire dublada por Antônieta Matos

 

* Fantasminha Legal
* Fantomas - O Guerreiro da Justiça
* Josie e As Gatinhas
* Josie e as Gatinhas no Espaço
* Ligeirinho e Seus Amigos
* Moby Dick
* O Poderoso Mightor
* O Urso do Cabelo Duro
* Os Herculóides
* Pernalonga e Patolino
* Merrie Melodies
* Popeye (1ª Dublagem)
* Sawamu, O Demolidor
* Shazzan
* Speed Racer (1ª Dublagem)
* Tom e Jerry (alguns episódios dos anos 40 e 50)
* Os 3 Espaciais
* O 8° Homem
* Zoran, o Garoto do Espaço
* As Aventuras de Shadow Boy
* A Princesa e o Cavaleiro
* Super Dínamo
* A Porta (Longa-Metragem)
* Alakazam, o Mago (Longa-Metragem)

 

Filmes:

 

Em filmes a CineCastro também marcou, tento dublado grandes produções e grandes atores e atrizes:

 

A Mulher Absoluta com

Domício Costa como Spencer

Tracy, e Neide Pavani como

Katharine Hepburn

 

* A Bela e a Fera (1946)
* A Cidadela
* A Espiã de Calcinhas de Renda
* A Estirpe dos Malditos
* A Fazenda de Crow Haven
* A Mão Negra
* A Mosca da Cabeça Branca

* A Mulher Absoluta
* A Sombra de Um Gigante
* A Última Criança
* A Última Viagem
* Ama-Me Ou Esquece-Me
* Amor Feito de Ódio
* Amor na Tarde
* As Aventuras de Don Juan
* Assim Que Elas Gostam
* Contra Todas As Bandeiras
* Corações Solitários
* Crepúsculo Vermelho
* Decisão Amarga
* Deus É Meu Juiz
* Entre a Loura e a Ruiva
* Floresta Petrificada
* Fórmula Para Matar
* Heróis do Ar
* Morte no Gelo
* Muro de Trevas
* Namu a Baleia Assassina
* Não Me Mandem Flores
* O Avião Foguete X15
* O Belo Brummel
* O Cisne
* O Fantasma de Biquini
* O Filho Pródigo
* O Grande Pecador
* O Menino Invisível
* O Monstro da Cidade Submarina
* O Navio Condenado

* O Tesouro de Sierra Madre
* Os Criminosos Não Merecem Prêmio
* Os Irmãos Karamazov
* Por quem os Sinos Dobram
* Revolta
* Robour o Conquistador
* Saudade de Uma Pracinha
* Sementes da Violência
* Tempo de Massacre
* Terror na Praia
* Todos São Valentes
* Um Gênio Entrou Lá Em Casa
* Vida Privada
* Viuvinha Indomável

 

Galeria de Nomes:

 

Dubladores que passaram durante os 16 anos que a CineCastro funcionou. É evidente que não conseguiremos na lista abaixo passar 100% dos profissionais da voz que passaram pela empresa, mas os mais importantes e presentes com certeza farão parte desta lista:

 

Rio de Janeiro

 

Waldyr Sant'Anna

nos anos de 1990

 

Maria Helena Pader / Norma Blum / Neuza Tavares / Tânia Alves / Neide Pavani / Neida Rodrigues / Antonieta Matos / Ary de Toledo / Carlos Marques / Domício Costa / Isaac Bardavid / Roberto Maya / Waldyr Sant’anna / Cordélia Santos / Cauê Filho / Carlos Leão / Sônia de Moraes / Emerson Camargo / Paulo Pinheiro / Ronaldo Magalhães / Henrique Ogalla / Luiz Manoel / Rodney Gomes / Maralisi Tartarini / Castro Gonzaga / José Miziara / Darcy Pedrosa / Pietro Mário / Celso Vasconcellos / Paulo Pereira / André Filho / Francisco Milani / Milton Rangel / Ruth Schelske / Ênio Santos / Jomeri Pozzoli / Glória Ladany / Ângela Bonatti / Mara Di Carlo / Miriam Thereza / Milton Luís / Maurício Barroso / Guálter França / Luís Carlos de Moraes / Marisa Leite de Barros / Ionei Silva / Nelly Valverde / Bruno Netto / Hélio Porto / Magno Marino / Neville George / Ida Gomes / Paulo Gonçalves / Cláudio Cavalcanti / Nelly Amaral / Diana Morel / Marthus Mathias / Pádua Moreira / Elza Martins / Ribeiro Santos / Carmen Sheila / Lauro Fabiano / Natália Timberg / Theresa Amayo / Hugo Carvana / Maria Fernanda Meireles / Cecília Meireles / Jardel Filho / Mário Monjardim / Leonardo José / Tito de Míglio / Cláudio Corrêa de Castro / Adriano Reys / Leonel Abrantes / Sérgio Cardoso / Miéle / Herval Rossano / Nicete Bruno / Dorinha Duval / Daniel Filho

 

São Paulo

 

Silvio Navas

nos anos de

1980

 

Jorge Pires / Antônio Moreno / Cristina Camargo / Borges de Barros / Lucy Guimarães / Older Cazarré / Lucimara Parisi / Bruno Netto / Mário Jorge Montini / Ary de Toledo / Carlos Marques / Domício Costa / Henrique Ogalla / Luiz Manoel / Áurea Maria / José Miziara / Líbero Miguel / Leda Figueiró / Carlos Campanile / Líria Marçal / Marcos Miranda / Sandra Campos / Gilberto Baroli / Silvio Navas / Ionei Silva / Judy Teixeira / Helena Samara / Hélio Vaccari / Hélio Porto / Siomara Nagy / Luiz Carlos de Moraes / Wolner Camargo

 

Ps: Há nomes repetidos na lista de São Paulo, porque como foi dito no começo da matéria, Carla Civelli mandava alguns dubladores do Rio para São Paulo em algumas ocasiões para fazerem algumas dublagens e depois retornarem para o Rio.

 

Fontes: Bruno Netto, Silvio Navas, Emerson Camargo, Henrique Ogalla, Zinóvia Saliveros, Spyros Saliveros,  Rawlinson Furtado, Marco Antônio Silva Santos, Universo AIC, Carlos Campanile, Antonieta Matos, Patrícia Civelli.

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