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Marguerite Gautier (Greta Garbo) em A Dama das Camélias
Biografia
Diana Morel foi uma dubladora Carioca.
Diana Morel nasceu em 1 de Setembro de 1935, na cidade do Rio de Janeiro.
Diana Morel
Filha de Castorina Pereira, Diana nasceu no Largo do Machado, no bairro de Botafogo, e estudou no Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, no bairro do Catete.
Teatro
Começou sua carreira na Boate Monte Carlo, entrando como público, e saindo como artista. Logo que foi vista, agradou a Carlos Machado que a convidou para ser vedete em seus teatros de revista. Pouco tempo depois foi contratada pelo mesmo. Isso ocorreu por volta de 1950/51.
Após um período na Boate Monte Carlo, mudou-se para a Boate Casablanca; também conhecida como Boate da Praia Vermelha; em 1951.
Na boate, atuou em peças, como Pangaré (1952), de Ari Barroso e Haroldo Barbosa, ao lado de Araçari, Marlon, Maria Ângela, e a bailarina Siwa Tzen.
E, Pif-Paf Edição Extra (1952), de Teófilo de Vaconcellos, ao lado de Maria Ângela, Irma Alvarez, Carmem Anchor, Teófilo de Vasconcellos, entre outras.
Na ocasião também atuou no Teatro Jardel, nas peças Vae Levando! (1952), com Rose Rondelli, Jezabel, Carlos Gil, Paulo Celestino, Renée Mara, Carla Neli, e Maria Tereza.
E A Imprensa é Livre (1952), teatro musicado de Guilherme Figueiredo, e Geysa Boscoli, com Mesquitinha, Rose Rondelli.
Diana Morel (1953)
No Teatro Carlos Gomes, participou de um de seus mais importante teatros de revista, Mulheres de Todo o Mundo (1953), de Geysa Boscoli, ao lado de Dercy Gonçalves, Maria Sampaio, Silva Filho, Adele Adamowa, Wladimir Irman, Canelinha, Déo Maia, Irmãos Guarás, Joana D'Arc, Rose Rondelli, Carlos Gill, Glória May, e outros, no Teatro Carlos Gomes.
A peça fez tanto sucesso, que teve apresentações em outros lugares do Brasil, como em Recife, Pernambuco, e São Paulo, Capital, no Teatro Santana.
Em 1953, também começou a se apresentar na Boate Beguin, que fazia parte do Hotel Glória.
Ainda no mesmo ano, estréia na Boate Night & Day, a peça Alvorada (1953), de Oswaldo Eboli, orientada por Joracy Camargo, e dirigida por Floriano Faissal, com Virginia Lane, Carlos Tovar, Spina, Trio Nagô, Hamilton, Grijó Sobinho, e outros.
E pra fechar o ano de 1953, ingressa na Companhia de Basile, aonde atua na peça O Que é Que o Bikini Tem? (1953), com Walter D'Avila, Zilka Salaberry, Dorinha Duval, Cataldo, Grande Otelo, e outros, no Teatro Recreio.
Diana Morel (1954)
Em 1954, ingressa na Companhia Ataulfo e Suas Pastoras, na peça Clarins Em Fá (1954), de Carlos Machado, ao lado de Iris Del Mar, Pina Brunette, Ariston, Gene de Marco, Rosemarie Sulquer, e outros, retornando à Boate Monte Carlo.
No mesmo ano, estréia na peça Esta Vida é Um Carnaval (1954), ao lado de Carlos Machado, Grande Otelo, Ataulfo Alves, Iris Delmar, Lili Marlene, Dora Montel, Paulette Marçal, Núcia Miranda, e grande elenco, na Boate Casablanca.
No mesmo ano surge o convite para atuar na Companhia César Ladeira e Renata Fronzi, aonde atua na peça Brasil 3.000 (1954), ao lado de Renata Fronzi, Cesar Ladeira, Luiz Delfino, Glória May, Ariston, Francisco Serrano, Nick Nicola, Adolfo Machado, o bailarino e coreografo James Wilson, e outras dez garotas, em temporada no Teatro de Alumínio, em São Paulo.
