segunda-feira, 9 de março de 2020

Roberto Mendes


Arquivo de Som:

Raseem em Os Cavaleiros da Arábia




Biografia:

Roberto Mendes foi um dublador Paulistano e Carioca.
 
Início

Roberto Mendes nasceu em 29 de Novembro de 1918, no Rio de Janeiro.

Quando jovem, foi um jockey popular, frequentando sempre o Hipódromo da Gávea.

Posteriormente, entrou na Companhia Telefônica Brasileira, aonde fez carreira. Por volta de 1936, se tornou chefe de sessão, cuidando da melhoria dos salários dos funcionários e etc. Na ocasião, arranjou uma amizade na Rádio Transmissora, indo na empresa algumas vezes para inspecionar a parte telefônica.

Rádio Transmissora

Roberto Mendes

Em uma certa vez, o comediante Lauro Borges, pediu para que Roberto fizesse uma locução esportiva na emissora, mas Roberto não tinha experiência nenhuma na área, e recusou. Ainda assim, Lauro tentou convencê-lo, e conseguiu com que Roberto fizesse o testo, resultando posteriormente em um contratado com a emissora como locutor. Isso datava o ano de 1939. E é assim que Roberto ingressa no Rádio.

Entre os programas que atuou na emissora, estão em 1940 tinha o programa Roberto Mendes (1939), Carioquinha Bonita (1940), Carioca (1940), Programa Popular (1940), sendo os quatro primeiros apresentados por Roberto, Programa de Carnaval (1941), Pandemônio (1942), programa com júri, entre outros.

Hilton Souza, Roberto Mendes, e Aventino Costa, na época da Rádio Transmissora

Na emissora (que futuramente viria a se chamar Rádio Mauá), também atuou em diversas ocasiões como cantor.

Em 1940, tem um pequeno hiato da emissora, e vai morar em Juiz de Fora.

Rádio Tamoio

Permaneceu como locutor e apresentador em programas da casa até 1943, quando se transfere para a Rádio Tamoio.

Foi na emissora que começou a atuar como radioator.

Entre os programas da casa, participou do Teatro Policial B-7, em histórias como Caramelos de Leite (1943).

Rádio Mayrink Veiga

Em 1944, ingressa na Rádio Mayrink Veiga.

Entre as produções que participou, temos primeiramente o programa Gravações (1944-46).

Berliet Junior e Roberto Mendes (1945)

Em seguida, ingressa nas novelas, atuando em Esquinas da Vida (1945), Imortalidade (1945), e Nevoeiro (1945).

Sua maior atuação foram nas peças teatrais. Entre elas temos 30 Dias de Férias (1945). As paças do programa Teatro Romance, como O Conspirador (1945), e Os Maias (1945). Do programa Rádio-Teatro Flamour, como Um Crime Científico (1945), e A Catedral de Chbenie (1945). Entre outras.

Também participava do programa Lendas Maravilhosas, em histórias como Gigante Barbaton (1945), A Sentença de Vizir (1945), A Princesa Serpente (1945), O Dragão Azul (1945), entre outras.

Rádio Guanabara

Na Rádio Guanabara, esteve por poucos meses, entre os anos de 1946 e 1947.

Entre as produções que participou na emissora, está a novela Vidas Preciosas (1947).

Rádio Tamoio

Roberto retorna a Rádio Tamoio em 1947.

Os seus primeiros trabalhos na emissora foram de escritor. Escrevia várias peças para o programa Teatro Romance (1947).

Um de seus primeiros grandes sucessos no Rádio, foi sem dúvida o programa Pausa Para Meditação (1948-1949). O programa foi criado em 11 de Novembro de 1948, e apresentado inicialmente por Aldo Viana. Em seguida Roberto assume o comando do programa, escrevendo os textos para a versão noturna do mesmo. Trabalho esse que dividia com Aldo, que escrevia os textos da versão diurna.

Roberto Mendes (1949)

O programa se consistia em receber cartas de histórias sofridas de fãs, e narra-las de forma radiofônica no programa. Em um certo dia, quando o programa já estava na Mayrink Veiga, uma dessas histórias comoveu o deputado federal, Rui Almeida, que interveio pela autora da história, que precisava de tratamento nos Estados Unidos. O deputado ficou tão comovido com a história, que sugeriu a criação de um projeto de lei na Câmara para ajudar pessoas com histórias parecidas. O nome que ele sugeria a lei era de Rádio Mayrink Veiga.

