sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Edson Silva


Arquivo de Som:


Homem Gavião em Homem Gavião
  
 


Biografia:

 
Edson Silva foi um dublador Carioca.

 

Edson Silva nasceu em 1935 em Juiz de Fora, Minas Gerais.

 

Desde criança era apaixonado por cinema. Aos seis anos de idade, já matava aula para ir ao cinema assistir produções internacionais. Gastava toda a mesada nisso.

 

Além da carreira de ator, por volta de 1953/54, também foi bancário. Também estudou canto na mesma ocasião.

 

Teatro

 

Com apenas 17 anos, em Setembro de 1951, vai para o Rio de Janeiro tentar teatro. Logo que chegou a capital fluminense, ingressou no Teatro do Estudante em Santa Tereza, atuando ao lado de Paschoal Carlos Magno, que era a figura central da companhia. Pouco tempo depois, começa a estudar teatro na companhia, o que o fez por alguns meses.

 

Logo em seguida, excursou pelo nordeste do país com o Teatro, atuando em peças, como, Romeu e Julieta (1952), Edigo Rei (1952), e O Noviço (1952), ambas em Recife, Pernambuco.

Na mesma época, é convidado pelo Teatro do Estudante de Pernambuco, e tem destaque na peça, Otelo (1952), com a qual viajou por algumas cidades.

 

De volta ao Rio de Janeiro, é um dos atores que inaugura o Teatro Duse, aonde atua em diversas peças com a companhia, como, João Sem Terra (1952), ao lado de Terra Queimada (1952), e Hécuba (1952-53), também encenada no Teatro Nacional, e O Idiota (1953).

 

Edson Silva (1958)


Sua estréia como diretor de teatro, surge com a peça infantil, A Revolta dos Brinquedos (1953). Também ajudou a ensaiar o elenco desta peça, e de Joãozinho Anda Pra Trás (1953), todas encenadas por 15 equipes de jovens do Teatro do Estudante, e encenadas no Teatro Duse.

 

No elenco de atores da companhia, esteve ao lado de Ana Edler, Armando Carlos Magno, Beatriz Veiga, Celme Silva, Cristóvão Filho, Eduardo Tunes, Eugênio Carlos, Fernando César, Geny Borges, Jorge Chaia, Luiz Espindola, Lusiana Peotta, Luiza Singéia, Miriam Carmen, Marcelo Aguinaga, Nelson Mariani, Paulo Franças, Rui Cavalcanti, Glauce Rocha, René Vicent, entre outros.

 

Logo em seguida, ingressa na Companhia Dramática Nacional, aonde atua em, A Falecida (1953), ao lado de Sérgio Cardoso, Sônia Oiticica, Nydia Lícia, Renato Restier, Leonardo Villar, e Luiza Barreto Leite, no Teatro Municipal.

 

No ano seguinte, é convidado para ir a São Paulo pela Companhia Nídia Lícia - Sérgio Cardoso, Na companhia, atua nas peças, Lampião (1954), e Sinhá Moça Chorou (1955), no Teatro Bela Vista, sendo Lampião sua primeira ascensão na carreira artística.

 

Retorna ao Rio na revista Color Revue (1955), ao lado de Ariston, Sônia Mamede, Mara Murce, Pituca, Augusto Cesar, e outros, no Teatro Follies.

 

Edson Silva (1956)

 

No mesmo ano, ingressa na Companhia Lucy Veloso - Armando Couto. Na companhia, atua nas peças, Do Tamanho de Um Defunto (1955), também no Teatro Maria Della Costa em São Paulo, Bonito Como Um Deus (1955), Diálogo da Mais Perfeita Compreensão Conjugal (1955), e Aconteceu às 5... E um Quarto (1956), todos no Teatro de Bolso. Atuou na companhia ao lado de Lucy Veloso, Armando Couto, Renato Consorte.

