terça-feira, 19 de março de 2019

Lúcia Delor


Arquivo de Som:

Vovó Dulcina em O Xodó da Vovó


Biografia:

Lúcia Delor foi uma dubladora Carioca.

Início

Leonor Silva nasceu em 20 de Março de 1915 em São Paulo, Capital. Filha da atriz Palmyra da Silva Campos, Lúcia desde pequena tinha vontade de subir aos palcos. Se casou cedo, com apenas 13 anos de idade, e foi morar em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

Teatro

Em 1933, quando já estava divorciada, teve a oportunidade de assistir uma peça da Companhia Jayme Costa que estava em sua cidade. Logo depois, o próprio Jayme Costa á convidou para atuar na peça. Se tratava da peça Berenice, de Roberto Gomes. E foi assim que Lúcia entrou para o teatro. Na ocasião, adotou o nome artístico de Lúcia Delor.

Lúcia Delor (1939)

Em 1934, já morando na capital fluminense, entra para a Companhia Genésio Arruda, atuando na peças: Seu Romero Não é Sopa (1934), ao lado de Delores Caminha, Genésio Arruda, e outros, no Teatro Cine-Teatro Paris.


O Praxedes Vai Dar Baixa (1934), ao lado de Sucena Fonseca, Maria Lisboa, Henrique Fernandes, Delorges Caminha, João Brito, e outros, no Cine-Teatro Paris.


Paraíso dos Bêbedos (1934), ao lado de Judith Vargas, Henrique Fernandes, Genésio Arruda, Sucena Fonseca, Delorges Caminha, João Brito, e outros, no Cine-Teatro Haddock Lobo.

 

O Trancinha (1934), ao lado de Genésio Arruda, Sucena Fonseca, Maria Lisboa, Judith Vargas, Henrique Fernandes, Armando Braga, Delorges Caminha, João Brito, e outros, no Cine-Teatro Haddock Lobo.


Cercando o Galo (1934), ao lado de Sucena Fonseca, Maria Lisboa, Judith Vasques, Henrique Fernandes, Delorges Caminha, Armando Braga, e João Brito, no Cine-Teatro Haddock Lobo.


O Tio Pafúncio (1934), ao lado de Genésio Arruda, Sucena Fonseca, Maria Lisboa, Judith Vargas, Henrique Fernandes, Delorges Caminha, Armando Braga, João Brito, e outros, no Cine-Teatro Haddock Lobo.


E, A Noiva do Pancracio (1934), ao lado de Sucena Fonseca, Genésio Arruda, Maria Lisboa, Judith Vargas, Henrique Fernandes, Delorges Caminha, Armando Braga, João Brito, e outros, no Cine-Teatro Haddock Lobo.


Na companhia, conhece Delorges Caminha, com quem se casa logo em seguida. Delorges foi o maior parceiro nos palcos de Lúcia. Atuou em diversas companhia com ela.

 

No mesmo ano, Lúcia foi cogitada a entrar para a Companhia de Comédias Modernas, e atuar na peça Última Loucura (1934), de Luiz Inglesias, mas acabou continuando atuando na Companhia Gésio Arruda. Por tanto, também não atuou na peça Deus Lhe Pague (1934), levada pela Companhia de Comédias Modernas.

 

Na Companhia Teatro-Escola, entra logo em seguida, atuando em peças, como: Sexo (1934), ao lado de Antônia Marzullo, Delorges Caminha, Eros Valúsia, Jaime Costa, Jorge Diniz, Lúcia Delor, Mario Salaberry, Olga Navarro, Renato Vianna, Rodolfo Mayer, e Suzanna Negri, no Teatro Escola. A peça também foi levada ao Teatro Boa Vista, em São Paulo, em 1935.

 

História de Carlitos (1935), ao lado de Renato Vianna, Jayme Costa, Jorge Diniz, Delorges Caminha, Antônio Ramos, Mário Salaberry, Itala Vera, Maria Lina, Suzanna Negri, e Olga Navarro, no Teatro Escola.

 

Divino Perfume (1935), Jaime Costa, Olga Navarro, Itália Fausta, e Delorges Caminha, no Teatro Escola.

 

Fim de Romance (1935), ao lado de Delorges Caminha, Jorge Diniz, Renato Vianna, Amélia de Oliveira, no Teatro Escola.

 

E, Deus (1935), ao lado de Julieta Teles de Menezes, Renato Vianna, Suzanna Negri, Luiza Nazareth, Lú Marival, Mario Salaberry, Jorges Diniz, Delorges Caminha, Antônioa Marzullo, Aele Negri, Antônio Ramos, Maria Lina, e Zenaide Andréa, no Teatro Escola.

 

Um tempo depois de entrar na companhia, pega a direção da mesma, ao lado de Delorges Caminha, e Mario Salaberry.


Lúcia Delor na década de 1930/40

Em 1935, ingressa na Companhia Procópio Ferreira, primeiramente fazendo turnês em São Paulo, e posteriormente se apresentando no Rio de Janeiro.

 

Entre as peças, temos: Casa Ou Não Casa? (1935), ao lado de Otilia Amorim, Hortência Santos, Paulo Gracindo, Delorges Caminha, Elza Gomes, Procópio Ferreira, Restier Junior, e Wanda Marchetti.

 

Tabu (1935), ao lado de Procópio Ferreira, Paulo Gracindo, Otilia Amorim, Hortência Santos, Elza Gomes, Wanda Marchetti, Delorges Caminha, Ermetti Simonetti, e Restier Junior, no Teatro Boa Vista, em São Paulo.