Outro fato curioso. O programa era tão famoso, que Roberto recebia em torno de 300 cartas por dia de ouvintes querendo suas histórias radiofonizadas.

Além de Pausa Para Meditação, também apresentou os programas Momento Musical (1949), Você Sabia? (1949), ambos ao lado de Maria Muniz, entre outros.

Com todo esse trabalho de apresentador e escritor, também sobrou tempo para atuar em algumas produções da casa, como nas novelas A Felicidade é Quase Nada (1948), Revolta de Um Coração (1949), e Maria da Fé (1949).

Rádio Mayrink Veiga

Em meados de 1949, retorna para a Rádio Mayrink Veiga, e com ela, leva o Pausa Para Meditação (1949), graças ao patrocinador, que Roberto arranjou para o programa, e aceitou continuar parceiro da atração na nova emissora.

Logo em seguida, a Rádio Tamoio entrou na justiça, e enquanto o processo estava tramitando, nenhuma das duas emissoras pode usar o nome do programa em suas produções. Mesmo assim, o programa continuou sendo exibido na Mayrink, tendo voltado, pouco tempo depois ao seu nome original, graças a causa ganha na justiça pela emissora.

Roberto continuou a receber inúmeras cartas de ouvintes, como também a escrever os textos para o programa diurno.

Além das histórias, Roberto colocou a seu lado Gramurí, uma espécie de orientador espiritual, para orientaras pessoas sofridas que ali descreviam seus problemas.

Roberto Mendes (1951)

Além disso, atuou nos programas musicais Ritmo Del Alma (1951), e Recordar é Viver (1951).

Em atuações, esteve nas novelas A Pequena Cruz do Teu Rosário (1950), e O Grande Anatólio (1950). Também dirige algumas novelas, As Mãos do Destino (1950), e Uma Luz no Caminho (1950). Em 1951, se torna diretor de rádioteatro da emissora.

Na emissora, trabalhou ao lado de nomes, como Norka Smith, Edgar G.Alves, Hélio Tys, Manoel de Nobrega, Alzieo Zarur, Elza Martins, Selma Lopes, Sarah Nobre, Paulo Gonçalves, Paulo Moreno, César Ladeira, Urbano Lóes, Manoel Braga, Castro Viana, Lídia Matos, e outros.

Rádio Clube do Brasil

Em 1951, entra para Rádio Clube do Brasil.

Roberto Mendes (1951)

Na emissora, atuou primeiramente como escritor. Foi dele as novelas Os Olhos de Helena (1951), Rainha dos Boêmios (1951), O Mundo em Que Vivemos (1951), em parceria com Álvaro Augusto, Três Lágrimas (1952), Predestinação (1952), Paulo e Estevão (1952), e Rosa de Sangue (1952).

Também escreveu histórias para o programa Teatro Policial, como Crime à Meia-Noite (1953).

Também adaptou algumas produções, como as peças A Vida Como Ela É (1951), de Nelson Rodrigues, com Procópio Ferreira no elenco, e Música Ao Longe (1953).

Na produção de programas, foi responsável por Na Hora H (1952), aonde também apresentava, A Vida Por Um Fio (1953), e Recado Ao Presidente (1953).

Em atuações, esteve nas novelas Lágrimas de Homem (1951), Quanto Custa a Felicidade... (1951), Canção de Julieta (1952), A Comédia Humana (1952), e A Mulher de 30 Anos (1953).

Além disso também esteve no programa teatral Salão de Música, narrando a peça Pedro e o Lobo (1952), na peça cômica, A Comédia Humana (1952), e no programa de divertimentos, Rádio Calçada (1954), feito ao vivo das calçadas.

Na emissora, trabalhou com Marilene Alves, Wolner Camargo, Elza Martins, Telmo de Avelar, Noeli Mendes, Ioná Magalhães, Miguel Rosenberg, João Loredo, e outros.

Rádio Tupi

Em 1953, ingressa nas Emissoras Associadas, e entra na Rádio Tupi. Na emissora, desempenha a função de assistente do consagrado diretor de rádioteatro, Olavo de Barros.

Fica na emissora até 1954, quando retorna mais uma vez para a Tamoio.

