Maurício Barroso

Arquivo de Som:

Sr. Pibi em O Urso do Cabelo Duro

Biografia:

 

Maurício Barroso foi um dublador carioca.
 

Maurício Cabral Barroso nasceu no ano 26 de Setembro de 1925, no Rio de Janeiro.

 

Teatro

 

Maurício Barroso começou a carreira na adolescência, no Teatro.

 

Uma de suas primeiras peças profissionais, foi no ano de 1945, no qual organizou um teatro fantoche ao lado de Suzana Rodrigues e Maria Antonieta Lex, levado no Instituto dos Arquitetos do Brasil, em São Paulo.

 

No ano seguinte, entrou no grupo teatral, Teatro de Fantoches, atuando na peça A Folhinha de Alface (1946), ao lado de Maria Antonieta Leite e Suzana Rodrigues, no Subsolo do Edifício Esther, no Centro de São Paulo.

 

No mesmo ano, ingressa no GTE, Grupo de Teatro Experimental de São Paulo. O grupo também era conhecido como Teatro do Estudante do Brasil. O grupo tinha como diretor, Pascoal Carlos Magno. A atuação e as peças do grupo era moderna para a época, o que alguns dizem ter sido inspiração até para artistas internacionais.

 

Helenita Queiroz Matoso, Marina Freire Franco, Gemma Barbetta, Maurício Barroso, elmiro Gonçalves, e Irene de Bojano (1946)

Entre as peças que atuou no grupo, estão, As Alegres Comadres de Windsor (1946), ao lado de Marina Freire, Rui Mesquita, Paulo Mendonça, e outros, Pif-Paf (1946-47), ao lado de Irene de Bojano, Paulo Mendonça, Haroldo Gregori, Carlos Falbo, Gema Barbeta, Marina Freire, e Helenita Queiroz, no Teatro Boa Vista e posteriormente no Teatro Muncipal, e O Bar do Crepúsculo (1947), ao lado de Carlos Vergueiro, Helenita Queiroz, Rui Mesquita, Abílio Pereira de Almeida, Sergio Junqueira, Haroldo Gregori, e outros, ambas no Teatro Boa Vista.

 

Maurício Barroso (1949)

Em 1948, o GTE foi comprado pela casa teatral, TBC, Teatro Brasileiro de Comédia, localizada no bairro da Boa Vista, em São Paulo, e batizado com o mesmo nome do local. Maurício e outros atores do GTE, também fizeram parte desse projeto.

 

Cacilda Becker e Maurício Barroso (1949)

Entre as peças que atuou na companhia, estão O Baile dos Ladrões (1948), Os Estudantes (1948), Esquina Perigosa (1948), Ingenuidade (1948-49), Pif-Paf (1949), Nick Bar... Álcool, Brinquedos, Ambições (1949), Arsênico e Alfazema (1949), Ele (1949), O Mentiroso (1949).

 

Maurício Barroso (1951)

Os Filhos de Eduardo (1950), A Ronda dos Malandros (1950), O Cavaleiro da Lua (1950), O Anjo de Pedra (1950), Paiol Velho (1951), Seis Personagens à Procura de Um Autor (1951), Arsênico e Alfazema (1951), Ralé (1951), A Dama das Camélias (1951-52), também no Teatro Municipal de São Paulo.

 

Paulo Autran, Maurício Barroso, e Tônia Carrero (1953)

Relações Internacionais (1952), Para Onde a Terra Cresce (1952), O Mentiroso (1952), Inimigos Íntimos (1952), Ami-Ami (1952), Antígonas (1952), Vá Com Deus (1952-53).

 

Maurício Barroso, Ziembinsky, e Paulo Autran (1953)

Relações Internacionais (1953), Divorciemo-nos, Meu Senhor / Divórcio Para Três (1953), Na Terra Como no Céu (1953), La Petite Hutte / Uma Certa Cabana (1953-54), também no Teatro Leopoldo Fróes, Mortos Sem Sepultura (1954), todas no TBC, em São Paulo, e Pega Fogo (1954), no Teatro Ginástico, no Rio de Janeiro.

 

Entre final de 1954, início de 1955, chegou a ficar alguns meses afastado da companhia para cuidar de um negócio próprio, mas logo volta ao meio artístico, e ao TBC.