 

Minha Irmã de Luxo (1935), ao lado de Elza Gomes, Delorges Caminha, Otilia Amorim, Ermetti Simonetti, Paulo Gracindo, Procópio Ferreira, Wanda Marchetti, no Teatro Boa Vista, em São Paulo.

 

Frederico Segundo (1935), ao lado de Elza Gomes, Delorges Caminha, Hortência Santos, Restier Junior, Paulo Gracindo, e Abel Pera, no Teatro Boa Vista, em São Paulo.

 

Por Causa Delle... (1936), ao lado de Ermetti Simonetti, Elza Gomes, Procópio Ferreira, Hortência Santos, e Delorges Caminha, no Teatro Boa Vista, em São Paulo.

 

Bicho Papão (1936), ao lado de Procópio Ferreira, Hortência Santos, Restier Junior, Delorges Caminha, e Wanda Marchetti, e no Teatro Boa Vista, em São Paulo.

 

João Ninguém (1936), ao lado de Elza Gomes, Restier Junior, Hortência Santos, Eurico Silva, Delorges Caminha, Paulo Gracindo, e outros, no Teatro Boa Vista, em São Paulo.

 

A Esperança da Família (1936), ao lado de Procóprio Ferreira, Otilia Amorim, Hortência Santos, Hortência Silva, Ermetti Simonetti, Elza Gomes, Wanda Marchetti, Modesto de Sousa, Paulo Gracindo, Alzira Rodrigues, e Esther Tessler, no Teatro Boa Vista, em São Paulo.

 

O Homem da Cabeça de Ouro (1936), ao lado de Procópio Ferreira, Delorges Caminha, Restier Junior, Paulo Gracindo, Elza Gomes, Hortência Santos, Modesto de Souza, Wanda Marchetti, Abel Pêra, e Otilia Amorim, no Teatro Boa Vista, em São Paulo.

 

Tabu (1936), ao lado de Procópio Ferreira, Hortência Santos, Elza Gomes, Vanda Marchetti, Otila Amorim, Delorges Caminha, Paulo Gracindo, Restier Junior, e Ermetti Simonetti, no Teatro Regina, no Rio de Janeiro.

 

O Homem da Cabeça de Ouro (1936), Procópio Ferreira, Delorges Caminha, Otilia Amorim, Elza Gomes, Hortência Santos, Paulo Gracindo, Vanda Marchetti, Eurico Silva, Ermetti Simonetti, Modesto de Souza, e Restier Junior, no Teatro Regina, no Rio de Janeiro.

 

João Ninguém (1936), ao lado de Restier Junior, Procópio Ferreira, Álvaro Augusto, Hortência Santos, Eurico Silva, Delorges Caminha, Paulo Gracindo, Modesto de Sousa, Elza Gomes, Alberto Pêra, Hortência Silva, e Carlos Mendes, no Teatro Regina, no Rio de Janeiro.

 

Por Causa do Lulu! (1936), ao lado de Procópio Ferreira, Delorges Caminha, Elsa Gomes, e Hortência Santos, no Teatro Regina, no Rio de Janeiro.

 

E, Bicho Papão (1936), ao lado de Procópio Ferreira, Elza Gomes, Hortência Santos, Jurací de Oliveira, Restier Junior, Paulo Gracindo, Modesto de Souza, e Álvaro Augusto, no Teatro Regina, no Rio de Janeiro.

 

Em seguida, esteve na Companhia de Comédia Rival-Teatro, na peça: Bonequinha de Seda (1936), ao lado de Gilda de Abreu, Conchita de Moraes, Delorges Caminha, Darcy Cazarré, Elsa Gomes, Delorges Caminha, Manoel Rocha, Suzanna Negri, Paulo Gracindo, Jorge Diniz, e Déa Selva, no Teatro Rival.

 

Em seguida, entrou para a Companhia de Comédia Cazarré, que logo em seguida teve mais dois sócios: Elza Gomes e Delorges Caminha, virando Companhia Cazarré-Elza-Delorges.

 

Na companhia, atuou nas peças: E, O Mundo é Tão Pequeno!... (1936), ao lado de Elza Gomes, Delorges Caminha, Darcy Cazarré, Belmira de Almeida, Suzanna Negri, Paulo Gracindo, Jorge Diniz, Manoel Silva, Déa Selva, Álvaro de Souza, Carlos Medina, Hortência Silva, Antônia Marzullo, Palmyra Silva, e Álvaro Augusto, no Teatro Rival.

 

De Mãos Dadas (1936), ao lado de Elza Gomes, Darcy Cazarre, Delorges Caminha, Suzanna Negri, e Paulo Gracindo, no Teatro Rival.

 

A Mulher Que Me Vendeu (1936), ao lado de Delorges Caminha, Elza Gomes, Paulo Gracindo, Jorge Diniz, Darcy Cazarré, Carlos Medina, Álvaro Augusto, Hortência Silva, e Eurico Silva, no Teatro Rival.

 

Acredite Se Quiser (1936-37), ao lado de Darcy Cazarré, Delorges Caminha, Paulo Gracindo, Suzanna Negri, Hortência Silva, Antônia Marzullo, Jorge Diniz, Carlos Medina, e Álvaro Augusto, no Teatro Rival.

 

O Automóvel do Rei (1937), Cândida Gomes, Delorges Caminha, Darcy Cazarré, Suzanna Negri, Paulo Gracindo, Jorge Diniz, Álvaro Augusto, Carlos Medina, e Oswaldo Louzada, no Teatro Rival.

 

... E o Amor é Assim (1937), ao lado de Elza Gomes, Darcy Cazarré, Delorges Caminha, Suzanna Negri, Belmira de Almeida, Paulo Gracindo, e Palmyra Silva, no Teatro Rival.

