Arquivo de Som:
Mickey Mouse em Mickey Mouse
Biografia:
Cleonir dos Santos foi um dublador Carioca.
Início
Cleonir dos Santos (conhecido também como Cleonir Santos), nasceu em 1944 na cidade do Rio de Janeiro.
Rádio Tamoio
Começou a carreira artística com apenas 7 anos de idade, em 1951/52, na Rádio Tamoio.
Na emissora, entre outros, participou da novela, As Cinco Letras de Ouro (1953), de Clímaco Cesar, e do programa infantil, O Clube do Guri (1954).
Rádio Tupi
Ingressa na Rádio Tupi em 1953, atuando ao mesmo tempo na Rádio Tamoio.
Na emissora, atuou principalmente em novelas. Entre elas, O Homem Que Não Morreu (1958), A Mulher Que Veio de Longe (1959), Um Grito Contra o Céu (1959), Cara Suja (1959), Silêncio (1959), Vidas Sem Rumo (1959), Abandonados (1959), Ária na Corda (1959), Sangue Maldito (1959), Estrelas Sem Brilho (1959), As Luzes Brilharão Outra Vez (1959), Abandonados (1959), e Condenado à Vida (1959).
Também em 1959, participou do programa Encontro das Cinco e Meia (1959), programa diário apresentado por Paulo Porto e Norka Smith, além da participação de Yoná Magalhães, Ribeiro Fortes e Silvana Lopes.
TV Tupi
Na TV, ingressou na TV Tupi em 1953. Na emissora, ficou conhecido como o garoto prodígio da casa.
Um de seus primeiros trabalhos na emissora, foi nas teleteatros infantis. Entre eles no programa Fantasia (conhecido também como Fantasia Duchen), como João e Maria (1953), Giselle (1953), História da Baratinha (1954), O Tutor do Menino Rei (1954), e O Uirapuru (1954).
Também atuou no programa Teatro Infantil TV, nas peças Aladim e a Lâmpada Maravilhosa (1956), A Menina Que Fez o Palhaço Feliz (1956), e A Galinha dos Ovos de Ouro (1956).
Em novelas, participou de Eu, a Mulher e Os Filhos (1953), A Aranha Prateada (1956), vivendo o papel de Gustavo criança, vivido em adulto por Alberto Perez, A Felicidade Verá Depois (1957), e O Dragão de Ouro (1958).
Em programa diversos, fez parte de, Feira de Amostras (1952-54), Cocktail Piraque (1954), Alô Garotada (1954), Brincando e Ganhando (1954), Hora de à Colegial (1954), O Clube do Guri (1954-55), e Conversa Puxa Conversa (1958), participou apenas com a voz, ao lado de outros colegas da Rádio Tupi.
Em programas humorísticos, esteve em, Doutor em Fraldas (1953), e Família Confusão (1956), de Teresinha Portocarrero, ao lado de Lídia Reis, Armando Nascimento, Vanda Lúcia e Nely Martins, um programa de muita fama na época.
Também teve muita atuação em programas teatrais da casa, como Mesa Quadrada (1953), Espetáculos Tonelux (1954), História do Teatro Universal (1954), entre outros.
Além disso, atuou nos programas, Teatro Walita, nas peças, Scampolo (1958), Domingo Tempestuoso (1958), Marraio, Feridô, Sou Rei (1958), e O Padrezinho Santo (1958). Teatro de Equipe, na peça, Sonata a Quatro Mãos (1959). Câmera Um, nas peças O Guarda-Chaves (1952), e O Homem Feio (1956). Teatro Gebara, na peça Um Presente de Casamento (1956). Teatro de Comédia, na peça Numa Loja de Natal (1957). Teatro de Novela Coty, na peça, Papai Noel Preto (1957). E, TV de Aventura, na peça, Beau Geste (1958).
Também esteve em peças avulsas em especiais na emissora, como, O Mistério da Paixão de Cristo (1954), Um Presente de Natal (1956), e Meu Pequeno Universo (1956).
Sai da emissora em 1960, e retorna em 1961 para atuar na série Saci Pererê (1961-62), interpretando o próprio. Na série, entre outros, atuou ao lado de Suely Franco. Em 1963, se afasta definitivamente da emissora.