 

A Companhia Teatro Nacional de Comédia vem no ano seguinte, com as peças, Memórias de Um Sargento de Milícias (1956), A Bela Madame Vargas (1956), ao lado de Beatriz Veiga, e O Telescópio (1957), e Pedro Mico (1957), no Teatro República.

 

Atuou na companhia ao lado de Graça Moema, Carmen Silvia Murgel, Adila Araújo, Munira Haddad, Beatriz Veiga, Isabel Teresa, Beila Genauer, Sebatião Vasconcelos, Paulo Padilha, Napoleão Moniz Freire, Emílio de Matos, Ezequias, Milton Morais, Fábio Sabag, Cireno Tostes, Allan Lima, e Magalhães Graça.

 

Edson Silva (1958)

 

Nos anos seguintes, participa de diversas peças, como, Os Sete Gatinhos (1958), de Nelson Rodrigues, ao lado de Jece Valadão, Iolanda Cardoso, Sandra Menezes, e outros, no Teatro Carlos Gomes.

 

Peguei um Ita no Norte (1958), ao lado de Magalhães Graça, Sônia Mamede, Cirene Tostes, Grace Moema, José de Artimathéia, Raymundo Furtado, Renato Consorte, Ruth Lima, e Glória Coelho, no Teatro Recreio.

 

A Compadecida (1959), pela Fundação Brasileira de Teatro, ao lado de Agildo Ribeiro, no Teatro Dulcina.

 

Baile do Municipal (1960), ao lado de Ângela Bonatti, Glauce Rocha, Sérgio Brito, Zilka Salaberry, Fábio Sabag, Geraldo Alves, e outros.

 

O Auto da Compadecida / Compadecida (1962), ao lado de Agildo Ribeiro, Renata Fronzi, Joana Fomm, Glaucio Gil, Maurício Loiólo, e Nestor de Montemar, no Teatro Santa Rosa.

 

Disque M Para Matar (1962), ao lado de Gerval Rossano, Francisco Milani, Myrian Pérsi, Antônio Patiño, entre outros, no Teatro da Praça.

 

E, O Cunhado do Presidente / O Cunhado do Ex-Presidente (1964), de Aurimar Rocha, ao lado de Jorge Cherques, Moná Delaci, Aurimar Rocha, Thaís Portinho, Raul da Mata, Eloína, José Maria Monteiro, Ceci Medina, e outros, no Teatro de Bolso.

 

Edson Silva e Tônia Carrero (2007)

 

Em 1964, retorna ao Teatro Nacional de Comédia, na peça, A Noite de 16 de Janeiro (1964), de Fábio Sabag, ao lado de Maria Pompeu, Zilca Salaberry, Tereza Amayo, Moacir Deriquém, Sadi Cabral, Antônio Patiño, Rodolfo Arena, Francisco Milani, entre outros, no Teatro Dulcina.

 

Em 1965, entra na Companhia Cacilda Becker, aonde atua na peça, O Santo Milagroso / O Santo Milagroso Suburbano (1965), com direção de Walmor Chagas, ao lado de Jorge Chaia, Antônio Ganzarolli, Stênio Garcia, Maria Esmeralda, Modesto de Souza, Clóvis Bueno, Antônio Miranda, Clemar Nunes, Rofran Fernandes, Lúcia Regina, Alberto Silva, no Teatro Mesbla.

 

Posteriormente, atua em As Mãos de Eurídice (1966), de Fábio Sabag, ao lado de Rodolfo Mayer, no Teatro de Bolso. Apesar da peça ser um monólogo, é falado que Edson teria participado do mesmo. Não sabemos como atuou, ou se de fato a informação é verídica.

 

Edson Silva e Rossana Ghessa (1967)


Á Úlcera de Ouro (1967), ao lado de Ari Fontoura, Cláudio Cavalcanti, Fábio Sabag, Marília Pêra, Augusto César, Flávio Migliaccio, entre outros, no Teatro Santa Rosa.