 

Folies Bergeres (1937), ao lado de Darcy Cazarré, Paulo Gracindo, Suzanna Negri, Jorge Diniz, Carlos Medina, Armando Louzada, Cândida Gomes, Hortência Silva, Álvaro Augusto, e Elias Contursi, no Teatro Rival.

 

Nada (1937), ao lado de Darcy Cazarré, Elza Gomes, Paulo Gracindo, e Jorge Diniz, no Teatro Carlos Gomes.

 

O Dinheiro do Leão (1937), ao lado de Elza Gomes, Delorges Caminha, Paulo Gracindo, Oswaldo Louzada, Cândida Gomes, e Hortência Santos, no Teatro Carlos Gomes.

 

A Felicidade de Ontem (1937), ao lado de Suzanna Negri, Belmira de Almeida, e Déa Selva, e outros, no Carlos Gomes.

 

Minha Irmã de Luxo (1937), ao lado de Elza Gomes, Delorges Caminha, Darcy Cazarré, Belmira de Almeida, Paulo Gracindo, Carlos Medina, Hortência Silva, e Álvaro Augusto, no Teatro Carlos Gomes.

 

Anastácio (1937), ao lado de Delorges Caminha, Darcy Cazarré, Elza Gomes, Jorge Diniz, Paulo Gracindo, e outros, no Teatro Carlos Gomes.

 

A Mulher Que Se Vendeu (1937), ao lado de Luiza Nazareth, Suzanna Negri, Jorge Diniz, Darcy Cazarré, Paulo Gracindo, Elza Gomes, Delorges Caminha, no Teatro Apollo, em São Paulo.

 

... E o Amor é Assim (1937), ao lado de Darcy Cazarré, Elza Gomes, Delorges Caminha, Suzanne Negri, Paulo Gracindo, Carlos Medina, Luiza Nazareth, e Cândida Gomes, no Teatro Apollo, em São Paulo.

 

Acredite Se Quiser (1937), ao lado de Delorges Caminha, Elza Gomes, Darcy Cazarré, Cândida Gomes, Hortência Silva, Armando Louzada, Álvaro Augusto, Suzanna Negri, Paulo Gracindo, Accacio Cunha, Luiza Nazareth, e Carlos Medina, no Teatro Apollo, em São Paulo.

 

De Mãos Dadas (1937), ao lado de Darcy Cazarré, Elza Gomes, Delorges Caminha, Paulo Gracindo, Suzanna Negri, Luiza Nazareth, Cândida Gomes, Hortência Silva, Armando Louzado, Álvaro Augusto, Carlos Medina, e Accacio Cunha, no Teatro Apollo, e Teatro Cosmos, ambos em São Paulo.

 

O Automóvel do Rei (1937), ao lado de Paulo Gracindo, Suzanna Negri, Luiza Nazareth, Eurice Silva, Jorge Diniz, Cândida Gomes, Armando Louzada, Carlos Medina, e outros, no Teatro Cosmos, em São Paulo.

 

O Procurador (1937), ao lado de Suzanna Negri, Elza Gomes, Paulo Gracindo, Delorges Caminha, Darcy Cazarré, Carlos Medina, e Mathilde Costa, no Teatro Cosmos, em São Paulo.

 

De Mãos Dadas (1937), ao lado de Elsa Gomes, Suzanna Negri, Matilde Costa, Delorges Caminha, Darcy Cazarré, Paulo Gracindo, e outros, no Teatro Coliseu, em Porto Alegre.

 

E, Folies Bergeres (1937), ao lado de Darcy Cazarré, Paulo Gracindo, Suzanna Negri, Jorge Diniz, Carlos Medina, Armando Louzada, Cândida Gomes, Hortência Silva, Álvaro Augusto, e Elias Contursi, no Teatro Coliseu, em Porto Alegre.

 

Houveram diversas peças que a companhia não chegou a colocar em palco, e que principalmente pensavam em apresentar em São Paulo. Entre elas, temos, A Ditadora, Simplício Pacato, Destino, Aventura, O Demônio Familiar, Frederico Segundo, Precisa-se de Um Filho, Não Sejas Mentirosa, Bicho Papão, O Homem da Cabeça de Ouro, Essa Pequena Sabe Coisas.., Villa Mariana, Vi Um Homem Saltar, O Tio da Herança, e A Condessa Está Triste.


Lígia Sarmento, Aristoteles Pena, Lúcia Delor, Jayme Costa, Justina Laveroni, e Nelma Costa em O Homem Que Nasceu Duas Vezes (1938)

Retorna a Companhia Jayme Costa, e atua nas peças: O Homem Que Nasceu Duas Vezes (1938), ao lado de Delorges Caminha, Jayme Costa, Lygia Sarmento, Ferreira Maia, Nelma Costa, Aristoteles Penna, Itala Ferreira, e Fulvia Saint Clair, no Teatro Glória.

 

A Mulher Que Todos Querem (1938), ao lado de Jayme Costa, Lygia Sarmento, Ítala Ferreira, Aristóteles Pena, Delorges Caminha, Ferreira Maia, Custódio Mesquita, Fulvia Saint Clair, e Henrique Fernandes, no Teatro Glória.

 

Baile de Máscaras (1938), ao lado de Jayme Costa, Delorges Caminha, Aristóteles Pena, Lígia Sarmento, Cora Costa, Ferreira Maia, Custódio Mesquita, Nelma Costa, Henrique Fernandes, e Fulvia Saint Clair, no Teatro Glória.