Rede Globo
Nos anos de 1970, entrou para a Rede Globo, aonde atuou nas novelas Maria, Maria (1978), e A Sucessora (1978).
Rede Manchete
Em 1986, atuou na Rede Manchete na novela, Dona Beija (1986).
Rede Globo
E por fim, atua no ano seguinte na novela, O Outro (1987), na Rede Globo.
Jornal Diário da Noite
Por volta de 1952, Cleonir escrevia poemas para o Jornal Diário da Noite.
Teatro
No Teatro, uma de suas primeiras peças foi, Pinheirinho de Natal (1952), com apenas 9 anos de idade, ao lado de Mara Rubia, Heloisa Helena, Norma de Andrade, Coro Curumim, e componentes do Grupo Garoto, no Teatro Municipal.
No ano seguinte, atua em O Coelhinho da Sorte (1953), de Jacy Campos, Cleonir fazia o Coelhinho, Miriam Pires fazia a Cigana, o bailarino Cassando Orlec fazia o Cigano, Geraldo Markan e Paulo Marques faziam Os Guardas, Zezinha Macedo fazia a Tia Marla, além da participação do Coral e Corpo de Baile do Teatro Experimental de Opera, no Teatro João Caetano.
No mesmo ano, atua na peça O Casamento de Branca de Neve (1953), com direção de Fernando Fortarel, ao lado de Georgette Villas, America Maria, Jorge Oliva, Jaime Silva, Valquíria Barbosa, Augusto Carvalho, Rubens Pereira, Nivaldo Miranda, Luiz Porto, Carlos Alberto, e grande elenco, no Teatro João Caetano.
Mickey Mouse em Mickey Mouse
Biografia:
Cleonir dos Santos foi um dublador Carioca.
Início
Cleonir dos Santos (conhecido também como Cleonir Santos), nasceu em 1944 na cidade do Rio de Janeiro.
Rádio Tamoio
Começou a carreira artística com apenas 7 anos de idade, em 1951/52, na Rádio Tamoio.
Na emissora, entre outros, participou da novela, As Cinco Letras de Ouro (1953), de Clímaco Cesar, e do programa infantil, O Clube do Guri (1954).
Rádio Tupi
Ingressa na Rádio Tupi em 1953, atuando ao mesmo tempo na Rádio Tamoio.
Vidas Sem Rumo
(1959)
Na emissora, atuou principalmente em novelas. Entre elas, O Homem Que Não Morreu (1958), A Mulher Que Veio de Longe (1959), Um Grito Contra o Céu (1959), Cara Suja (1959), Silêncio (1959), Vidas Sem Rumo (1959), Abandonados (1959), Ária na Corda (1959), Sangue Maldito (1959), Estrelas Sem Brilho (1959), As Luzes Brilharão Outra Vez (1959), Abandonados (1959), e Condenado à Vida (1959).
Cleonir dos Santos (1960)
Também em 1959, participou do programa Encontro das Cinco e Meia (1959), programa diário apresentado por Paulo Porto e Norka Smith, além da participação de Yoná Magalhães, Ribeiro Fortes e Silvana Lopes.
TV Tupi
Na TV, ingressou na TV Tupi em 1953. Na emissora, ficou conhecido como o garoto prodígio da casa.
Cleonir dos Santos e
Walter Gaspar (1953)
Um de seus primeiros trabalhos na emissora, foi nas teleteatros infantis. Entre eles no programa Fantasia (conhecido também como Fantasia Duchen), como João e Maria (1953), Giselle (1953), História da Baratinha (1954), O Tutor do Menino Rei (1954), e O Uirapuru (1954).
Também atuou no programa Teatro Infantil TV, nas peças Aladim e a Lâmpada Maravilhosa (1956), A Menina Que Fez o Palhaço Feliz (1956), e A Galinha dos Ovos de Ouro (1956).
Em novelas, participou de Eu, a Mulher e Os Filhos (1953), A Aranha Prateada (1956), vivendo o papel de Gustavo criança, vivido em adulto por Alberto Perez, A Felicidade Verá Depois (1957), e O Dragão de Ouro (1958).
Em programa diversos, fez parte de, Feira de Amostras (1952-54), Cocktail Piraque (1954), Alô Garotada (1954), Brincando e Ganhando (1954), Hora de à Colegial (1954), O Clube do Guri (1954-55), e Conversa Puxa Conversa (1958), participou apenas com a voz, ao lado de outros colegas da Rádio Tupi.
