Enviado em 25/12/2013
Faleceu na tarde de Terça-Feira (24), o ator, dublador e diretor de dublagem Valter Santos.
Valter Borges dos Santos nasceu no Rio de Janeiro. Ainda bem jovem fez um curso de teatro no Conservatório Nacional de Teatro, no Rio de Janeiro.
Atuou em várias peças de teatro, entre elas Hair e A Semana, pelo qual foi premiado pela Apca (Associação Paulista de Críticos de Artes).
Na televisão, Valter começou a carreira na Rede Globo, na novela Roque Santeiro em 1975. Após isso não parou mais.
No mesmo ano participa de seu primeiro filme, Deixa, Amorzinho... Deixa.
Em 1977 se fixou em São Paulo, e começou a trabalhar na TV Tupi, aonde fez a novela Um Sol Maior em 1977.
Na mesma época, também entra para a dublagem na BKS. Nesse período, até 1985, dubla diversos filmes, entre eles Irmão Cara-de-Pau, Falcões da Noite, Aeroporto 79 - O Concorde, entre muitos outros. Mas foi em um desenho animado que Valter ficou muito famoso na época: A Família Urso, fazendo o pai da família, Ursolão.
Entre os dubladores que fizeram a voz de Ursolão anteriormente, Valter foi a mais constante e marcante voz para o personagem. Também participou de 2 episódios de Picolino dublando o cachorro Smedley.
Ainda na TV Tupi, fez a novela O Direito de Nascer e João Brasileiro, o Bom Baiano em 1978 e Aritana em 1979.
Também em 1979 participa do filme de pornochanchada Mulheres do Cais.
Em 1980 foi dirigido por Henrique Martins na novela Cavalo Amarelo da Rede Bandeirantes. No ano seguinte fez na emissora a novela Rosa Baiana.
Em 1982 foi a vez de atuar na TV Cultura, na novela Pic-Nic Classe C, ao lado do colega de dublagem, Older Cazarré.
No SBT, também em 1982, participou da novela A Leoa. No mesmo ano participou na emissora de outra novela, Destino, ao lado de outro colega de dublagem, Eleu Salvador. A Ponte do Amor foi sua última novela em São Paulo, exibida em 1983.
Em 1985, foi convidado pela Rede Globo para participar da segunda versão de Roque Santeiro. Lá trabalhou ao lado de outro colega de dublagem, Walter Breda. No mesmo ano surgiu a minissérie, Grande Sertão Veredas, também na emissora.
Nessa altura, Valter havia se fixado novamente na Rede Globo. Em 1986, participou da primeira versão de Sinhá Moça, também na Rede Globo. Em 1987 participou da novela O Outro, e em 1988 veio a minissérie Abolição. Em 1989, participou da novela O Salvador da Pátria e da minissérie República.
Em 1990, foi para a TV Manchete, na qual participou da novela Pantanal.
Nesse meio tempo retorna a São Paulo, e volta a trabalhar com dublagem. Nessa época dubla um de seus mais famosos longas-metragens: Junior; fazendo a voz de Arnold Schwarzenegger.
Em 1994, volta a participar de uma novela da Manchete, dessa vez 74.5 - Uma Onda no Ar.
No mesmo ano retorna para São Paulo, e também para a dublagem, e é nessa época que surge um dos personagens mais marcantes que Valter dublou: Camus de Aquário, em Os Cavaleiros do Zodíaco, dublado na Gota Mágica.
Esse trabalhou rendeu muitas outras participações de Valter na produção, como no longa-metragem A Lenda dos Defensores de Atena em 1995, na redublagem de Os Cavaleiros do Zodíaco em 2003 na Álamo, na redublagem para DVD do longa-metragem A Lenda dos Defensores de Atena na Álamo, e da Saga de Hades em 2006 na DuBrasil.
Também fez na série o personagem Jamian de Corvo, em ambas as dublagens.
Nessa mesma época, surgiu outro personagem famoso para Valter: Dubao (no original Dorai), o pai de Chun-Li em Street Fighter II V, dublado na Marshmellow.
Em 1996 retorna à Rede Globo, na novela O Fim do Mundo. Ainda no Rio, participa da novela Mandacaru da Rede Manchete, em 1997.
No mesmo ano retorna a São Paulo e começa a participa do Telecurso 2000 na TV Cultura, interpretando o professor Silva, ensinando sobre engenharia.
Marcas da Paixão marca seu retorno à dramaturgia paulista, na Rede Record em 2000.
No ano seguinte, participa da novela do SBT, Amor e Ódio, ao lado de outra colega com quem trabalhou na dublagem, Maximira Figueiredo.
Nessa época já havia retornado a dublagem paulista, e começa a atuar como diretor de dublagem na empresa Marshmellow.
2006 marca sua volta a televisão, na minissérie da Rede Record, Cidadão Brasileiro.
No ano seguinte retorna ao Rio, e participa da minissérie Amazônia - De Galvez a Chico Mendes, na Rede Globo.
Em 2009 participa do filme O Menino da Porteira, depois de anos sem fazer cinema.
No mesmo ano participa de outra minissérie da Rede Globo, chamada Força-Tarefa.
Em 2010 começa a dirigir na Marshmellow séries para o National Geographic, além de eventualmente narrar em séries do mesmo.
Em 2012 participa de mais uma minissérie da Rede Globo, O Brado Retumbante.