 

Maurício Barroso e Magarida Rey (1955)

Em 1955, muda-se para o Rio de Janeiro, e atua em peças pela companhia no Teatro Ginástico, como Paiol Velho (1955), Uma Certa Cabana (1955), Profundo Mar Azul (1955), Santa Marta Fabril S.A. (1955), e O Sedutor (1955-56). As mesmas peças também atuou no TBC, em São Paulo.

 

Cacilda Becker e Maurício Barroso (1952)

atuou na companhia ao lado de Cacilda Becker, Nídia Lícia, Sérgio Cardoso, Tônia Carrero, Paulo Autran, Nathalia Timberg, Ziembinski, Sérgio Cardoso, Waldemar Wey, Ruy Afonso, Carlos Vergueiro, Elizabeth Henreid, Celia Biar, Pedro Petersen, entre muitos outros.

 

Após sair da Companhia, processou a mesma, por ter achado inadequado ter sido demitido sem justificava depois de trabalhar por 8 anos na mesma.

 

Enquanto ainda estava no TBC, atuou na peça, Poeira de Estrelas (1955), realizada pela Associação Brasileira de Teatro. O Diferencial da mesma, é que ela reunira todos os grandes atores, atrizes e donos de companhias teatrais do Rio e de São Paulo. Algo nunca visto até o momento na história do teatro brasileiro.

 

Estiveram na peça Aimée, Alda Garrido, Adolfo Celi, Ambrósio Fregolente, Armando Couto, Beatriz Veiga, Conchita de Moraes, Delorges Caminho, Dercy Gonçalves, Dary Reis, Eva Todor, Heloisa Helena, Henriette Morineau, Graça Mello, Iracema de Alencar, Jaime Costa, Laura Suarez, Mara Rúbia, Maria Della Costa, Maria Fernanda, Maria Sampaio, Odilon Azevedo, Oscarito, Paulo Autran, Renata Fronzi, Rodolfo Mayer, Sérgio Brito, Sérgio Cardoso, Silveira Sampaio, Tônia Carrero, Ziembinsky, Dulcina de Moraes, Elísio Albuquerque, entre outros, no Teatro Municipal no Rio de Janeiro.

 

No ano seguinte, esteve nas peças, O Espantalho (1956), pelo Teatro Nacional de Arte.

 

Maurício Barroso e Nora Lima (1951)

E, Lição de Botânica (1956), ao lado de Eva Wilma, Luiza Barreto Leite, e Vera Nunes, no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro.

 

De volta à São Paulo em 1956, é convidado para atuar na peça A Hora da Fantasia (1957), por Fernando de Barros, na Companhia Popular de Comédia, mas acaba deixando os ensaios para ir para a Rádio Eldorado.

 

Posteriormente, atua nas companhias, Teatro dos Novos Comediantes, de Jayme Barcelos e Maria Fernanda, nas peças O Carteiro do Rei (1958), ao lado de Maria Fernanda, Sonia Greys, e Paulo Correa, e Virgem Provisória (1958), ao lado de Maria Fernanda, Jayme Barcelos, Enio Gonçalves, Floramy Pinheiro, e Armando Bogus, ambas no Teatro São Paulo, em São Paulo.

 

Companhia Dália Palma, na peça, A Folha de Parreira (1959), ao lado de Dália Palma, Rubens de Falco, Célia Biar, Dina Lisboa, Maria Helena Dias, Carlos Vergueiro, e Maria Dilná, no Teatro Cultura Artística da própria Dália, em São Paulo.

 

Sérgio Albertini, Maurício Barroso, Irene de Bojano, Walter Negrão, Célia Biar, Marina Freire, e Sérgio Marques (1960)

E nas peças, A Ilha Nua (1960), ao lado de Célia Biar, Irene de Bojano, Marina Freire, Sérgio Marques, Valter Negrão e Sérgio Albertini, no Teatro Maria Della Costa, Em São Paulo.

 

O Anjo de Pedra (1960), com Nathália Timberg, e Leonardo Villar, no TBC, no Rio de Janeiro.

 

E, Quarto de Despejo (1961), pela companhia Teatro da Cidade, ao lado de Nídia Lícia, e Célia Biar, no Teatro Bela Vista, em São Paulo.

 

Em 1962, muda-se para o Rio de Janeiro, para atuar em TV, Cinema e Teatro.