Em programas humorísticos, esteve em, Doutor em Fraldas (1953), e Família Confusão (1956), de Teresinha Portocarrero, ao lado de Lídia Reis, Armando Nascimento, Vanda Lúcia e Nely Martins, um programa de muita fama na época.
Também teve muita atuação em programas teatrais da casa, como Mesa Quadrada (1953), Espetáculos Tonelux (1954), História do Teatro Universal (1954), entre outros.
Cleonir dos Santos (1957)
Além disso, atuou nos programas, Teatro Walita, nas peças, Scampolo (1958), Domingo Tempestuoso (1958), Marraio, Feridô, Sou Rei (1958), e O Padrezinho Santo (1958). Teatro de Equipe, na peça, Sonata a Quatro Mãos (1959). Câmera Um, nas peças O Guarda-Chaves (1952), e O Homem Feio (1956). Teatro Gebara, na peça Um Presente de Casamento (1956). Teatro de Comédia, na peça Numa Loja de Natal (1957). Teatro de Novela Coty, na peça, Papai Noel Preto (1957). E, TV de Aventura, na peça, Beau Geste (1958).
Também esteve em peças avulsas em especiais na emissora, como, O Mistério da Paixão de Cristo (1954), Um Presente de Natal (1956), e Meu Pequeno Universo (1956).
Sai da emissora em 1960, e retorna em 1961 para atuar na série Saci Pererê (1961-62), interpretando o próprio. Na série, entre outros, atuou ao lado de Suely Franco. Em 1963, se afasta definitivamente da emissora.
Rede Globo
Nos anos de 1970, entrou para a Rede Globo, aonde atuou nas novelas Maria, Maria (1978), e A Sucessora (1978).
Rede Manchete
Dona Beija (1986)
Em 1986, atuou na Rede Manchete na novela, Dona Beija (1986).
Rede Globo
E por fim, atua no ano seguinte na novela, O Outro (1987), na Rede Globo.
Jornal Diário da Noite
Por volta de 1952, Cleonir escrevia poemas para o Jornal Diário da Noite.
Teatro
No Teatro, uma de suas primeiras peças foi, Pinheirinho de Natal (1952), com apenas 9 anos de idade, ao lado de Mara Rubia, Heloisa Helena, Norma de Andrade, Coro Curumim, e componentes do Grupo Garoto, no Teatro Municipal.
Cleonir dos Santos (1953)
No ano seguinte, atua em O Coelhinho da Sorte (1953), de Jacy Campos, Cleonir fazia o Coelhinho, Miriam Pires fazia a Cigana, o bailarino Cassando Orlec fazia o Cigano, Geraldo Markan e Paulo Marques faziam Os Guardas, Zezinha Macedo fazia a Tia Marla, além da participação do Coral e Corpo de Baile do Teatro Experimental de Opera, no Teatro João Caetano.
No mesmo ano, atua na peça O Casamento de Branca de Neve (1953), com direção de Fernando Fortarel, ao lado de Georgette Villas, America Maria, Jorge Oliva, Jaime Silva, Valquíria Barbosa, Augusto Carvalho, Rubens Pereira, Nivaldo Miranda, Luiz Porto, Carlos Alberto, e grande elenco, no Teatro João Caetano.
Em 1955, esteve na peça, Os Inocentes (1955), ao lado de Conchita de Moraes,
Dary Reis, Dulcina de Moraes, Odilon Azevedo, Sônia de Moraes, e Tupiara, no
Teatro Santana, em São Paulo.
Posteriormente, atua na peça, É De Amor Que Se Trata (1957), de Ardèle Marguerite, pela Companhia Artistas Unidos de Carlos Brant, que completava na ocasião seu 11º aniversário, com direção de Luca de Pena, e ao lado de Laura Suarez, Maria Pompeu, Henriette Morineau, Delores Caminha, Mário Brasini, Antônio Victor, Adriano Reys, Maria Ompeu, Teresinha Amaio, e Lisete Fernandes, no Teatro Copacabana.
No ano seguinte, ingressa na Companhia Dulcina-Odilon, e atua na peça Os Inocentes (1958), dirigido por Dulcina de Moraes, ao lado de Maria Sampaio, e Conchita de Moraes, no Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro, e no Teatro Santana, em São Paulo.