Paulo Celestino, Diana Morel, Suzy Montel, Zezé Macedo, Mesquitinha, Álvaro Teixeira, e o ensaiador (1954)
A famosa Companhia Walter Pinto, surge também em 1954, aonde atua na peça Eu Quero é Me Badalar (1954-55), com Mesquitinha, Zezé Macedo, Salomé Parizio, Manuel Vieira, Pedro Dias, Natara Ney, Paulo Celestino, Maria Tereza, e outros, em 1954 no Teatro Recreio, no Rio de Janeiro, e em 1955 no Teatro Santana, em São Paulo.
Diana Morel (1955)
Em 1955, retorna a Boate Beguin pelas mãos de Carlos Gomes, aonde atua nas peças encabeçadas por Silveira Sampaio, No País dos Cadillacs (1955), substituindo Liana Duval, que substituíra Sonia Correia, e ao lado de de Silveira Sampaio, Gina Lesen, Raymundo Furtado, Cláudia Monte, Catulo de Paulo, Italo Ferreira, Vera Gegina, Grupo Folclórico Brasileiro, e outros.
E, Brasil de Pedro a Pedro (1955-56), com Silveira Sampaio, Arthur Costa Filho, Raymundo Furtado, Grupo Folclórico de Solano Trindade, e a bailarina Vera Regina.
Diana Morel (1956)
No ano seguinte, ingressa na Companhia Maria Della Costa, atuando pela primeira vez em uma companhia de peças teatrais não-revista, e em São Paulo. Algumas peças também foram apresentadas no Rio de Janeiro.
A Rosa Tatuada (1956), ao lado de Maria Della Costa, Odete Lara, Beyla Genauer, Serafim Gonzalez, Edmundo Lopes, Gurema Magalhçaes, Maria Dinah, e outros, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, no Teatro Municipal no Rio de Janeiro.
A Casa de Bernarda Alba (1956), ao lado de Jardel Filho, Maria Della Costa, Jurema Magalhães, Valery Martins, Odete Lara, Beyla Agenauer, Edmundo Lopes, Sidnéa Rossi, Serafim Gonzaléz, Maria Dilna, Ilema de Castro, Zayde Hassel, e Benjamin Cattan, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro.
Manequim (1956), ao lado de Jardel Filho, Maria Della Costa, Jurema Magalhães, Valery Martins, Odete Lara, Beyla Agenauer, Edmundo Lopes, Sidnéa Rossi, Serafim Gonzaléz, Maria Dilna, Ilema de Castro, Zayde Hassel, e Benjamin Cattan, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro.
Manequim (1956), ao lado de Maria Della Costa, Jurema de Magalhães, Jardel Filho, Edmundo Lopes, e outros, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, no Teatro Municipal no Rio de Janeiro.
Exum Abalô (1956), ao lado de Liz Tito, Maria Della Costa, Jardel Filho, Rosa Maria Murtinho, e Serafim Gonzalez, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo.
Teria também atuado na ocasião nas peças, A Mirandolina (1956), e O Canto da Cotovia (1956), mas não conseguimos confirmação exata dessa informação.
Ainda em São Paulo, participa da montagem de Augusto Boal, de Homens e Ratos (1956), ao lado de Jardel Filho, Gianfrancesco Guarnieri, Vianninha, Flávio Migliaccio, Riva Nimitz, e Milton Gonçalves, no Teatro de Arena, em São Paulo.
Em 1957, vai para a Companhia Tonia-Celi-Altran, outro de seus marcos na carreira teatral. Na companhia, atua em Esses Maridos (1957), com Paulo Autran, Margarida Rey, Tônia Carrero, e Cláudio Corrêa e Castro.
Diana Morel (1955)
No anos seguinte, retorna a Companhia Maria Della Costa, agora atuando também em São Paulo, aonde atua nas peças Moral em Concordata (1958), ao lado de Maria Della Costa, Glauce Rocha, Diana Morel, Ilema de Castro, Elza Rian, Sadi Cabral, Serafim Gonzalez, Benjamin Cattan, Eugênio Kusnet, Elísio de Albuquerque, Joaquim Guimarães, Geraldo Ferraz, Odete Lara, e Antônio Gnzarolli, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, e no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo. Peça que teve temporada também em Portugal.
A Cantora Careca (1958), ao lado de ao lado de Sadi Cabral, Suzy Arruda, Luis de Lima, Jurema Magalhães, Benjamim Cattan, Miriam Mehler, e Luís de Lima, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo.
O Canto da Cotovia (1958), ao lado de Sadi Cabral, Marilu Bueno, Geraldo Ferraz, Benjamin Cattan, Maria Della Costa, Antônio Ganzarolli, Atila Lorio, Napoleão Moniz Freire, Eugenio Kusnet, Joaquim Guimarães, e outros, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo.