 

Maria Helena Dias, Rosita Tomás Lopes, Silvia Barroso, Érico Freitas, Napoleão Moniz Freire, e Maurício Barroso (1962)

Na ocasião, atua nas peças, Desde Os Tempos de Eva (1963), com o Teatro de Câmara, ao lado de Rosita Tomas Lopes, Napoleão Moniz Freire, Silvia Barroso, Maria Helena Dias, e Érico de Freitas no palco Meia-Noite, no Hotel Copacabana Pálace, no Rio de Janeiro.

 

Maurício Barroso, Aracy Balabanian, e Cleyde Iáconis (1964)

E, Os Ossos do Barão (1964), de Jorge Andrade, ao lado de Aracy Balabanian, Cleyde Yaconis, Lélia Abramo, Diná Lisboa, Carmen Silva, entre outros, no TBC, no Rio de Janeiro.

 

Entre os anos de 1965 e 1967, teve um hiato de sua carreira no Teatro, Cinema e TV.

 

Retorna ao teatro no ano seguinte, e atua nas peças, Ralé (1968), com a Companhia Dramática de Teatro Novo, ao lado de Joaquim Motta, Diana Antonaz, Ida Gauss, Fernando Bezerra, Ivan Setta, entre outros, no Teatro República, no Rio de Janeiro.

 

E, Pepsi - Adultério Adulterado (1969), ao lado de Teresa Amayo, Arthur Costa Filho, Paulo Araújo, e Sônia Maria, no Teatro Santa Rosa, no Rio de Janeiro.

 

No ano seguinte, participa de um recital adaptado por Maria Fernanda, de sua mãe Cecília Meirelles, chamado Romanceiro da Inconfidência (1970), em Ouro Preto, Minas Gerais. Nereu Teixeira e Antero de Oliveira também participam do espetáculo.

 

Cinema

Alem do teatro, Maurício também fez cinema. Fez os filmes Sinhá Moça (1953), Uma Pulga na Balança (1953), O Preço da Vitória (1959), Os Raptores (1961), Pobre Príncipe Encantado (1961), Tempo de Violência (1961), e Os Amores de Um Cafona (1971).

 

TV Paulista

 

Maurício Barroso e Cacilda Becker (1951)

Na TV, esteve na TV Paulista em 1953, atuando em peças do programa Teatro Cacilda Becker, atriz que Maurício contracenava no Teatro. Entre as peças, temos, Relações Internacionais (1953), Paiol Velho (1953), e Uma Pulga na Balança (1954).

 

Maurício se afasta da TV em 1954.

 

TV Tupi (SP)

 

Retorna à TV em 1956, na TV Tupi.

 

Na ocasião, atua em programas, como Grande Teatro Cássio Muniz, em peças como Profundo Mar Azul (1956), e Grande Teatro Tupi, em peças como Anjo de Pedra (1956).

 

TV Cultura

 

No ano seguinte, passa pela TV Cultura, atuando em peças, como A Muralha (1957).

 

TV Tupi (SP)

Retorna à TV Tupi em 1958, aonde atua na novela Sublime Obsessão (1958).

 

Flávio Lazetti, José Vedovato, Lurdinha Felix, Randal Juliano, Maria Dinah, e Maurício Barroso (1958)

Também volta a participar do programa, Grande Teatro Tupi, em peças como Leito Nupcial (1958), A Dama das Camélias (1958), e Euridice (1959).

 

TV Record

 

Em 1959, é a vez da TV Record, aonde, entre outros, participa do seriado do palhaço Arrelia, Era Uma Vez Um Palhaço (1959), escrito por Ivani Ribeiro, ao lado de Maria Dilnah, e Lourdinha Feliz.

 

TV Tupi (SP)

 

Maurício Barroso e Cacilda Becker (1951)

Retorna mais uma vez a TV Tupi, atuando no programa, Grande Teatro Tupi. No programa, entre outros, atuou na peça, A Ilha Nua (1960), que foi censurada na emissora, e foi representada no teatro com o mesmo elenco.

 

Na emissora, também atuou na novela Maria Antonieta (1961).

 

TV Cultura

 

De volta à TV Cultura, esteve na peça, A Muralha (1961), de Diná Silveira, ao lado de Rubens de Falco, Dina Lisboa, e outros.