 

Na leitura da peça, A Última Estação (1974), de Roberto Gill Camargo, com direção de Aurimar Rocha, ao lado de Paulo Gracindo, Paulo César Pereio, Ari Fontoura, Mauro Gonçalves, Osvaldo Louzada, e Paulo Padilha. Na ocasião da leitura, a peça ganhou o prêmio Mobral de Teatro, entregue pelas mãos do Ministro da Educação, Ney Braga.

 

E na leitura dramática de Os Pintores de Canos (1977), feita ao lado de Fábio Sabag, com direção do mesmo, realizado no auditório do IBAM.

 

Disco

 

Chegou a participar de um LP, com cenas da peça de mesmo nome, Do Tamanho de Um Defunto (1957), que atuara junto com Ludy Velloso, Armando Couto e Renato Consorte nos palcos do Rio e de São Paulo, em 1955, lançado pelo autor da peça, o comediante Millor Fernandes. Na narração do disco ficou a cargo de Luís Jatobá.

   

Cinema

 

Vera Regina e Edson Silva (1958)

 

Também ficou muito conhecido no cinema, aonde atuou nos filmes, Pista de Grama (1958), Ladrão em Noite de Chuva (1959), Por Um Céu de Liberdade (1961), Grande Sertão (1965), Crime de Amor (1965), Essa Gatinha é Minha (1966), Mineirinho Vivo ou Morto (1967), Carnaval Barra Limpa (1967), Os Viciados (1968), A Noite do Meu Bem (1968), O Rei da Pilantragem (1969), baseado em fatos verídicos narrados por Edson,

 

Sandra Barssoti, Edson Silva, e Rosana Ghessa (1972)


As Escandalosas (1970), Edy Sexy, o Agente Positivo (1971), Como é Boa Nossa Empregada (1973), Quando Elas Querem... e Eles Não (1975), e Quem Matou Pacífico? (1977).

 

Além disso, também foi diretor de dublagem dos filmes Ascensão e Queda de Uma Paquera (1970), Oh! Que Delícia de Patrão (1974), Chica da Silva (1976),

 

TV Tupi (RJ)

 

Começa a atuar na TV Tupi por volta de 1955/56.

 

Um de seus primeiros programas de sucesso, está o Vesperal Trol (1956), conhecido também como Teatrinho Trol e Grande Teatro Infantil. Em 1958, chegou a se chamar Teatro de TV Telespark. Atuou com alguns hiatos nas produções do programa de 1956 à 1966, ou seja, do início ao fim do programa. Nas produções, atuava com todo o tipo de personagem.

 

Zilka Salaberry, Paulo Padilha, Carmen Silva Rngel, e Edson Silva (1957)


Entre as centenas de histórias no programa, temos, A Roupa Nova do Rei (1957), Aconteceu no São João (1957), Robin Hood (1957), O Padeiro Alegre (1957), O Soldadinho do Rei (1957), Pedro Macaco e a Casa Mal Assombrada (1957), O Gato de Botas (1957), O Príncipe Feliz (1957), e O Boneco Dedê (1957).

 

TV Rio

 

No mesmo ano, tem um pequeno hiato na emissora, e atua na TV Rio.

 

Entre os programas de que fez parte está A História da Semana, em peças, como Moça, Flor, Telefone (1957), de Carlos Drummond de Andrade, ao lado de Glauce Rocha, Roberto de Cleto, Othon Bastos, Telmo de Avelar, entre outros, e A Herança (1957), ao lado de Antônio Patiño, Allan Lima, Teresa Raquel, e Joyce de Oliveira.

 

TV Tupi (RJ)

 

Retorna a TV Tupi logo em seguida, e volta a atuar no programa Vesperal Trol. Entre peças, temos:

 

Fábio Sabag e Edson Silva (1958)


O Casaco Encantado (1958), As Três Flores Encantadas (1958), Princesa na Pele de Burro (1958), Mano Rico e Mano Pobre (1958), A Estufa Maravilhosa (1958), A Rainha das Neves (1958), A Torta de Maçãs (1958), A Fada e o Saci (1958), Dona Baratinha (1958), O Anjinho Perdido (1958), Os Cabelos Encantados (1958), A Cigarra e a Formiga (1958), Bazar de Brinquedos (1958), Lobão, o Remendão (1958), O Tapete Dourado (1958), Quatro Princesas (1958), Bim Bim (1958), Dom Trolino (1958), Princesa na Pele de Burro (1958), As Três Flores Encantadas (1958), Princesa Pele de Burro (1958), A Roupa Nova de Papai Noel (1958).