A Alma Boa de Se-Tzuan (1958), Maria Della Costa, Osvaldo Louzada, Eugênio Kusmet, Benjamim Cattan, Joaquim Guimarães, Antônio Gnzarolli, Jurema Guimarães, Geraldo Ferraz, Sadi Cabral, e Sidnea Rossi, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, e no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro.
Frio e Quente (1958), ao lado de Maria Della Costa, Jurema Magalhães, Cleyde Simon, Sadi Cabral, Geraldo Ferraz, Benjamin Cattan, e Oswaldo Louzada, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, e no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro.
Mirandolina (1958), ao lado de Maria Della Costa, Glauce Rocha, Ilema de Castro, Serafim Gonzalez, Benjamin Cattan, Eugênio Kusmet, e Elísio de Albuquerque, no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro.
A Respeitosa (1958), ao lado de Maria Della Costa, Glauce Rocha, Ilema de Castro, Serafim Gonzalez, Benjamin Cattan, Eugênio Kusmet, e Elísio de Albuquerque, no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro.
Manequim (1958), ao lado de Maria Della Costa, Glauce Rocha, Ilema de Castro, Serafim Gonzalez, Benjamin Cattan, Eugênio Kusmet, e Elísio de Albuquerque, no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro.
Diana Morel e Sônia Muller (1960)
Em 1959, retorna ao Rio e ingressa em outra grande companhia teatral, a Companhia Aurimar Rocha.
Entre as peças que desempenhou, estão Amanhã Se Não Chover (1959-60), de Henrique Pongetti, com direção de Aurimar Rocha, substituindo Francesca, e atuando ao lado de Mara Di Carlo, Aurimar Rocha, Joel Vidal, e Rildo Gonçalves, no Teatro de Bolso.
Infidelidades em Petit-Comité (1960), com Aurimar Rocha, Joel Vidal, Rildo Gonçalves, e Sônia Muller, no Teatro de Bolso.
Esquina Perigosa (1960), com ao lado de Glória Ladany, Sônia Muller, Miriam Roth, Hélio Colonna, Rildo Gonçalvs, e Aurimar Rocha, no Teatro de Bolso.
E, A Cegonha Se Diverte (1960), ao lado de Aurimar Rocha, e Laura Suarez, no Teatro de Bolso.
Enquanto atuava na Companhia Aurimar Rocha, também atuou pelo Teatro Cacilda Becker na peça Santa Marta Fabril S.A. (1959), de Abílio Pereira de Almeida, no Teatro Leopoldo Lóes.
Diana Morel (1961)
Em 1960, também atuava na boate Keys Bar (1960), atuando com Waldir Maia, ao lado de Alzirinha Camargo, George Green, Luís Vanderlei, Abílio Herlander, e o grupo Os Cariocas.
A Companhia Teatro Nacional de Comédia (TNC) chega em 1961, aonde atua nas peças Não Consultes o Médico (1961), de Machado de Assis, ao lado de Beatriz Veiga, Elizabeth Galotti, Glauce Rocha, Isabel Tereza, Suzana Negri, Magalhães Graça, Paulo Goulart, e Sebastião Vasconcelos, na Sala Machado de Assis do TNC.
E, Lição de Botânica (1961), de Machado de Assis, ao lado de Beatriz Veiga, Elizabeth Galotti, Glauce Rocha, Isabel Tereza, Suzana Negri, Magalhães Graça, Paulo Goulart, e Sebastião Vasconcelos, na Sala Machado de Assis do TNC.
Diana Morel (1962)
Nas décadas de 1960, atuou em outras peças, como Júlio César (1966), com direção de Antunes Filho, ao lado de Sílvio Rocha, Glória Menezes, Araci Balabanian, Jardel Filho, Dante Rui, Renato Consorte, Gláuce Rocha, Raul Cortez, Juca de Oliveira, Antônio Ganzarolli, Oswaldo Lousada, e grande elenco, apresentada no Rio e em São Paulo, respectivamente nos Teatros Municipal e Ruth Escobar.
As Troianas (1966), com Maria Fernanda, Isolda Cresta, Maria Gladys, Alzira Cunha, Carmen Silva Murgel, Margort Baiard, Oscar Felipe, Germano Filho, Alexandre de Castro, e Nilber Cruz, no Teatro Maria Fernanda.