 

TV Excelsior (SP)

 

Cécile Devile, Maurício Barroso, Álvaro Moya, e Irene de Bojano (1961)

No mesmo ano, começa a trabalhar na TV Excelsior. Na ocasião, foi o mestre de cerimônias da cantora francesa, Cécile Devile, em apresentações na emissora.

No ano seguinte, faz algumas participações no programa de Procópio Ferreira, Alegria 62 (1962).

TV Rio

Em 1962, parte para o Rio de Janeiro, e ingressa na TV Rio.

 

Na emissora, atuou como professor, no programa Tele-Escola (1962-64), uma espécie de tele-curso da época, ao lado de Paulo Autran, Margarida Rey, Allan Lima, Sérgio Viotti, Mara Di Carlo, e outros.

 

Rede Globo

 

Muitos anos afastado da televisão, retorna na Rede Globo, aonde faz as novelas, Espelho Mágico (1977), O Astro (1978), Brilhante (1981-82), e Elas Por Elas (1982). Um detalhe para a novela Espelho Mágico, aonde Maurício interpretou um diretor de dublagem.

 

Em especiais de TV, participou de Isto é Hollywood (1978), aonde narrava uma crônica sobre as cenas mais famosas de filmes americanos.

 

Em minisséries, atuou em Malu Mulher, nos episódios Bendito Fruto (1979), e O Silêncio de Deus (1979), e na minissérie, Amizade Colorida (1981).

 

Em séries, atuou em Caso Verdade, em episódios, como O Menino do Olho Azul (1982).

 

Música

 

Maurício também compôs o grupo musical, Os Jograis de São Paulo, que se consistia em um grupo de canto poético de criação na idade media.

 

O grupo começou em 23 de Maio de 1955, criado por Ruy Afonso, e era composto por Maurício Barroso, Ruy Afonso, Rubens de Falco, Armando Bogus, e o violinista Roberto Ribeiro.

 

Maurício viajou com o grupo pelo país inteiro, e também para o exterior, como Portugal, Angola e México.

 

Roberto Ribeiro, Nelson Duarte, Ruy Affonso, Maurício Barroso e Raul Cortez (Anos de 1960)

Entre as apresentações que participaram, está Ritmos e Cores (1957), ao lado de Inezita Barroso, no Teatro Maria Della Costa. Com a peça, rodaram em Agosto e Setembro do mesmo ano, o interior paulista. No meio disso, em Julho, estrearam a peça Recital Português (1957).

 

Em Outubro, estrearam na peça Histórias do Brasil (1957), que foi levada a Portugal no mesmo mês. A turnê na Europa durou até Fevereiro de 1958. Na ocasião, chegou a inspirar a criação de um grupo semelhante em Lisboa, chamado Cortinas. Histórias de Portugal (1958), foi levado ao palco no ano corrente.

 

No ano seguinte, estiveram em Meridiano da Saudade (1959), com Raul Cortez substituindo Armando Bogus, e Rosa dos Ventos (1959), com o grupo intacto novamente.

 

Em 1960, fizeram outra excursão para Portugal, se estendendo também para a áfrica portuguesa, e cidades espanholas.

 

Entre os recordes do grupo, está a realização de 500 espetáculos em um único ano.

 

No grupo, esteve ao lado de Armando Bogus, Felipe Wagner, Ruy Afonso, Ítalo Rossi, Rubens de Falco, Roberto Ribeiro (violinista), Nelson Duarte, Nilson Condé, Gustavo Pinheiro, Wolney de Assis, Raul Cortez, entre outros

 

Posteriormente, Maurício deixa o grupo, entrando Nelson Duarte e Fulvio Sérgio, e permanecendo Ruy Afonso e Rubens de Falco.

 

O grupo original se reuniu novamente em 1978, em um espetáculo com direção de Nilton Travesso no Teatro Paiol, em São Paulo.

 

Rádio Eldorado (SP)

 

Ingressou na Rádio Eldorado em 1 de Junho de 1957, a convite de Carlos Vergueiro, com quem trabalhou em 1947 no Teatro Experimental. Na ocasião, estava ensaiando uma peça pela Companhia Popular de Comédia, mas a deixou para atuar na emissora.

 

Compositor

 

Além de cantor, também era compositor. Compôs ao lado de Roberto Ribeiro a música Bem, Bem, Bem (1959), para o LP de Leni Eversong.