Na ocasião, ganhou de Dulcina uma bolsa de estudos do curso de formação de ator na Escola Dramática da Associação Brasileira de Teatro. Após isso, rodou o país com a peça em lugares como Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, tendo nesse último ganhado outra bolsa de estudos, agora para estudar arte dramática na Itália, embarcando no mesmo ano de 1958 para o mesmo.
Em 1964, retorna ao teatro, e se ausenta por 5 anos da TV, rádio, e cinema. Na ocasião atua nas peças infantis, Passa Passa, Gavião (1964), ao lado de Pietro Mário, Maria Teresa Barroso, Mariângela, no Teatro Arena da Guanabara.
E, Os Ciganos da Floresta (1964), de Rubem Rocha Filho, ao lado de Elisabete Gaspar, Anita Schmidt, Celina Whately, e Edson Guimarães, no Teatro Carioca.
Em 1969, ingressa na Companhia Eva Todor e Seus Artistas, e atua na peça Olho N'Amélia (1969-70), Eva Todor, Afonso Stuart, Milton Morais, Suzy Arruda, Lúcia Delor, Alexandre Marques, Urbano Lóes, Ivone Hoffmann, Luiz Carlos de Moraes, Susi Arruda, e grande elenco, no Teatro Maison de France.
Em 1971, participa da peça Um Violinista no Telhado (1971), tradução e adaptação de Oswaldo Loureiro, ao lado de Ida Gomes, Miriam Müller, Susy Arruda, Jomeri Pozzoli, e grande elenco, no Teatro João Caetano.
Após isso, deixa a carreira no teatro, fazendo o mesmo que fizera com o rádio e o cinema, ficando apenas na televisão, aonde participou esporadicamente nos anos de 1970 e 1980, depois também deixando esse meio, ficando apenas na dublagem.
Cinema
Em 1955, participou de seu primeiro filme, Chico Viola Não Morreu (1955), seguido de O Diamante (1956), Sangue, e Amor e Neve (1957).
Música
Cleonir também foi cantor. Se apresentou em vários clubes e espetáculos a céu aberto em sua pré-adolescência e juventude. Na adolescência, chegou a ter uma banda de rock. O projeto não durou por muito tempo.
Delorges
Caminha e Laura Suarez em É De Amor
Que Se Trata (1957)
Posteriormente, atua na peça, É De Amor Que Se Trata (1957), de Ardèle Marguerite, pela Companhia Artistas Unidos de Carlos Brant, que completava na ocasião seu 11º aniversário, com direção de Luca de Pena, e ao lado de Laura Suarez, Maria Pompeu, Henriette Morineau, Delores Caminha, Mário Brasini, Antônio Victor, Adriano Reys, Maria Ompeu, Teresinha Amaio, e Lisete Fernandes, no Teatro Copacabana.
No ano seguinte, ingressa na Companhia Dulcina-Odilon, e atua na peça Os Inocentes (1958), dirigido por Dulcina de Moraes, ao lado de Maria Sampaio, e Conchita de Moraes, no Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro, e no Teatro Santana, em São Paulo.
Na ocasião, ganhou de Dulcina uma bolsa de estudos do curso de formação de ator na Escola Dramática da Associação Brasileira de Teatro. Após isso, rodou o país com a peça em lugares como Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, tendo nesse último ganhado outra bolsa de estudos, agora para estudar arte dramática na Itália, embarcando no mesmo ano de 1958 para o mesmo.
Em 1964, retorna ao teatro, e se ausenta por 5 anos da TV, rádio, e cinema. Na ocasião atua nas peças infantis, Passa Passa, Gavião (1964), ao lado de Pietro Mário, Maria Teresa Barroso, Mariângela, no Teatro Arena da Guanabara.
E, Os Ciganos da Floresta (1964), de Rubem Rocha Filho, ao lado de Elisabete Gaspar, Anita Schmidt, Celina Whately, e Edson Guimarães, no Teatro Carioca.
Em 1969, ingressa na Companhia Eva Todor e Seus Artistas, e atua na peça Olho N'Amélia (1969-70), Eva Todor, Afonso Stuart, Milton Morais, Suzy Arruda, Lúcia Delor, Alexandre Marques, Urbano Lóes, Ivone Hoffmann, Luiz Carlos de Moraes, Susi Arruda, e grande elenco, no Teatro Maison de France.