 

E, O Último Guilherme (1938), ao lado de Lígia Sarmento, Ítala Fereira, Cora Costa, Aristóteles Pena, Delorges Caminha, Ferreira Maia, Custódio Mesquita, Justina Laverona, Nelma Costa, Fulvia Saint Clair, e Henrique Fernandes, no Teatro Glória.

 

Em 1938, seu marido, Delorges Caminha, monta sua própria companhia, a Companhia Brasileira de Comédias Delorges Caminha.

 

É nessa companhia que Lúcia atua no maior número de peças. Entre elas, temos: Iaiá Boneca (1938-39), ao lado de Olga Navarro, Luiza Nazareth, Lourdes Mayer, Palmira Silva, Rodolfo Mayer, Augusto Aníbal, Abel Pêra, Sadi Cabral, e outros, no Teatro Ginástico, no Rio de Janeiro. No final de 1939, também encenam a peça, passando pelos teatros Ginástico, e Alhambra, no Rio de Janeiro.

 

Iaiá Boneca (1939), ao lado de Lourdes Mayer, Luiza Nazareth, Rodolfo Mayer, Delorges Caminha, Augusto Aníbal, Carlos Medina, Francisco Moreno, e Oswaldo Louzada, no Teatro Santana, em São Paulo.

 

A Vida Brigou Comigo (1939), ao lado de Delorges Caminha, Palmyra Silva, Rodolfo Mayer, Restier Junior, Amélia de Oliveira, Norma de Andrade, Modesto de Souza, no Teatro Santana, em São Paulo.

 

A Mulher Número 3 (1939), ao lado de Delorges Caminha, Rodolfo Mayer, Norma de Andrade, Luiza Nazareth, Modesto de Souza, Palmyra Silva, Restier Junior, Carlos Medina, Lourdes Mayer, Francisco Moreno, Oswaldo Louzada, e João Martins, no Teatro Santana, em São Paulo.

 

Turbilhão (1939), ao lado de Delorges Caminha, Amélia de Oliveira, Rodolfo Mayer, Norma de Andrade, Luiza Nazareth, Modesto de Souza, Palmyra Silva, Restier Junior, Lourdes Mayer, Francisco Moreno, e outros, no Teatro Santana, em São Paulo.

 

O Grande Ladrão (1939), ao lado de ao lado de Delorges Caminha, Amélia de Oliveira, Rodolfo Mayer, Restier Junior, Palmyra Silva, Modesto de Souza, Carlos Medina, João Martins, e Francisco Moreno, no Teatro Santana, em São Paulo.

 

Mauá (1939), ao lado de Delorges Caminha, Rodolfo Mayer, Luiza Nazareth, e outros, no Teatro Santana, em São Paulo.

 

Tiradentes (1939), ao lado de Delorges Caminha, Italia Gausto, Amélia de Oliveira, Luiza Nazareth, Norma de Andrade, Palmyra Silva, Lourdes Mayer, Elma Contur, Rodolfo Mayer, Restier Junior, Modesto de Souza, Francisco Moreno, Carlos Medina, Oswaldo Louzada, Elias Conturci, Carlos Machado, Luís Benevenuto, Agostinho de Souza, Eurico Mesquita, Aníbal de Freitas, e outros, no Teatro Santana, em São Paulo.

 

A Mulher Que Se Vendeu (1939), ao lado de Delorges Caminha, Rodolfo Mayer, Luiza Nazareth, Lourdes Mayer, Norma de Andrade, Modesto de Souza, Francisco Moreno, Carlos Medina, João Martins, e Oswaldo Louzada, no Teatro Santana, em São Paulo.

 

O Maluco Numero 4 (1939), no Teatro Santana, em São Paulo. Não conseguimos ter acesso ao elenco dessa peça.

 

A Vida Brigou Comigo (1939), ao lado de ao lado de Amélia de Oliveira, Carlos Medina, Delorges Caminha, Elma Contúr, Francisco Moreno, Luiza Nazareth, Norma de Andrade, Modesto de Souza, Palmyra Silva, e Rodolfo Mayer, no Teatro Alhambra, no Rio de Janeiro.

 

O Grande Ladrão (1939), ao lado de Amélia de Oliveira, Rodolfo Mayer, Palmyra Silva, Modesto de Souza, Norma de Andrade, João Martins, e outros, no Teatro Alhambra, no Rio de Janeiro.

 

O Maluco Nº 4 (1939), ao lado de Amélia de Oliveira, Norma de Andrade, Luiza Nazareth, Palmyra Silva, Lourdes Mayer, Delorges Caminha, Modesto de Souza, Rodolfo Mayer, Francisco Moreno, e outros, no Teatro Ginástico, e no Teatro Alhambra, ambos no Rio de Janeiro.

 

Turbilhão (1939), ao lado de Amélia de Oliveira, Norma de Andrade, Luiza Nazareth, Palmyra Silva, Lourdes Mayer, Delorges Caminha, Modesto de Souza, Rodolfo Mayer, Francisco Moreno, e outros, no Teatro Alhambra, no Rio de Janeiro.

 

Um Judeu (Disraeli) (1939), ao lado de Delorges Caminha, Rodolfo Mayer, Alexandre de Azevedo, Modesto de Souza, Restier Junior, João Martins, Armando Louzada, João de Deus, Oswaldo Louzada, Carlos Medina, Amélia de Oliveira, Luiza Nazareth, e Norma de Andrade, no Teatro Alhambra, no Rio de Janeiro.