 

No ano seguinte, também em parceria com Roberto Ribeiro, fez o samba Natureza Morta (1960), para o LP do cantor Agostinho dos Santos.

 

Eu Ando Precisando Encontrar Você (1970), foi em parceria com Carlos Colla.

 

Poesia

 

Maurício também escrevia e declamava poesias. Declamou principalmente no teatro. Escrevendo, entre outros, criou o texto A Bomba (1961), lido por Carlos Drummond de Andrade na TV Rio. Dizem que na época, Carlos cobrou um preço altíssimo para lê-lo, se tornando um dos artistas mais caros da época.

 

Em 1970, participa do III Torneio Nacional de Poesia Falada (1970), e se torna um dos 20 finalistas, ao lado de nomes consagrados, como Paulo Gracindo, Ítalo Rossi, Maria Fernanda, Ida Gomes, Rubens de Falco, Paulo Padilha, seu amigo Ruy Afonso, Maria Pompeu, Gracindo Júnior, Sérgio Cardoso, entre outros. A final foi transmitida em uma cadeia de Rádio e TV do país.

 

Curiosidades

 

Inezita Barroso (1957)

Em 13 de Janeiro de 1957, saiu em comboio de carro junto com Inezita Barroso até Belém do Pará. O objetivo dessa excursão era recolher material para o novo filme que Inezita ia estrear, com a também participação de Maurício. Retornam em Fevereiro do ano corrente.

 

Nomes Iguais

 

Nos anos de 1970, existia um compositor carioca chamado Maurício Barroso Neto.

 

Vida Pessoal

 

O irmão de Maurício, o advogado Adolfo Barroso, casa-se com Inezita Barroso em 1949, adotando depois seu sobrenome de casa para a carreira artística. Maurício se torna muito amigo de Inezita.

Maurício se casou nos anos de 1950 com a atriz Silvia Barroso, com quem trabalhava no teatro.

 

Posteriormente se casou com Gladys Barroso, com quem viveu até o fim da vida. Maurício nunca teve filhos.
 

Dublagem

 
Na dublagem, começou por volta de 1962 na CineCastro. Nos anos de 1970, além da CineCastro, também esteve na Tecnisom, Herbert Richers, e Peri Filmes. Nos anos de 1980, esteve apenas na Herbert Richers.

 

Cary Grant

Entre seus trabalhos, temos os atores Cary Grant em Canção Inesquecível, e Interlúdio, Gregory Peck em Miragem, e O Grande Pecador, David Niven em A Volta ao Mundo em 80 Dias, e Os Canhões de Navarone, Dean Martin em Aeroporto (1ª Dublagem), e Essa Loira Vale Um Milhão, e Patrick O'Neal em Carta ao Kremlin, e Esposas em Conflito.

 

Além disso, foi a voz dos atores Ray Milland em A Invasão das Rãs, Peter Sellers em Caiu Uma Moça na Minha Sopa, Anthony Quayle em O Ouro de Mackenna, Michael Caine em O Homem Que Queria Ser Rei, Robert Ryan em Os Profissionais, Rex Harrison em A Cidadela, Gene Kelly em Dançando nas Nuvens, Glenn Ford em A Irmandade do Sino, Tony Curtis em Trapézio, Jack Palance em Um Homem Difícil de Matar, Alec Guinness em A Ponte do Rio Kwai, e Albert Salmi em A Fuga do Planeta dos Macacos.

 

Richard Anderson

Em séries, foi a voz de Richard Anderson em A Mulher Biônica (1976), e a segunda voz em O Homem de 6 Milhões de Dólares, Boomer em Galáctica - Astronave de Combate, e Arashi em Ultraman (1ª Dublagem).

 

Sr. Pibi e Botch

Em desenhos, foi a primeira voz de Chefe Q.Q em O Esquilo Sem Grilo, Homem Vapor em Galaxy Trio, Sr. Pibi em O Urso do Cabelo Duro, segunda voz do Xerife Tiro Certo em A Polícia Desmontada, Samurai em Super Amigos (1977), entre outros.
 

Entre 1980/81, muda-se para Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Até por volta de 1983, ia ao Rio de Janeiro trabalhar em TV, teatro e dublagem. Após isso, se aposentou da carreira artística.

Veio a falecer em 17 de Janeiro de 2002, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, aonde residia, aos 76 anos de idade, vítima de complicações de um enfisema pulmonar.
 