Um Violinista no
Telhado (1971)
Em 1971, participa da peça Um Violinista no Telhado (1971), tradução e adaptação de Oswaldo Loureiro, ao lado de Ida Gomes, Miriam Müller, Susy Arruda, Jomeri Pozzoli, e grande elenco, no Teatro João Caetano.
Após isso, deixa a carreira no teatro, fazendo o mesmo que fizera com o rádio e o cinema, ficando apenas na televisão, aonde participou esporadicamente nos anos de 1970 e 1980, depois também deixando esse meio, ficando apenas na dublagem.
Cinema
Rosa Maria e Cleonir dos Santos (1956)
Em 1955, participou de seu primeiro filme, Chico Viola Não Morreu (1955), seguido de O Diamante (1956), Sangue, e Amor e Neve (1957).
Música
Cleonir também foi cantor. Se apresentou em vários clubes e espetáculos a céu aberto em sua pré-adolescência e juventude. Na adolescência, chegou a ter uma banda de rock. O projeto não durou por muito tempo.
Em 1957, é entrevistado pela revista Jornal das Moças, contando um pouco sobre sua vida, seus costumes, seu começo de carreira, com fotos de seu cotidiano. A matéria foi lançada em 4 de Julho de 1957.
Em 1995, foi entrevistado junto a sua colega de dublagem, Vera Miranda, pela a Revista Animação.
Dublagem
Cleonir dos Santos começou na dublagem por volta de final dos anos de 1950, início dos anos de 1960. Na ocasião, atuou em estúdios como CineCastro, Herbert Richers, Dublasom Guanabara e Riosom.
Cleonir dos Santos (1995)
Nos anos de 1970, continua na Herbert Richers, e também ingressa na Tecnisom. Fica na Herbert até meados dos anos de 1990, quando se afasta da dublagem.
Dennis Mitchell
Conhecido na dublagem como Don Cléo, Cleonir tem entre seus personagens marcantes, principalmente os feitos em desenhos animados. Entre eles, Sinbad Jr., Dennis Mitchell em Dennis o Pimentinha, Scooby-Loo em Scooby-Doo e Scooby-Loo, Fred Jones, substituindo Luís Manuel em Scooby-Doo, e a segunda voz de Fred Jones em O Pequeno Scooby-Doo, substituindo Mário Jorge de Andrade, Speed Racer na 1ª dublagem da série, Pato Quack em Corrida Espacial do Zé Colméia e Os Trapalhões Espaciais, Ryuusuke Domon em Patrulha Estelar, Joe Kaisaka em Pirata do Espaço, entre muitos outros.
Mickey Mouse
Em produções Disney, ficou conhecido por dublar os curtas-metragens da Turma do Mickey, fazendo a voz de Mickey. O dublou da década de 1970, até o início dos anos de 1990 nas dublagens feitas no Rio de Janeiro. Também chegou a ser nos anos de 1970, a voz do Pato Donald nos curtas da empresa. Além disso, também foi a voz de Crispim na série animada da Disney, Os Ursinhos Gummi, e Bacorinho nos curtas-metragens de Ursinho Puff, Puff e a Àrvore de Mel, e Puff e o Dia Chuvoso.
Joe Kaisaka em Pirata
do Espaço
Em longas da Disney, foi Mickey Mouse em Um Conto de Natal do Mickey, Roquefort em Aristogatas, e Geninho em Duck Tales - O Tesouro da Lâmpada Perdida, e Coelho Branco na dublagem feita nos anos de 1990 para Alice no País das Maravilhas.
Daniel Larusso em
Karate Kid
Em filmes, foi Ralph Macchio em Karatê Kid e Karatê Kid 2, Burt Ward em Batman - O Homem Morcego, Arthur Hill em O Campeão, Joel Grey em Cabaré, entre outros.
Em séries, foi Tenente Hikaru Sulu na redublagem de Jornada Nas Estrelas, Eddie Monstro na 1ª dublagem de Os Monstros, Orbus em Power Rangers Zeo, e Huck Finn em As Aventuras de Huckleberry Finn.