 

Os Três Enigmas (1959), O Mágico de Oz (1959), Simbita e o Dragão (1959), Os Três Conselhos (1959), A Lenda Árabe (1959), A Floresta Azul (1959), Discos Voadores (1959), O Príncipe Pássaro (1959), O Mandarim Tem Sono (1959), O Baile das Flores (1959), O Aprendiz de Feiticeiro (1959), O Pequeno Escrevente (1959), O Fingido Boi Barroso (1959), Os Presentes do Rei (1959), O Mistério da Coroa da Rainha Leoa (1959), O Anão do Chapéu de Ouro (1959), Quem Põe o Guiso no Pescoço do Gato (1959), A Bela Adormecida (1959), O Mata Sete (1959), Piratas em Alto Mar (1959), entre outras.

 

No programa, atuou ao lado de Paulo Padilha, Iris Bruzzi, Roberto de Cléto, Guilherme Correia, Rita Cléos, Raimundo Duprat, e Roberto de Cleto, Cláudio Cavalcanti, Zilka Salaberry, Laércio Laurelli, Edmundo Lopes, Jane Gipsy, José Luiz Pinho, Wanda Kosmos, Guilherme Dieckens, entre outros.

 

Nessa ocasião, começa amizade com o diretor do programa, Fábio Sabag, que perdurou por toda a vida.

 

Além do Vesperal, também atuou nas séries, O Falcão Negro, em episódios como, A Fúria do Falcão (1958), e Capitão Estrela, em episódios como, O Escorpião Ataca (1959).

 

Ítalo Rossi e Edson Silva (1958)


Em programas teatrais, esteve em Grande Teatro, de Sérgio Britto, em Vestiário B (1958), Lillion (1959), e Assunta Spina (1959).

 

No programa, atuou ao lado de Elísio de Albuquerque, Fernanda Montenegro, Felipe Wagner, Ítalo Rossi, Sérgio Brito, Norma Blum, Italo Rossi, Fernando Torres, Cláudio Cavalcanti, entre outros.

 

Também esteve nos programas Teatro Walita, e Teatro de Romance.

 

Na emissora, também representou a peça, atuada anos antes no teatro, Do Tamanho de Um Defunto (1958), ao lado também de Ludí Veloso, Armando Couto, e Renato Consorte. A peça foi adaptada para a TV por seu criador, Millor Fernandes.

 

TV Rio

 

Retorna à TV Rio em 1959, atuando no programa Studio A, nas peças, A Hora Final (1959), O Inspetor (1959), A Hora Final (1959), Indiana (1959), A Moreninha (1959), e Grande Hotel (1960).

 

TV Tupi (RJ)

 

Em 1960, retorna à TV Tupi e ao Teatrinho Trol / Grande Teatro Infantil, em peças, como Procura-Se Um Ministro (1960).

 

TV Continental

 

Em 1961, esteve na TV Continental, no programa Grande-Teatro, em peças como, A Beata Maria do Egíto (1961), com direção de Fábio Sabag, ao lado de Glauce Rocha, Sebastião Vasconcelos, e Paulo Padilha.

 

TV Tupi (RJ)

 

Retorna a TV Tupi no mesmo ano, continuando atuando no Teatrinho Trol / Grande Teatro Infantil. Em 1963, o programa foi apresentado como Grande Vesperal Antártica.