 

Mauá (1939) ao lado de Delorges Caminha, Rodolfo Mayer, Modesto de Souza, Norma de Andrade, Luiz Benevenuto, Elma Contur, Luiza Nazareth, Carlos Medina, Francisco Moreno, Oswaldo Louzada, Lourdes Mayer, João Martins, e Arthur Costa Filho, no Teatro Ginástico, no Rio de Janeiro.

 

Princesa (1939), ao lado de Amélia de Oliveira, Delorges Caminha, Palmyra Silva, Luiza Nazareth, Oswaldo Louzada, Restier Junior, João Martins, e Carlos Medina, no Teatro Alhambra, no Rio de Janeiro.

 

Província (1939), ao lado de Delorges Caminha, Amélia de Oliveira, Luiza Nazareth, Norma de Andrade, Palmyra Silva, Restier Junior, João Martins, Oswaldo Louzado, e Carlos Medina, no Teatro Alhambra.

 

O Maluco Número 4 (1940), André Villon, Delorges Caminha, Lúcia Delor, Luiza Nazareth, e Oswaldo Louzada, no Teatro Carlos Gomes.

 

Pertinho do Céu (1940), ao lado André Villon, Carlos Medina, Cecy Medina, Delorges Caminha, Elias Contursi, Elza Gomes, Helma Contur, João Martins, , Luiza Nazareth, Oswaldo Louzada, Palmeirim Silva, Palmyra Silva, Ramos Jr., e Silva Filho, no Teatro Carlos Gomes.

 

Ressurreição de Eva (1940), ao lado de João Martins, Elsa Gomes, Palmerim Silva, Oscar Soares, Delorges Caminha, Oswaldo Louzada, Carlos Medina, Luiza Nazareth, A. Almeida, e Mirian Alba, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

 

Mimosa (1940), ao lado de Delorges Caminha, Oscar Soares, Luiza Nazareth, Ramos Junior, Elza Gomes, André Villon, Palmira Silva, João Martins, Oswaldo Louzada, Carlos Medina, Rita Ribeiro, Dolores Medina, Miriam Alba, e outros, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

 

Uma Cura de Amor (1940), ao lado de Elza Gomes, Luiza Nazareth, João Martins, André Villon, Carlos Medina, Oswaldo Louzada, e Ferreira de Almeida, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

 

O Filho da Mamãe / Filhinho da Mamãe (1940), Delorges Caminha, Palmerim Silva, Elza Gomes, Luiza Nazareth, Dolores Medina, Oscar Soares, André Villon, Carlos Medina, e Ferreira de Almeida, no Teatro Carlos Gomes.

 

Iaiá Boneca (1940), no Teatro Carlos Gomes, e no Cine-Teatro Fluminense, ambos no Rio de Janeiro.

 

O Simpático Jeremias (1940), ao lado de Elza Gomes, João Martins, Ramos Junior, e André Villon, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

 

Eva (1940), ao lado de ao lado de Luiza Nazaret, André Villon, Elza Gomes, e Belmira de Andrade, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

 

E, Senhorita Vitamina (1940), ao lado de Luiza Nazareth, Carlos Medina, João Martins, André Villon, e outros, no Teatro Carlos Gomes.


Lúcia Delor (1939)

Entre Outubro de Dezembro, vai excursionar para Porto Alegre, atuando nas peças, Pertinho do Céu (1940), ao lado Elza Gomes, Ramos Junior, André Villon, João Martins, e Carlos Medina, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

Senhorita Vitamina (1940), ao lado de Delorges Caminha, Elza Gomes, João Martins, André Villon, Carlos Medina, Luiza Nazareth, e Oswaldo Louzada, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

Uma Cura de Amor (1940), ao lado de Carlos Medina, Luiza Nazareth, Elza Gomes, André Villon, Antônio de Almeida, Delorges Caminha, Oswaldo Louzada, e João Martins, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

O Grande Ladrão (1940), ao lado de Delorges Caminha, Elza Gomes, Oswaldo Louzada, André Villon, e João Martins, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

Iaiá Boneca (1940), ao lado de Luiza Nazareth, Palmyra Silva, Oswaldo Louzada, Delorges Caminha, Elza Gomes, Ramos Junior, Carlos Medina, João Martins, André Villon, e Souza Leite, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

O Simpático Jeremias (1940), ao lado de Elza Gomes, Oswaldo Louzada, Ramos Junior, Carlos Medina, João Martins, Luiza Nazareth, e André Villon, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

Tiradentes (1940), ao lado de Mário Matos, Luiz Piccini, João Martins, André Villon, Ramos Junior, Luiza Nazareth, Elias Contursi, Carlos Medina, Elza Martins, Júlia Matos, Paulo Sampaio, Delorges Caminha, Oswaldo Louzada, Souza Leite, Rita Ribeiro, Antônio de Almeida, e Palmyra Silva, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

O Filhinho da Mamãe (1940), ao lado de Delorges Caminha, Elza Gomes, André Villon, João Martins, Carlos Medina, Dolores Medina, Souza Leite, Luiza Nazareth, e Antônio de Almeida, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

Tudo Por Você (1940), ao lado de Palmyra Silva, Elza Gomes, João Martins, André Villon, Souza Leite, Carlos Medina, Delorges Caminha, Luiza Nazareth, Oswaldo Louzada, e Antônio de Almeida, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

Mimosa (1940), ao lado de Rita Ribeiro, Palmyra Silva, Souza Leite, Elza Gomes, João Martins, André Villon, Delorges Caminha, Arthur Costa Filho, Oswaldo Louzada, Antônio de Almeida, Ramos Junior, Dolores Medina, Luiz Piccini, Júlia Mattos, Carlos Medina, e Luiza Nazareth, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

E, O Maluco Nº 4 (1940), ao lado de Delorges Caminha, João Martins, André Villon, Elza Gomes, Oswaldo Louzada, Carlos Medina, e Souza Leite, no Teatro Guarani, em Porto Alegre.