Trabalhos:

 

Filmes

 

- Cary Grant em A Vênus Loura, Anáguas a Bordo, Canção Inesquecível, Carícias de Luxo, Indiscreta, e Interlúdio

- Gregory Peck em Agonia de Amor / O Caso Paradine, Miragem, O Grande Pecador, e O Homem do Terno Cinzento

- David Niven em A Volta ao Mundo em 80 Dias, Cassino Royale (1967), e Os Canhões de Navarone

- Dean Martin em Aeroporto (1ª Dublagem), e Essa Loira Vale Um Milhão

- Patrick O'Neal em Carta ao Kremlin, e Esposas em Conflito
- Jason Crockett (Ray Milland) em A Invasão das Rãs

- Robert Danvers (Peter Sellers) em Caiu Uma Moça na Minha Sopa

- Velho Inglês (Anthony Quayle) em O Ouro de Mackenna

- Peachy Carnahan (Michael Caine) em O Homem Que Queria Ser Rei

- Hans Ehrengard (Robert Ryan) em Os Profissionais

- Dr. Lawford (Rex Harrison) em A Cidadela

- Ted Riley (Gene Kelly) em Dançando nas Nuvens

- Professor Andrew Patterson "Andy" (Glenn Ford) em A Irmandade do Sino

- Tino Orsini (Tony Curtis) em Trapézio

- Chet Rollins (Jack Palance) em Um Homem Difícil de Matar

- Coronel Nicholson (Alec Guinness) em A Ponte do Rio Kwai

- E-1 (Albert Salmi) em A Fuga do Planeta dos Macacos

- James Pepper (Ben Johnson) em Chisum

- Tenente Lamar (Hugh O'Brian) em Sangue Por Sangue

- Tenente Ditrich (Barry Kelley) em O Segredo das Jóias
- Brad (Massimo Righi) em O Dólar Furado
- Charlie Blanchard (Ed McMahon) em Adivinhe Quem Vem Para Roubar
- Detetive Lebel (Michael Lonsdale) em O Dia do Chacal
- Juiz (John Le Mesurier) A Vigésima Quinta Hora
- Klaus Wenzer (Derek Jacobi) em O Dossiê de Odessa
- Maynard Boyle (John Vernon) em O Homem Que Burlou a Máfia
- Major Safir (James Donald) em A Sombra de Um Gigante
- Sr. Chisholm (Paul Harvey) em Floresta Petrificada
- Príncipe Moutamin (Douglas Wilmer) em El Cid (2ª Dublagem)
- Papa Ancião (John Gielgud) em As Sandálias do Pescador
- Boris (Mario Colli) em Bogatai - O Bárbaro Mongol

 

Séries

 

- Richard Anderson em A Mulher Biônica (1976), e segunda voz em O Homem de 6 Milhões de Dólares
- Boomer (Herb Jefferson Jr) em Galáctica - Astronave de Combate

- Hymie (Richard Gautier) em Agente 86 (1ª Dublagem)

- Arashi (Sandayuu Dokumamushi) em Ultraman (1ª Dublagem)

 

Desenhos

 

- Chefe Q.Q (primeira voz) em O Esquilo Sem Grilo
- Homem Vapor em Galaxy Trio
- Sr. Pibi em O Urso do Cabelo Duro
- Xerife Tiro Certo (segunda voz) em A Polícia Desmontada
- Joca, e Grande Fonduem em Os Ho-Ho-Límpicos

- Capitão em A Festa do Monstro Maluco (Longa-Metragem)

- Imperador Ming, o Impiedoso em Flash Gordon (1979)

- Samurai em Super Amigos (1977)

- Superman em Super Amigos (1981)

 

Fontes: Dublanet, Acervo Pessoal, O Cruzeiro, Revista do Rádio, Correio da Manhã, Jornal do Brasil, Teatropédia, Itaú Cultural, Jograis de São Paulo, Anais da Biblioteca Nacional, Jornal das Moças, Radiolândia, Correio Paulistano, Diário da Noite, Diário de Notícias, A Luta Democrática, Memória Globo, O Jornal, O Fluminense, Jornal dos Sports, Jornal da República, Jornal do Commercio, Última Hora, Diário de Pernambuco, Folha de São Paulo, Dramaturgia Brasileira In Memoriam, Wikipédia, Itaú Cultural, Festanejo, Marta Barroso.