E, O Apartamento (1968), ao lado Rubens de Falco, Leina Krespi, Celso Marques, no Teatro Serrador.
Na década de 1970, atuou em suas últimas peças, entre elas Dom Casmurro (1972), de Machado de Assis, produzido por Ziembinsky, atuando ao lado de Paulo Padilha, Osmar Prado, Isabel Sílvia, Fabíola Fracarolli, Marcos Weinberg, e Iara Jati, no Teatro Gláucio Gil.
Check-Up (1972), com direção Cecil Thiré, ao lado de Ziembinsky, Miriam Muller, Neuza Amaral, Edson França, Miguel Carrano, Roberto Pirillo, e José Maria Monteiro, no Teatro Gláucia Gil.
E, Dr. Knock (1974), ao lado de Paulo Autran, Dirce Migliaccio, Hélio Ary, Célia Biar, Tácito Rocha, Simon Khoury, Arnaldo Dias, Jorge Chaia, Laura Suarez, Miguel Grant, e José Paiva, no Teatro Maison de France.
TV Tupi (RJ)
Na TV, foi uma das primeiras atrizes da TV Carioca, ingressando na TV Tupi por volta de 1952.
Diana Morel (1955)
Na emissora, entre outros, participou de várias peças do programa Espetáculos Tonelux (1952), com direção de Mário Provenzano.
TV Tupi (SP)
Diana Morel (1955)
Quando estava em São Paulo atuando pela Companhia Maria Della Costa, chegou a atuar na TV Tupi paulista, em peças, como David Coperfield (1958).
TV Paulista
Em 1959, teve uma breve passagem pela TV Paulista, aonde, entre outros atuou na novela Os Irmãos Dombey (1959),
TV Rio
De volta ao Rio em 1959, ingressa na TV Rio.
Paulo Gracindo, Diana Morel, Emilinha Borba, e Waldir Maia (1960)
Primeiramente temos suas participações em séries na emissora, como Meus Amores no Rio (1959), ao lado de Domingo Alzugaray.
Diana Morel (1961)
Em programas variados, esteve em Noites Cariocas (1959-60), Noite de Gala (1959-61), e Boa Noite, Brasil (1962), ao lado de César Macedo e João Loredo.
Na emissora, também trabalhou em peças do programa Teatro - Romance.
Ficou na emissora até 1963.
TV Continental
Na emissora, atuou como freelancer em 1963, mesmo ainda estando na TV Rio.
Entre seus trabalhos na emissora, está o programa Musical Tony (1963), no qual apresentava.
TV Excelsior (RJ)
Diana Morel (1963)
Em 1963, vai para a TV Excelsior do Rio, aonde atua no famoso programa humorístico Vovô Deville (1963), com Dercy Gonçalves, Grande Otelo, Mário Tupinambá, Hamilton Ferreira, Iris Bruzzi, Daniel Filho, Dorinha Duval, Jorge Loredo, e grande elenco. Também atuou nos humorísticos, A Cidade Se Diverte (1964), e O Show é de Graça (1965), com Costinha.
Em seriados, esteve em 002 Contra o Crime (1965), direção de Daniel Filho, ao lado de Miriam Pérsia, Dorinha Duval, Mário Lago, Ribeiro Fortes, Ângela Bonatti, e outros.
Em programas diversos, esteve em Viagem Bambino Para a Fortuna (1963-64), aonde apresentava ao lado de Paulo Monte, Canções de Sempre (1963-64), o qual também apresentava, e Os Sete da Semana (1964).
Rede Globo
Em 1965, vai para a TV Globo, aonde atua na novela, O Homem Proibido (1965), ao lado de Rubens de Falco, Ioná Magalhães, Carlos Alberto e Karina Rodrigues.
TV Rio
De volta a TV Rio em 1966, atua, entre outros, na novela Ana Karenina (1966), com Tônia Carrero.
Em 1966/67, apresenta o programa de Reveillon da emissora, ao lado de Aizita Nascimento.
Rede Globo
Diana Morel e Cláudio Marzo (1967)
Em 1967, ingressa na Rede Globo. Entre as novelas em que atuou na
emissora, estão A Rainha Louca (1967), e Demian, o Justiceiro
(1968).
TV Tupi (RJ)
Em 1969, depois de mais de 10 anos, retorna a TV Tupi, aonde atua na novela, O Retrato de Laura (1969).