Hank Ketcham, criador
de Dennis o Pimentinha
No início da década de 1990, Cleonir teve o privilegio de conhecer os criadores do desenho, Dennis, o Pimentinha, que vieram especialmente dos Estados Unidos para conhecê-lo. Quando o criador da série viu Cleonir, disse: "Você é o meu filho. Quando eu desenhei o Pimentinha, imaginei uma voz como a sua. O personagem é dublado em outras línguas, mas a sua voz é a voz exata de quando eu o desenhei. Ao ouvir gravada, quis conhecer você." Foi um acontecimento muito legal para Cleonir, como o mesmo citou em entrevista.
Cleonir veio a falecer em 1997, por agravamento de sua insuficiência renal.
Trabalhos:
Filmes
- Daniel Larusso (Ralph Macchio) em Karatê Kid - A Hora da Verdade, e Karatê Kid 2 - A Hora da Verdade Continua
- Dick Greyson / Robin (Burt Ward) em Batman - O Homem Morcego
- Michael (Robert MacNaughton) em E.T - O Extraterrestre
- Tich (Gareth Robinson) em Ao Mestre Com Carinho
- Mike (Arthur Hill) em O Campeão
- Mestre de Cerimonias (Joel Grey) em Cabaré
- Murray Bozinsky "Boz" (Thom Bray) em Tempo Quente
Séries
- Tenente Hikaru Sulu (George Takei) em Jornada Nas Estrelas (2ª Dublagem)
- Eddie Monstro (Butch Patrick) em Os Monstros (Herbert Richers)
- Orbus (Barbara Goodson) (voz) em Power Rangers Zeo
- Huck Finn (Michael Shea) em As Aventuras de Huckleberry Finn
Desenhos
- Sinbad Jr. em Sinbar Jr.
- Johnny Storm / Tocha Humana em Os 4 Fantásticos (Hanna Barbara)
- Stanley Chan em Charlie Chan
- Scooby-Loo em Scooby-Doo e Scooby-Loo
- Speed Racer em Speed Racer (1ª Dublagem)
- Chip Chase em Transformers
- Dennis Mitchell em Dennis o Pimentinha
- Tagarela (terceira voz) em Elefantástico
- Mickey Mouse em Um Conto de Natal do Mickey (Longa-Metragem) e Mickey e Sua Turma (Curtas-Metragens)
- Coelho Branco em Alice no País das Maravilhas (Longa-Metragem - 2ª Dublagem - 1990)
- Ben Grimm em A Coisa
- Bat-Mirim as As Novas Aventuras de Batman
- Pato Quack em Corrida Espacial do Zé Colméia e Os Trapalhões Espaciais
- Medonhinho / Duendino / Bobby em Hó Hó Límpicos
- Gene Fox em Lassie (1973)
- Sanshirou Kurenai / Judoka em O Judoka
- Fred Jones (segunda voz) em O Show de Scooby-Doo
- Pete em Godzilla (1978)
- Ryuusuke Domon em Patrulha Estelar
- Joe Kaisaka em Pirata do Espaço
- Bacorinho em Puff e a Àrvore de Mel (Curta-Metragem), Puff e o Dia Chuvoso (Curta-Metragem), e Puff e o Tigre Saltador (Longa-Metragem)
- Crispim em Os Ursinhos Gummi
- Imperador do Fogo em Shurato
- Roquefort em Aristogatas (Longa-Metragem)
- Abelhão em He-Man
- Dartação (segunda voz) em Dartacão e Os Três Moscãoteiros
- Danny Day em Vovô Viu a Uva
- Geninho em Duck Tales - O Tesouro da Lâmpada Perdida (Longa-Metragem)
- Fred (segunda voz) em O Pequeno Scooby-Doo
- Bucky Rogers em Capitão América
- Yoshirou em Sawamu o Demolidor
- Wilbur em A Menina e o Porquinho (Longa-Metragem - 1973)
Novelas
- Mario Ayala (Gabriel Castañon) em Carrossel
Links Relacionados:
Fontes: Revista Animação, Dublanet, Revistas das Moças, Hemeroteca Digital, Revista do Rádio, Diário de Notícias, Última Hora, A Noite, Diário da Noite, O Jornal, Correio da Manhã, Jornal do Commercio, Última Hora, Tribuna da Imprensa, Diário de Notícias, A Cigarra.