 

Em 1941, excursionou com a companhia pelo norte e nordeste brasileiro, começando em Vitória, no Espírito Santo. Nessa temporada, atuou em Iaiá Boneca (1941), Pertinho do Céu, O Maluco Nº 4, Filhinho da Mamãe, O Judeu Berlington, Uma Cura de Amor, Senhorita Vitamina, Um Grande Ladrão, Tudo Por Você, As Férias de Margarida, e O Simpático Jeremias.

 

Na ocasião, faziam parte da companhia junto com ela, Delorges Caminha, Ramos Junior, João Martins, Octávio França, Silva Filho, Gaspar Bernardo, Walter D'Avila, Lenita Lopes, Palmyra Silva, Alice Archambeau, Georgette Villas, e Wanda Barreto.

 

A peça Iaiá Boneca, foi sem dúvida o maior trabalho de Lúcia no teatro, e em toda sua carreira. A peça foi a em cartaz diversas vezes, inclusive em outras cidades, ficando por pouco mais de dois anos sendo apresentada. A peça foi escrita por Ernani Fornani.

 

Muitas das peças da companhia foram levadas ao Teatro Rival, o mesmo no qual Lúcia atuou com as Companhias Comédia Rival-Teatro, e Cazarré-Elza-Delores. Também foram levadas algumas vezes no Teatro Ginásio.

 

Em 1942, ingressa na Companhia de Teatro Cômico, na peça Granfinos em Apuros (1942-43), ao lado de Heloisa Helena, Norka Smith, Delorges Caminha, Rafael de Almeida, Darcy Cazarré, Ítala Ferreira, Pepa Ruiz, Adolar Costa, entre outros, no Teatro Carlos Gomes.


Delorges Caminha e Lúcia Delor (1939)

Em 1 de Abril de 1943, a Companhia Delorges Caminha retorna aos palcos, fazendo sua reestréia nos palcos mineiros em Belo Horizonte, no Cine-Teatro Gloria.

 

Na ocasião, atua nas peças O Diabo Enlouqueceu (1943), ao lado de Heloísa Helena, Luiza Nazareth, Custódio Mesquita, Murilo Gandra, Domingos Terras, Otávio França, e Almerinda, no Teatro Rival.

 

Precisa-Se de Um Anjo (1943), ao lado de Delorges Caminha, Matilde Costa, Norma de Andrade, e Almerinda Silva, no Teatro Rival.

 

O Rei dos Tecidos (1943), ao lado de Delorges Caminha, Norma de Andrade, Flora May, Abel Pêra, Murílo Gandra, Almeidinha Silva, Otávio França, Adolar, e Anibal de Freitas, no Teatro Rival.

 

A Vergonha da Família (1943), Aimée, Alma Flora, Custódio Mesquita, Otávio França, Augusto Aníbal, e outros, no Teatro Rival.

 

A Máquina Infernal (1943), Aimée, Delorges Caaminha, Matilde Costa, Otávio França, e outros, no Teatro Rival.

 

A Culpa é do Coração (1944), ao lado de Delorges Caminha, Antônia Marzullo, Otávio França, Paulo Ferraz, e outros, no Teatro Rival.

 

As Três Helenas (1943), ao lado de Delorges Caminha, Almerinda Silva, Otávio França, Belmira de Almeida, Murílo Gandra, Georgette Villas, e Norma de Andrade, no Teatro Rival.

 

O Simpático Jeremias (1944), ao lado de Nelma Costa, Delorges Caminha, e outros, no Teatro Rival.

 

E, Iaiá Boneca (1944), ao lado de Antônia Marzullo, Ceci Braga, Jurací de Oliveira, Francisco Moreno, Luiz Cataldo, Otávio Grança, Aníbal de Freitas, Teixeira Pinto, Roberto Dulva, e Prado Maia, no Teatro Rival.


Sua última peça por longas décadas, já fora da companhia, foi: O Casca-Grossa (1944), ao lado de Delorges Caminha, Cecí Medina, Antônia Merzullo, Paulo Ferraz, Otávio França, e Joraci de Oliveira, no Teatro Rival, um dos teatros que mais atuara em sua carreira. Após isso ingressa completamente no rádio, sendo contratada no mesmo ano pela Rádio Globo.

 

Vinte e quatro anos depois, retorna ao teatro. Na ocasião, apenas dublava, e se atuava no rádio era muito pouco, já que o rádioteatro estava quase extinto, por conta da televisão.


Afonso Stuart, Rogério Fróes, Lúcia Delor, Armando Nascimento, Angela Cunha, Moná Delaci, Ivan Cândido, Alzira Cunha, Eva Todor, André Villon, e Lourdes Mayer em Em Família (1970)

Nessa ocasião, ingressa na Companhia Eva Todor e Seus Artistas, atuando nas peças: Senhora na Boca do Lixo (1968), ao lado de Alzira Cunha, Álvaro Aguiar, Elza Gomes, Alberto Perez, Cirene Tostes, Carlos Eduardo Dolabella, Ivone Hoffmann, Suzy Arruda, Lúcia Delor, e outros, no Teatro Gláucio Gill.

 

Olho N'Amélia (1969), ao lado de Afonso Stuart, Suzy Arruda, Ivone Hoffman, Donais Machado, Elza Bravo, e Francisco Dantas, no Teatro Maison de France.