Rede Globo
No mesmo ano, atua na novela, A Grande Mentira (1969), na Rede Globo.
TV Tupi (RJ)
Ainda no mesmo ano, retorna à TV Tupi, e atua na novela, Enquanto Houver Estrelas (1969). Posteriormente, atua nas novelas, Tempo de Viver (1972), e Jerônimo, o Herói do Sertão (1972).
Rede Globo
Diana Morel (1978)
Em 1974 retorna a Rede Globo, aonde atua nas novelas Supermanoela (1974), Dancin Days (1978), A Gata Comeu (1985), e Gente Fina (1990).
Em séries, faz algumas participações em Sítio do Picapau Amarelo (1978).
Diana Morel
Em minisséries na emissora, atou em O Tempo e o Vento (1984).
Cinema
Maria Della Costa, Diana Morel, Sebastião Campos e Pedro Paulo Hatheyer em Moral em Concordata (1959)
Diana também atuou em vários filmes pra cinema, entre eles A Carne é o Diabo (1953), É Pra Casar (1953), Trabalhou Bem, Genival (1955), Meu Amores no Rio (1959), Moral em Concordata (1959), inspirada na peça que atuara pela Companhia Maria Della Costa.
Diana Morel e Ronaldo Lupo (1955)
Quanto Mais Samba Melhor (1960), Cidade Ameaçada (1960), Esse Rio Que Eu Amo (1961), As Troianas (1966), O Apartamento (1968), com Rubens de Falco, e Dom Casmurro (1972), com Osmar Prado.
Homenagens
Em 1966, foi destaque na escola de samba do Rio, Império Serrano.
Prêmios
Diana Morel (1961)
Ganha em 1961 o prêmio da Revista do Rádio como melhor animadora de televisão pelo mesmo ano.
Caubi Peixoto, Nelson Nobre, Diana Morel, Steve Bernard, e Jorge Loredo (1961)
Nelson Nobre, Diana Morel, Flávio Menezes, e Riva Blanche (1961)
No mesmo ano, ganha o prêmio de melhor garota-propaganda da TV pelo ano de 1960. A premiação era feita de uma parceria entre a Revista Cinelândia e o jornal O Globo.
Vida Pessoal
Warren Hayes
Em 1955, veio ao Brasil o cantor Warren Hayes, de 22 anos, que muitos diziam ser um futuro rival de Frank Sinatra. Ele fez vários trabalhos no Brasil. Alguns dias antes de voltar para os Estados Unidos, conheceu Diana, que se apresentava na ocasião na Boate Night And Day, e começaram um romance.
No dia de sua partida, estava hospedado no Hotel Vogue, aonde também se apresentava cantando, e um incêndio consumiu o prédio. Não conseguindo descer, pois as chamas tomaram todo o andar, Warren por desespero se joga da janela para não morrer queimado, e acaba não resistindo. Um fotógrafo do jornal Última Hora chegou a fotografar essa horrível cena e publicá-la no jornal. Na época isso foi notícia em todos os jornais, e várias entrevistas com Diana foram feitas.
Diana Morel (1963)
De 1956 à 1957, teve um romance com o ator Jardel Filho.
Em 1962, começou a namorar o ator Armando Couto. Em 1964 terminaram o romance.
Dublagem
Na dublagem, ingressou em 1958 na ZIV, a primeira empresa de dublagem do Rio de Janeiro. Posteriormente, nos anos de 1960, passou pela CineCastro.
Nos anos de 1970, foi muito atuante na Peri Filmes, e na Tecnisom. Também ingressou na Telecine e Herbert Richers na ocasião. Nos anos de 1980, também ingressa na Sincrovídeo.
Diana Morel (1961)
Em 1980, a Rede Globo faz
uma entrevista com Diana Morel, e destaca um elogio pelo trabalho de
dublagem de Greta Garbo no filme Ninotchka, exibido na emissora na
ocasião.
Foi conhecida por dublar atrizes como Greta Garbo, Bette Davis,
Jeanne Moreau, Jane Russel, Joan Crawford, entre outras.
Greta Garbo em Ninotchka
Entre seus trabalhos nos filmes, temos a atriz Greta Garbo em A Dama das Camélias, Anna Karenina, Ninotchka, e Rainha Cristina, Greer Garson em Dominique (1966), e Julio César (1953), além de Katharine Hepburn em Uma Aventura na África, Barbara Stanwyck em Só a Mulher Peca, Jane Russell em Os Homens Preferem As Loiras, Janet Leigh em 3 Em Um Sofá, entre outras.