 

Edson Silva (1972)


Entre as peças que atuou na atração, estão A Estátua de Pedra (1961), A Competição da Coragem (1962), A Guitarra Mágica (1962), O Rei dos Camundongos (1962), As Princesas Dorminhocas (1962), O Anjo Cibelin (1962), A Casa das Flores (1963), São Francisco de Assis (1963), Núpcias Reais (1963), Ceia de Natal (1963), entre outros.

 

TV Continental

 

Em Março de 1963, retorna a TV Continental, e atua, entre outros no Grande Teatro Kibon.

 

TV Tupi (RJ)

 

Em 1964, retorna a TV Tupi e ao Teatrinho Trol / Grande Teatro Infantil. Esteve no programa até seu término, em 1966.

 

Na emissora, também atuou na novela, O Acusador (1964).

 

TV Excelsior (RJ)

 

Em 1966, vai para a TV Excelsior do Rio de Janeiro, atuar na primeira telenovela infantil da televisão brasileira, A Ilha do Tesouro (1966), produzido e dirigido por Fábio Sabag, que comandava o Teatrinho Trol da TV Tupi de que tanto participou.

 

Esteve na novela, ainda, ao lado de Paulo Padilha, Helio Ari, Delorges Caminha, Antônio Ganzarolli, João Carlos Barroso, Estelita Bell, Roberto Guilherme, Di Fersen, Eliane de Oliveira, entre outros, sendo muitos deles companheiros de Teatrinho Trol na TV Tupi.

 

TV Globo

 

Em 1969, vai trabalhar na Rede Globo. Na emissora, atua na novela, A Última Valsa (1969).

 

TV Tupi (RJ)

 

Retorna à TV Tupi em 1970, junto com o programa Grande Teatro Infantil, que ia novamente ao em 5 de Abril de 1970, novamente com a direção de Fábio Sabag. Entre as peças, temos, Rapunzel (1970), Izabel - A Rainha Santa (1970), Uma Noiva Vendida (1970), O Rouxinol (1970), e Maria Quitéria (1970).

 

TV Globo

 

Edson Silva e Ângela Leal (1978)


Anos depois, retorna à TV Globo, aonde atua nas novelas, Fogo Sobre Terra (1974), Cuca Legal (1975), O Astro (1977-78), Memórias de Amor (1979), Água Viva (1980), As Três Marias (1980), Terras do Sem-Fim (1981), Sol de Verão (1982), Voltei Pra Você (1983-84), e Um Sonho a Mais (1985).

 

Também atuou na emissora na primeira novela infantil a cores no Brasil, Pluft, o Fantasminha (1975).

 

Rede Manchete

 

Em 1986, com a parceria entre Globo e Manchete, muitos atores e diretores vão de uma emissora a outra em atuações em novela, e Edson não foi diferente. Atuou nas novelas, Dona Beija (1986), e Mania de Querer (1986-87).

 

TV Globo

 

De volta a TV Globo em 1988, atua nas novelas, Bebê a Bordo (1988), e O Sexo dos Anjos (1989).

 

Retorna à emissora por volta de 1994, aonde atua nas novelas, História de Amor (1995), Anjo de Mim (1996), Por Amor (1997), Laços de Família (2000),  Mulheres Apaixonadas (2003), e Senhora do Destino (2004).

 

Também atuou em séries da emissora, como na série policial, Você Decide (1994-96), e no seriado, Brava Gente (2002).

 

Se afastou da televisão no início dos anos 2000.

 

Homenagem

 

Edson em 1955, ganhou uma homenagem da Câmara Municipal de Juiz de Fora por sua atuação e dedicação no teatro.

 

Nomes Iguais

 

Existiu um ator iniciante nos anos de 1960 em São Paulo, chamado Edson Silva, que atuou em alguns filmes, como, O Segredo de Diacui (1960), e Os Garotos Virgens de Ipanema (1963).

 

Vida Pessoal

 

Edson namorou a atriz Thais Muniz Portinho da TV Globo em 1965.