 

A Celestina (1969), ao lado de Eva Todor, Luís Carlos Covaks, Ivone Hoggmann, Milton Morais, Carlos Eduardo Dolabella, Jacqueline Laurence, Cleonir dos Santos, Afonso Stuart, Sérgio Borba, Suzy Arruda, e Dayse Lourenço, no Teatro Gláucio Gill.

 

Em Família (1970), ao lado de Eva Todor, André Villon, Ivan Cândido, Lourdes Mayer, Afonto Stuart, Moná Delaci, Rogério Fróes, Armando Nascimento, Paulo Navarro, e Alzira Cunha, no Teatro Nacional de Comédia.

 

E, Bigamia do Outro Mundo (1971-72).ao lado de Eva Todor, André Villon, Afonso Stuart, Deise Lúcidi, e Amelim Fiani, no Teatro das Artes.

 

Na companhia, atua ao lado de Eva Todor, Álvaro Aguiar, Suzy Arruda, Alberto Perez, Elza Gomes, Afonso Stuart, Luís Carlos de Moraes, Milton Morais, Lourdes Mayer, Daisy Lúcidi, Estelita Bell, e outros.

 

Sua última peça, foi Donzelo (1976), de Costinha, e Emanoel Rodrigues, ao lado de Antônio Duarte, Mário Ernesto, e Laurette Faya, no Teatro Serrador.


Rádio Tupi

Em 1935, Lúcia é chamada por Olavo de Barros, diretor de rádioteatro na Rádio Tupi, para ingressar na emissora. Na ocasião, atua em rádionovelas, como: Nada (1938).

Lúcia Delor (1946)

Em 1943, retorna a emissora, atuando em peças no Cine-Rádio Teatro, como: Dois Contra Uma Cidade Inteira (1943), e Não Estamos Sós (1943); e de programas, como: Teatrinho de Eva (1943); entre outros.

Rádio Globo

Em 1944, é contratada pela Rádio Globo, que na ocasião ainda se chamava Rádio Transmissora. Na ocasião, Delorges fecha sua companhia, e também vai trabalhar na emissora.

Lúcia Delor (1951)

Na emissora, participou de diversas rádionovelas. Entre elas: Os Imigrantes (1945), Os Filhos Mandam (1945), O Passado Não Volta (1945), Demônio Branco (1945), Garoa (1946), Nas Trevas do Passado (1947), A Menina do Estoril (1947), Capricho (1947), A Volta (1947), A Mentira (1948), Naufrágio (1948), Um Violino na Sombra (1948), Tudo Um Amor (1949), Estranho Hospede (1949), Bocage (1950) (centésima novela de Amaral Gurgel), Sacrifício, entre outras.

Em teatro, atua em peças, como: As Duas Esposas (1945), Santa Cecília (1945), A Força do Destino (1945), O Fantasma de Canterville (1945), Ao Pé da Forca (1946), O Ciclone (1946), A Inimiga (1946), Sangue Cigano (1948), Um Rosto na Sombra (1948), Pão dos Pobres (1950), Mascarada (1950), Degraus da Vida (1950), entre outras.

Em programas teatrais, atuou em Teatrinho de Eva (1945), Rádio Festa (1945), Aventuras de Vavá (1945), entre outros.

Em programas, atua em: Música Para Milhões (1945), Parada de Emoções (1950), Teatro de Sonho (1950), entre outros.

A maioria de suas atuações no rádio, seja na Rádio Tupi ou Globo, ela atuou ao lado de Delorges Caminha.

Permanece até por volta de 1950/51 na emissora, quando se afasta do rádio.

Rádio Mundial

Em 1954 retorna ao rádio, vai para a Rádio Mundial. Na emissora, entre outras, atua nas novelas: A Mentira (1955), Enquanto o Sono Não Chega (1956); e em peças sacras, como: A Vida de São Francisco de Paula (1956); entre outras.

Rádio Nacional

Lúcia Delor (1951)

Em 1957, entra para a Rádio Nacional. Na emissora, entre outras, participou das novelas: ...E Meu Filho Não Voltou (1957), Calúnia (1957), A Eterna Presença do Pecado (1957), O Destino Não Tem Fronteiras (1957), Tortura de Uma Traição (1957), O Cavaleiro da Noite (1957), Até Morrer de Amor (1957), Entre o Coração e o Pecado (1957), entre outras.

Em teatro, atua em Grande Teatro, na peça: A Intrusa (1957), entre outras; e no Teatro de Mistério, na peça: História de Duas Mãos (1962), ao lado de Rodolfo Mayer e Nelly Amaral, entre outras.

Cinema

Lúcia Delor e Anselmo Duarte em Pinguinho de Gente (1949)

Quando fazia sucesso no teatro, foi convidada para atuar no cinema. Entre os filmes que atuou, estão: Bonequinha de Seda (1936), e Pinguinho de Gente (1949).

TV Rio

Teve poucas participações na televisão. Uma delas, foi na TV Rio, no programa Grande Teatro Orniex, dirigido por Floriano Faissal com artistas da Rádio Nacional, em peças, como: Nossos Filhos (1958), ao lado de Daisy Lucidi, Mário Lago, Suzana Negri, Neyda Rodrigues, Domingos Martins, Elza Gomes, Alda Verona, e Helmício Fróes.

Vida Pessoal

Leonor da Silva, a Lúcia Delor, era filha da atriz Palmira da Silva Campos, que atuou diversas vezes com Lúcia no teatro. Teve uma única irmã, Olímpia Leite Ferreira, casada com o ator Leite Ferreira. Olímpia também atuou no teatro, e usava o nome artístico de Diva Sônia.