Rádio Tamoio

De volta a emissora, traz consigo o programa Pausa Para Meditação (1954).

Roberto Mendes (1954)

Roberto também também se torna diretor do departamento de radioteatro da emissora, tendo como assistente, Radamés Celestino.

Fica alguns meses na emissora, quando se muda para a Rádio Mundial, ainda no ano de 1954.

Rádio Mundial

Roberto trabalhava anteriormente na Rádio Clube do Brasil, que fechou e se transformou em Rádio Mundial.

Na emissora, Roberto escreve a novela Um Grande Amor (1955), produz quadro humorísticos para o programa Moto Continuo (1955), dentro do Programa Luiz Vassalo, produz o programa Noites Que Não Voltam Mais (1955-56), entre outros.

Rádio Mayrink Veiga

Ao mesmo tempo que atuava na Rádio Mundial, também esteve na Rádio Mayrink Veiga, que fazia parte do grupo OVC.

Entre os programas que escreveu/produziu na emissora, está o humorístico, que também era transmitido na Rádio Mundial, Moto Contínuo (1955).

Em 1956, se afasta da Mundial e da Mayrink, e da carreira artística, alegando desilusão com o meio.

Rádio Tupi

Elza Martins, Paulo Gonçalves, e Roberto Mendes (1958)

Dois anos depois retorna a profissão, contratado pela Rádio Tupi, estreando em 1 de Abril de 1958, ao lado de Elza Martins e Paulo Gonçalves.

Rádio Nacional

No mesmo ano, vai para a emissora Rádio Nacional.

Na emissora, atual exclusivamente como escritor. Escreveu peças, como Última Primavera (1959), e Sublime Vingança (1959), e novelas como Perdão Para Meu Pecado (1958), e Namorados (1959), entre outros.

Rádio Mayrink Veiga

De volta a Mayrink em 1959, Roberto se torna assistente de Sérgio de Oliveira, diretor de rádioteatro, ao lado de Orlando Drummond e Rubens Teixeira.

Como produtor, entre outros, esteve na criação do programa teatral, Teatrinho (1959).

Como diretor, comandou a novela Este Norte é de Morte (1960).

Na emissora, além de assistente de diretor, produtor e diretor, também foi ensaiador de programas, e radioator.

Rádio Nacional

De volta à Rádio Nacional em 1960, escreveu as novelas O Foragido (1960-61), e O Drama de Cada Um (1960).

Rádio Rio de Janeiro

Na década de 1970, trabalhou na Rádio Rio de Janeiro, emissora fundada em 1972.

Na emissora, Roberto escreveu, adaptou e dirigiu o Teatro Cristão (1972-74), dentro do programa Meditação e Evocação da Ave Maria, Narrado por Geraldo de Aquino, com elenco de Aldenora Santos, Batista Rodrigues,Lourdes Mayer, Nelson Batinga, Dilmo Elias, Naida Costa, Vanda Costa, e seus colegas de rádio e dublagem Lauro Fabiano e Gualter de França.

Rádio Globo

Na mesma década, entrou para a Rádio Globo, aonde trabalhou como redator. Após isso, dedicou-se apenas a dublagem

Teatro

Roberto participou das peças Cara ou Coroa? (1949), de Aquilino Barreiros, e Aluga-Se Esta Casa (1949), de Armando de Oliveira Carvalho, ao lado de Gilda Castelo Branco, Aquilino Barreiros, Mario Melo, Geraldo Carvalho, e Henrique Nestal, no Teatrinho de Francisconi, no Departamento Cultural de Arte Cênica do Liceu de Artes e Ofícios.

TV Tupi

Quando entrou para as Emissoras Associadas e foi trabalhar na Rádio Tupi em 1953, também ingressou na TV Tupi.

Roberto Mendes (1954)

Na emissora, atuou primeiramente como escritor, como para o programa Bonecos de Pixe (1953), e histórias para Espetáculos Tonelux (1954), Show Regina (1954), e Grande Show (1954), tendo nos últimos dois programas sido substituído por Dias Gomes.

Retorna à TV Tupi 10 anos depois, em 1964, contratado para escrever peças para o Teatro de Comédias.
 