Angie Dickinson em Police Woman
Em séries, Diana ficou muito conhecida no início dos anos de 1960 por dublar a atriz Loretta Young na série Letter to Loretta (1953-1961), substituindo a dubladora Silvana Aguiar, que retorna a personagem em 1962.
Nos anos de 1970, ficou conhecida por dublar a Sargento Suzanne Anderson em Police Woman. Além disso, também foi a segunda voz de Carolyn Muir em Nós e o Fantasma. Também atuou em séries da Herbert Richers, como Columbo, e Ilha da Fantasia.
Em desenhos teve poucas participações. Entre elas, fazendo a primeira voz da Rainha Nemone na versão da Filmation de Tarzan, Marta em Vovó Viu a Uva, e a primeira e pouco duradoura voz da Mulher Maravilha em Super Amigos, sendo substituída por Ilka Pinheiro.
Uma de suas dublagens mais conhecidas foi da Sargento Suzanne Anderson interpretada por Angie Dickinson na série Police Woman. Série dos anos de 1970.
Diana não era uma dubladora constante. Alem de dublar, também atuava
no cinema, na televisão, e no teatro, o que acabava usufruindo
demais o seu tempo.
Tanto na dublagem, quanto na dramaturgia em geral, esteve presente
até o fim da vida.
Veio a falecer em 19 de Dezembro de 1998, vítima de um infarto.
Trabalhos:
Filmes
- Greta Garbo em A Dama das Camélias, Anna Karenina, Ninotchka, e
Rainha Cristina
- Greer Garson em Dominique (1966), e Julio César (1953)
- Rose Sayer (Katharine Hepburn) em Uma Aventura na África
- Mae Doyle D'Amato (Barbara Stanwyck) em Só a Mulher Peca
- Dr. Elizabeth Acord (Janet Leigh) em 3 Em Um Sofá
- Ilsa Lund (Ingrid Bergman) em Casablanca (2ª Dublagem)
- Laura Califatti (Claudia Cardinale) em Não Faça Onda
- Dorothy Shaw (Jane Russell) em Os Homens Preferem as Loiras
- Grushenka (Maria Schell) em Os Irmãos Karamazov (1958)
- Margaret Langdon (Lee Meriwether) em Jamais Foram Vencidos
- Dra. D.R. Cartwright (Anne Bancroft) em 7 Mulheres
- Carlotta Drake (Grayson Hall) em Maldição das Sombras
- Madre Superiora (Greer Garson) em Dominique
- Louise Frinton (Jeanne Moreau) em O Rolls-Royce Amarelo
- Lady Sarah Robertson (Elizabeth Sellars) em 55 Dias em Pequim
- Maggie West (Kathleen Widdoes) em Balada Para Satã
- Miep (Anne Wyndham) em O Diário de Anne Frank
- Ann Barrett (Gayle Hunnicutt) em A Casa da Noite Eterna
- Conselheira (Julianna McCarthy) em O Último Americano Virgem
- Princesa Hamara (Anna-Maria Pace) em Hércules Contra o Filho do Sol
- Estelle Ward (Joanna Merlin) em Julgamento Final (1991)
- Madame Konstantin (Leopoldine Konstantin) em Interlúdio (1946)
- Carlotta Drake (Grayson Hall) em Maldição das Sombras
Séries
- SGT. Suzanne Anderson "Pepper" (Angie Dickinson) (primeira voz) em Police Woman
- Carolyn Muir (Hope Lange) (segunda voz) em Nós e O Fantasma
- A Própria (Loretta Young) em Letter to Loretta
Desenhos
- Rainha Nemone (primeira voz) em Tarzan (Filmation)
- Marta em Vovó Viu a Uva
- Mulher Maravilha em Super Amigos (1973)
Links Relacionados:
Reportagem nos Estúdios da Herbert
Richers - 06/06/1976
Fontes: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam, Acervo Pessoal, Ricardo Ribeiro, Dublanet, Marcelo Almeida, Augusto Bison, Carlos Amorim, Todo Teatro Carioca, Correio da Manhã, Jornal do Brasil, Última Hora, Canal Eduardo Medina, Denilson Monteiro, Famosos Que Partiram, Tribuna da Imprensa, Antenados.