Lúcia Delor e Diamela Di Mônaco (1955)

Lúcia se casou aos 13 anos com Armindo Di Mônaco, e teve 2 filhos: Diamela Di Mônaco (25/12/1928), e Renato Di Mônaco (na década de 1930) (ele serviu o exército posteriormente). Ao se casar, mudou seu nome para Leonor Di Mônaco. Por volta de 1933, se divorcia de Armindo, e em 1934, junta-se com Delorges Caminha, com quem atua no teatro e no rádio. Delorges se separa de Lúcia em meados dos anos de 1950, e casa-se com Henriette Morineau.

Anos depois, Armindo junta-se com Vera, com quem tem 2 filhos: Carlos (1942) e Sandra Maria (1946). Armindo se torna alcoólatra, e perde todo o dinheiro em cassinos. Também abandona a oficina que tinha na Praça Inhangá, em Copacabana. Lúcia e sua filha Diamela, como também seu filho Renato, tentaram o ajudar várias vezes, como quando o internaram em uma clínica, no qual ele acabou fugindo. Sua filha também tentou fazer com que ele morasse com ela, mas foi em vão. 8 meses antes de morrer, foi abandonado pela segunda esposa e filhos, e foi morar em um quarto. Foi encontrado morto em 1955.

A filha de Lúcia, Diamela Di Mônaco, também foi atriz. Era conhecida como Maria do Céu, e seguiu carreira no teatro, entre outros atuando na Companhia Valter Pinto, ao lado de Dercy Gonçalves. Começou na peça O Tio de Napoleão, pela companhia, no Teatro Glória. Diamela teve 2 filhos: Carlos Alberto (1948), e João Alberto (1950). Lúcia foi avó muito nova, aos 33 anos de idade. Em 1959, casa-se com Jorge Sandorné Kardos, adotando o nome de Diamela Rosa Kardos. No mesmo ano que se casa, se retira do teatro para se dedicar a família.

Lúcia Delor se afastou nos anos de 1980 da dublagem, por ter sido diagnosticada com demência. Foi cuidada pela filha, e chegou a ser internada diversas vezes. Faleceu em Abril de 1986, de falência múltipla de órgãos.

Os demais falecidos, além de Armindo Di Mônaco que faleceu em 1955, foram Delorges Caminha em 18 de Abril de 1971, Henriette Morineau em 3 de Dezembro de 1990, Renato Di Mônaco de alcoolismo, pouco tempo antes do falecimento da mãe, Diamela Rosa Kardos em Maio de 2006, e Jorge Sandorné Kardos em 1978.

No fim da vida, Diamela foi viver no Retiro dos Artistas, segundo ela para relembrar o passado ao lado de artistas com quem ela trabalhou ao longo da carreira.

Dublagem

Na dublagem, entrou no início dos anos de 1960 na CineCastro. Trabalhou principalmente na CineCastro, mas também atuou na época na Dublasom Guanabara. No início dos anos de 1970, ingressa na Herbert Richers, aonde dublagem até início dos anos de 1980.

Ellen Corby

Entre seus personagens, estão os dublados em séries, como a vovó Esther Walton interpretada Ellen Corby em Os Waltons, a empregada Martha Grant interpretada por Reta Shaw em Nós e o Fantasma, entre outros.

Vovó Dulcina

Nos desenhos, fez a voz da Vovó Dulcina em O Xodó da Vovó, Dona Marta em A Coisa, a papagaia Polinésia em As Aventuras do Doutor Dolittle, entre outros.

Em filmes, dublou algumas personagens, como Sra. Dabney interpretada por Dorothy Conrad em O Cavaleiro Romântico, Pamela Voorhees interpretada por Betsy Palmer em Sexta-Feira 13 - Parte 3, Vovó Josephine interpretada por Franziska Liebing na segunda dublagem de A Fantástica Fábrica de Chocolate, entre outros.

Lúcia se afastou por volta de 1982/83 da dublagem, por ter sido diagnosticada com demência. Foi cuidada pela filha, e chegou a ser internada diversas vezes. Faleceu em Abril de 1986, de falência múltipla de órgãos.

Trabalhos:

Filmes

- Babs/O Gênio (Evelyn Keyes) em Alladin e a Princesa de Bagdá
- Sra. Dabney (Dorothy Conrad) em O Cavaleiro Romântico
- Diretora da Escola (Evelyn Varden) em Papai Batuta
- Pamela Voorhees (Betsy Palmer) em Sexta-Feira 13 - Parte 3
- Vovó Josephine (Franziska Liebing) em A Fantástica Fábrica de Chocolate (2ª Dublagem)
- Alsop (Marjorie Bennett) em Luzes da Ribalta
- Princesa Ilaria (Margaret Rutherford) em Arabella
- Murphy (Kathleen Freeman) em Três em Um Sofá

Séries

- Martha Grant (Reta Shaw) em Nós e o Fantasma
- Esther Walton (Ellen Corby) em Os Waltons

Desenhos

- Vovó Dulcina em O Xodó da Vovó
- Dona Martha em A Coisa
- Polinésia em As Aventuras do Doutor Dolittle
- Vovó em Especial de Páscoa do Pernalonga

Fontes: Acervo Pessoal, A Cena Muda, Marco Antônio Silva Santos, Elenco Brasileiro, Obscuro Fichário, Revista do Rádio, O Cruzeiro, Diário de Notícias, Jornal das Moças, A Noite, Todo Teatro Carioca, Carioca, Tribuna da Imprensa, Jornal das Moças, Jornal do Brasil, Jornal do Commercio, Wizzley, Túnel do Tempo Desenhos, Carlos Alberto, Carlos Amorim, Augusto Bisson, IMDB, Dublanet.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Total de visualizações de página