Incêndio na Herbert Richers

Em 30 de Junho de 1963, aconteceu um incêndio no edifício Astória, na Rua Senador Dantas, no bairro da Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. O incêndio começou no 14º andar, aonde se encontrava os estúdios da Herbert Richers. Na ocasião, Roberto e Alberto Curi estavam dentro do estúdio dublando episódios do programa Disneylândia.

Roberto ajudou a salvar algumas pessoas. Ele teria escapado, quebrando uma janela, e colocando uma escada giratória para fugir para o outro prédio. Muitas pessoas se salvaram pelos varais entre prédios, que eram comuns naquela época. Algumas, infelizmente se suicidaram por desespero.

Esse episódio marcara para sempre todos ali envolvidos e suas famílias. Foi o caso do próprio Roberto, que teve a partir dali inúmeros pesadelos por vários anos, por conta do ocorrido.

Na ocasião, a Disney usava seus estúdios para longas e curtas, o que vinha acontecendo desde o início da década. Após o incêndio, os estúdios foram transferidos para o conhecido barracão, um estúdio antigo pertencente a finada cinematográfica, Brasil Vita Films.

Lá, eles tiveram que dublar de forma improvisada, inclusive estúdios montados com lona. Meses depois o estúdio foi comprado e reformando, se transformando no clássico estúdio da Herbert Richers, que existiu até seu encerramento em 2010.

Pela perca dos estúdios no incêndio, a Disney teve que procurar outro estúdio, que acabou sendo a Riosom, por intermédio de Aloísio de Oliveira, braço direito da empresa, que atuava no mesmo.

Após o fim da Riosom, a Disney não retornou para a Herbert, encontrando a Tecnisom de Carlos de la Riva, com a qual se manteve por alguns anos, retornando por volta de 1979 para a Herbert Richers, e voltando a trabalhar em outro estúdio de Carlos de la Riva, a Delart, em 1988.

Nomes Iguais

Nas décadas de 1930, 40 e 50, existia um embaixador e diplomata brasileiro chamado Roberto Mendes Gonçalves, que entre outros, foi embaixador em Viena, Tóquio, e Lisboa. Já nas décadas de 1920, 1930 e 1940, existia um pintor chamado Roberto Mendes.

Também existiu um tenente-coronel chamado Roberto Mendes Malheiros, conhecido na década de 1930. Havia também um compositor musical na década de 1950 no Rio de Janeiro chamado Roberto Mendes.

Vida Pessoal

Emilinha Borba, Roberto Mendes, Elza Martins, Nena Martinez, e Maria Muniz (1954)

Roberto casou-se com a rádioatriz, Elza Martins na década de 1950. Da união, nasceram três filhos. Em 1964, João Roberto, em 1967, Rita de Cássia, e em 1971, Ana Rosa. Sua única neta chama-se Mariana.

Dublagem

Roberto ingressou na dublagem por volta do início dos anos de 1960, na Herbert Richers. Também ingressa nos estúdios da Riosom e Dublasom Guanabara em meados dos anos de 1960.

Por volta de meados de 1966, muda-se para São Paulo com sua esposa Elza, e vão dublar na AIC. Esteve na emissora até por volta de 1968, quando retorna ao Rio.

Na ocasião, ingressa na TV Cinesom, recém adquirida por dubladores da AIC. Na mesma época também entra na CineCastro.

Roberto Mendes (Anos 1980/90)

Nos anos de 1970, retorna a Herbert Richers. Em meado dos anos de 1970, ingressa na Peri Filmes.

Nos anos de 1960, foi para São Paulo com a esposa, e ambos entraram na dublagem na AIC. No final dos anos de 1960, voltou para o Rio para trabalhar na TV Cinesom e Herbert Richers. Ficou na dublagem até o final dos anos de 1980, quando se afastou.

Um fato curioso. Roberto Mendes estava nos estúdios da Herbert Richers em 1963, quando houve o incêndio no prédio, no Edifício Astória. Roberto chegou a ser atingido pelo fogo, e teve ferimentos nos braços, mas logo conseguiu sair do edifício. Na época do incêndio, a série Vagon Train (1957-62) que estava sendo dublada, e outra películas da empresa foram destruídas pelo fogo.

James Gleason

Entre seus trabalhos, temos primeiramente os filmes. Entre eles, deu voz aos atores James Gleason em A Mulher Que Eu Amo, Sydney Greenstreet em Passagem Para Marselha, Robert Morley em Um Biruta em Órbita, Donald Crisp em Como Era Verde Meu Vale, Michael Hordern em El Cid (2ª Dublagem), Esmond Knight em Robin e Marian, Lloyd Nolan em Aeroporto, Sam Jaffe em O Dia Em Que a Terra Parou, entre outros.