No mesmo ano, Valter Santos participa ao lado de vários colegas dubladores, entre eles Antônio Moreno, Gessy Fonseca, Arlete Montenegro, Jorge Barcellos, Fábio Tomasini, Luiz Antônio Lobue, Orlando Viggiani, Carlos Silveira, Carlos Campanile, Gilberto Baroli, Marli Bortoletto, Luiz Carlos de Moraes, Ulisses Bezerra, entre outros, da rádio novela Memórias de Um Suicida, de autoria de Camilo Castelo Branco e Léon Denis, e psicografado pela falecida médium Yvonne do Amaral Pereira.
Em 24 de Dezembro de 2013, Valter Santos sofreu um ataque cardíaco fulminante, o levando a morte, o que foi uma surpresa para amigos e fãs, pois estava em completa atividade.
Valter também era poeta por hobbie, adorava escrever poemas para amigos, além de escrevê-los em redes sociais.
Valter também cuidava de um blog chamado Valter Borges dos Santos http://valterbs2.blogspot.com.br
Valter Borges dos Santos nasceu no Rio de Janeiro. Ainda bem jovem fez um curso de teatro no Conservatório Nacional de Teatro, no Rio de Janeiro.
Atuou em várias peças de teatro, entre elas Hair e A Semana, pelo qual foi premiado pela Apca (Associação Paulista de Críticos de Artes).
Na televisão, Valter começou a carreira na Rede Globo, na novela Roque Santeiro em 1975. Após isso não parou mais.
Valter Santos em Roque Santeiro
Em 1977 se fixou em São Paulo, e começou a trabalhar na TV Tupi, aonde fez a novela Um Sol Maior em 1977.
Na mesma época, também entra para a dublagem na BKS. Nesse período, até 1985, dubla diversos filmes, entre eles Irmão Cara-de-Pau, Falcões da Noite, Aeroporto 79 - O Concorde, entre muitos outros. Mas foi em um desenho animado que Valter ficou muito famoso na época: A Família Urso, fazendo o pai da família, Ursolão.
Ainda na TV Tupi, fez a novela O Direito de Nascer e João Brasileiro, o Bom Baiano em 1978 e Aritana em 1979.
Também em 1979 participa do filme de pornochanchada Mulheres do Cais.
Em 1980 foi dirigido por Henrique Martins na novela Cavalo Amarelo da Rede Bandeirantes. No ano seguinte fez na emissora a novela Rosa Baiana.
Em 1982 foi a vez de atuar na TV Cultura, na novela Pic-Nic Classe C, ao lado do colega de dublagem, Older Cazarré.
No SBT, também em 1982, participou da novela A Leoa. No mesmo ano participou na emissora de outra novela, Destino, ao lado de outro colega de dublagem, Eleu Salvador. A Ponte do Amor foi sua última novela em São Paulo, exibida em 1983.
Em 1985, foi convidado pela Rede Globo para participar da segunda versão de Roque Santeiro. Lá trabalhou ao lado de outro colega de dublagem, Walter Breda. No mesmo ano surgiu a minissérie, Grande Sertão Veredas, também na emissora.
Nessa altura, Valter havia se fixado novamente na Rede Globo. Em 1986, participou da primeira versão de Sinhá Moça, também na Rede Globo. Em 1987 participou da novela O Outro, e em 1988 veio a minissérie Abolição. Em 1989, participou da novela O Salvador da Pátria e da minissérie República.
Em 1990, foi para a TV Manchete, na qual participou da novela Pantanal.
Nesse meio tempo retorna a São Paulo, e volta a trabalhar com dublagem. Nessa época dubla um de seus mais famosos longas-metragens: Junior; fazendo a voz de Arnold Schwarzenegger.
Arnold Schwarzenegger e Danny DeVito
No mesmo ano retorna para São Paulo, e também para a dublagem, e é nessa época que surge um dos personagens mais marcantes que Valter dublou: Camus de Aquário, em Os Cavaleiros do Zodíaco, dublado na Gota Mágica.
Camus de Aquário
Também fez na série o personagem Jamian de Corvo, em ambas as dublagens.
Jamian de Corvo
Dubao
No mesmo ano retorna a São Paulo e começa a participa do Telecurso 2000 na TV Cultura, interpretando o professor Silva, ensinando sobre engenharia.
Marcas da Paixão marca seu retorno à dramaturgia paulista, na Rede Record em 2000.
No ano seguinte, participa da novela do SBT, Amor e Ódio, ao lado de outra colega com quem trabalhou na dublagem, Maximira Figueiredo.
Nessa época já havia retornado a dublagem paulista, e começa a atuar como diretor de dublagem na empresa Marshmellow.
2006 marca sua volta a televisão, na minissérie da Rede Record, Cidadão Brasileiro.
Valter Santos em Cidadão Brasileiro
Em 2009 participa do filme O Menino da Porteira, depois de anos sem fazer cinema.
Valter Santos em O Menino da Porteira
Em 2010 começa a dirigir na Marshmellow séries para o National Geographic, além de eventualmente narrar em séries do mesmo.
Em 2012 participa de mais uma minissérie da Rede Globo, O Brado Retumbante.
Valter Santos em O Brado Retumbante.
Dubladores nos bastidores da gravação da rádio novela
Valter também era poeta por hobbie, adorava escrever poemas para amigos, além de escrevê-los em redes sociais.
Valter também cuidava de um blog chamado Valter Borges dos Santos http://valterbs2.blogspot.com.br
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