 

Dublagem

 

Edson ingressa na dublagem por volta de início dos anos de 1960, tendo confirmação de sua atuação já no ano de 1962. Na ocasião, ingressa na Dublasom Guanabara, e Herbert Richers. Sua atuação mais intensa na dublagem, começa por volta de 1966/67, principalmente na Dublasom Guanabara.

 

Na Dublasom, teve várias participações em filmes, como o Tenente Pettinghill interpretado por William Short em Almas em Chamas, Pintor interpretado por Reginald Gardiner em A Senhora e Seus Maridos, Fritz Thornton interpretado por Raymond Greenleaf em Paixões Desenfreadas, além de pequenas participações em filmes, como Malaia, Estigma da Crueldade, Uma Noite no Rio, entre outros.

 

Homem Gavião

 

Seu personagem mais conhecido foi o Homem Gavião (também conhecido como Gavião Negro) no desenho O Homem Gavião, e também Associação de Justiceiros da América, todos dublados por volta de início dos anos de 1970 na Herbert Richers. Também participou na emissora de outros desenhos, como Super Galo.

 

Em séries, fez a voz de Chin Ho interpretado por Kam Fong na série Hawaii 5.0.

 

Com o fim da Dublasom Guanabara nos anos de 1970, Edson permanece apenas na Herbert Richers.

 

Em final dos anos de 1970, início dos anos de 1980, se ausenta da dublagem, dedicando-se apenas à televisão.

 

Edson Silva e Luciana Sabag, filha de Fábio Sabag (2007)

 

Edson nunca foi escalado para personagens principais, tanto no Teatro/TV/Cinema, como na Dublagem, sempre fez os coadjuvantes, mas seu rosto e voz ficaram muito marcado nas gerações dos anos de 1960 e 1970, pela constância de seus trabalhos.


Trabalhos:

 

Filmes

 

- Miguel Alvare (Michael Ansara) em Viagem Ao Fundo do Mar

- Tenente Pettinghill (William Short) em Almas em Chamas

- Pintor (Reginald Gardiner) em A Senhora e Seus Maridos

- Fritz Thornton (Raymond Greenleaf) em Paixões Desenfreadas

- Lovejoy (Robert Patten) em Guerrilheiros das Filipinas

- Xerife Sanchez (Herbert Rudley) em Estigma de Crueldade

- Subtenente Baker (John Warner) em O Mar Cruel

- Tenente Corona (John Gabriel) em Raposas do Espaço

- Michael Simon (Felix Bressart) em Edison - O Mago da Luz

- Tenente Payne "Stichy" (Dick Purcell) em Asas nas Trevas

- Tully (Wayne Sutherlin) em O Caçador de Recompensas

- Sam Benson (Douglas Spencer) em O Rio das Almas Perdidas

- Kranz (Sig Ruman) em Música e Lágrimas

- Tenente Payne "Stichy" (Dick Purcell) em Asas nas Trevas

- Ole (Roy Jenson) em Fúria no Alasca

 

Séries

 

- Chin Ho (Kam Fong) em Hawaii 5.0

 

Desenhos

 

- Homem Gavião em O Homem Gavião, e Associação de Justiceiros da América

 

Fontes: Adoro Coadjuvantes, Augusto Bisson, Carlos Amorim, A História da Dublagem, O Jornal, Diário de Notícias, Wikipédia, História do Cinema Brasileiro, Correio da Manhã, Enciclopédia Itaú Cultural, Filmow, IMDB, Marcelo Almeida, The Cartoon Scrapbook, InfanTV, Memória Globo, Diário Carioca, Cinemateca Brasileira, Jornal do Brasil.

2 comentários:

  1. Dublasom pode ter sido fundada antes porém todas produções que passaram na TV dubladas por ela são sempre do período de 1969 a 1972.

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  2. Acontece que muitas produções eram perdidas. As primeiras dublagens feitas no início dos anos de 1960, a maioria foi perdida, por má conservação, ou pela qualidade baixa das dublagens, e eram redubladas na época mesmo. Tinha série que teve três dublagens na mesma década! Isso explica um pouco essa sua percepção.

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