Dropper, o Leão

Em séries, foi a voz do Policial Comissário James Gordon interpretado por Neil Hamilton a partir da 3° temporada dublada na TV Cinesom de Batman, a primeira voz do General Peterson interpretado por Barton MacLane em Jeannie é Um Gênio, Dropper, o Leão interpretado por Dan Owen em Banana Split, a segunda voz do Capitão Adam Greer interpretado por Tige Andews em Mod Squad, entre outros.

Raseem

Em desenho fez Raseem em Os Cavaleiros da Arábia, Galo em O Cão e o Frango, Comissário em Gasparzinho, o Fantasma Espacial, Sentinela no longa-metragem, A Espada Era a Lei, entre outros.

Roberto Mendes faleceu em 2 de Março de 1995.

Trabalhos:

Filmes

- James Gleason em A Mulher Que Eu Amo / Estranhos na Cidade, e Este Mundo é Um Hospício
- Sydney Greenstreet em A Máscara de Dimitrios, e Passagem Para Marselha
- Robert Morley em O Dilema do Médico, Um Biruta em Órbita
- Rei Henry VIII (Charles Laughton) A Rainha Virgem
- Ratliff (J. Pat O'Malley) em O Mercador de Almas
- Reverendo Silas Pendrake (Thayer David) em O Pequeno Grande Homem
- Sr. Morgan (Donald Crisp) em Como Era Verde Meu Vale
- Secretário Assistente Naval de Robert David Chase (Del Courtney) em O Monstro do Mar Revolto
- Don Diego (Michael Hordern) em El Cid (2ª Dublagem)
- J.b Parker (Paul Stewart) em O Risco de Uma Decisão
- Sir Joseph (Billy Williams) em O Vento e o Leão
- Senador (Richard Keith) em Adivinhe Quem Vem Para Roubar
- Senhor Defensor (Esmond Knight) em Robin e Marian
- Moses Brown (Bill Walker) em Jake Grandão
- Harry Standish (Lloyd Nolan) em Aeroporto
- Prof. Jacob Barnhardt (Sam Jaffe) em O Dia Em Que a Terra Parou
- Barão Von Schulenberg (Gérard Herter) em O Dia da Desforra
- James Temple (Lionel Barrymore) em Paixões em Fúria

Séries

- Policial Comissário James Gordon (Neil Hamilton) em Batman (TV Cinesom)
- General Peterson (Barton MacLane) (primeira voz) em Jeannie é Um Gênio
- Capitão Adam Greer (Tige Andews) (segunda voz) em Mod Squad
- Dropper, o Leão (Dan Owen) (segunda voz) em Banana Split

Desenhos

- Raseem em Os Cavaleiros da Arábia
- Galo em O Cão e o Frango
- Comissário em Gasparzinho, o Fantasma Espacial
- Sentinela em A Espada Era a Lei (Longe-Metragem)

Fontes: A Scena Muda, O Cruzeiro, Revista do Rádio, Gazeta de Notícias, Última Hora, Wikipédia, Jornal das Moças, Vida Doméstica, Universo AIC, Dublanet, A Noite, A Manhã, Jornal dos Sports, Juran, Rádio Rio de Janeiro.

3 comentários:

  1. Na Rádio Rio De Janeiro AM,de 1972 a 1974,ROBERTO MENDES,escreveu,adaptou e dirigiu,na Série Teatro Cristão,às terças e quintas, no horário das 18:30hrs,dentro do Programa Meditação E Evocação Da Ave Maria,que era apresentado e narrado,por Geraldo de Aquino e patrocinado pela Assistência Social Paulo de Tarso...O Elenco do Teatro Cristão, era pequeno e composto por alguns Radioatores,da Tupi-RJ,como Lauro Fabiano;da Rádio Globo RJ,como Aldenora Santos,Batista Rodrigues,Lourdes Mayer e Nelson Batinga e da Rádio MEC-AM RJ,como Dilmo Elias,Nada Costa,Vanda Costa e Gualter de França, entre outros...vigário Geral-RJ-Brasil 02/12/2021

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