quarta-feira, 29 de abril de 2020

Luis Pini


Arquivo de Som:

Capitão Phil Riker (Dick York) em Além da Imaginação


Biografia:

Luis Pini foi um dublador Paulistano.
 
José Laurindo Pini, nasceu em Jaú, em 30 de Outubro de 1931.

Luis Pini, era filho de italianos. Ainda jovem, mudou-se para a capital paulista. Nos anos de 1940, formou-se em Odontologia. Nos anos de 1950, tinha um laboratório de próteses dentárias, e um consultório dentário. Nos anos de 1970, tinha um consultório dentário na Avenida Paulista em São Paulo.
 
Rádio Excelsior

Luís começou a carreira no rádio em 5 de Junho de 1951, na Rádio Excelsior.

Rádio Nacional (SP)

Em 1952, ingressa na Organização Victor Costa, e entra para a Rádio Nacional, Rádio Cultura e TV Paulista.

Nhô Zé e Luís Pini (1955)

Entre as atrações que participou na emissora, estão os programas humorísticos. Entre eles, Vai da Valsa (1956-59), de Haroldo Barbosa, adaptado do rádio carioca para o rádio paulista, Família Pacheco (1961), ao lado de Borges de Barros e Líria Marçal, entre outros.

Em programas teatrais, esteve em Radio Almanaque, em peças como, História de Um Tigre (1957), ao lado de Gervásio Marques, e Maximira Figueiredo, além de peças para o Grande Espetáculo (1957), com apresentação de Yara Salles.

Em programas diversos, esteve em, Uma Voz Dentro da Noite (1958), e O Destino Mora Ao Lado (1958).

Em novelas, esteve em, O Destino Vem do Céu (1958), e As Estranhas Mãos do Destino (1959).

Rádio Cultura

Na Rádio Cultura, que fazia parte da OVC, Luís atuou, entre outros, na novela, Flor do Mato (1955), ao lado de Helena Samara e grande elenco.

TV Paulista

Na TV foi um dos primeiros atores, ingressando no ano de 1952 na TV Paulista.

Luís ingressou na TV em 1952, na TV Paulista. Entre seus trabalhos na emissora, está a 4ª novela a ser estrelada na televisão brasileira, chamada Direto Ao Coração (1952) de José Castellar. Atuou em outras novelas na emissora, alem de participar de muitos programas humorísticos, entre eles A Praça da Alegria (1959-64), ao lado de Manoel de Nobrega. Luís também foi diretor de elenco em teleteatros e novelas na emissora.

Entre seus trabalhos na emissora, estão as novelas, Direto Ao Coração (1952), Zilda em 23 Polegadas (1963), de Aloysio Silva Araújo, com direção de Walter Avancini, ao lado de Walter Forster, Roberto Barreiros, e outros, O Ébrio (1965), com Vicente Celestino, Nídia Lícia, Osmano Cardoso, e outros, Cadeia de Cristal (1965), A Cabana do Pai Tomás (1966-67), entre outras.

Farid Riskallah, Irma Alvarez, e Luís Pini (1962)

Em programas humorísticos, esteve em, A Volta Ao Mundo em 80 Músicas (1958), ao lado de Borges de Barros, Drops do Dia (1959), ao lado de Ruth Schelske, Climax Para Milhões (1959), ao lado de Chico Anysio, Praça da Alegria (1959-64), ao lado de Manoel de Nóbrega, Ronald Golias, Zilda Cardoso, Rogério Cardoso, Roberto Barreiros, Clayton Silva, e grande elenco, Miss Campeonato (1959-63), ao lado de Borges de Barros, Moacyr Franco, e na ordem, das vedetes Carmen Verônica, e Rose Rondelli, e outros, tendo em 1961 começado a produzir o programa ao lado Aloísio Silva Araújo, e em 1963 dirigido, apenas.

Milhões de Napoleões (1960-61), ao lado de Chico Anysio, Jorge Loredo, Maximira Figueiredo, e Lucy Rangel, São Paulo... Num Te Guento (1960), ao lado de Ronald Golias, Carlos Alberto de Nobrega, Comédia, Pão e Manteiga (1960-61), ao lado de Chico Anysio, Walter D'Ávila, Mara Di Carlo, Quanto é Que Eu Levo Nisto? (1960), dirigido por Luís Pini, com Zilda Cardoso, Osmano Cardoso, Marcelo Gastaldi.

Borges de Barros, Luís Pini, Isaura Maques, Gilberto Garcia, Roberto Barreiros, Clayton Silva, e Daniel Guimarães (1962)

TV Se Te Agrada (1961), de Chico Anysio, dirigido por Aloísio Silva Araújo e Luís Pini, com Zé Bonitinho, Borges de Barros, Zilda Cardoso, e outros, Bar do Ponto (1961-62), produzindo ao lado de Aloisio Silva Araújo, com atuação de Walter Forster, Quando Os Gaiatos Se Encontram (1961), ao lado de Canarinho, Maximira Figueiredo, Roberto Barreiros, Heloisa Mafalda, Escolinha de Grupo (1962-63), dirigido por Manoel de Nóbrega, ao lado de Borges de Barros, Roberto Barreiros, Daniel Guimarães, e outros, Pensão de Paz (1962), dirigido por Manoel de Nóbrega, ao lado de Canarinho, Gilberto Barreiros, Márcia Cardeal, e outros, Quando Os Gaiatos Se Encontram (1962), ao lado de Borges de Barros, Sequência em Ri-Menor (1962), de Aloisio Silva Araujo, ao lado de Lucy Rangel, Lourdes Rocha, Farid Rizkallah, e Waildir Guedes, PRK-30 (1962), ao lado de Lauro Borges e Daniel Guimarães, Clube da Alcachofra (1962), com direção de Luís, Zilda em 23 Polegadas (1962), com Zilda Cardoso, aonde além de atuar, também ajudou a ensaiar elenco, Cynar Faz o Show (1962), aonde também ensaiou elenco, e Folias de Golias (1963).

Walter Avancini, Luís Pini, e Gente Fina (1956)

Em programas diversos, esteve em, Quem Sabe Mais: O Homem ou a Mulher? (1955), Isto é Sertão!... (1955), apresentado por Nhô Zé, Festa na Varanda (1956), programa sertanejo com Nhô Zé, Cozinha Experimental União (1958), ao lado de Waldir Guedes, Cássio Muniz em Revista (1958), ao lado de Hebe Camargo, A Volta Ao Mundo em 80 Músicas (1958), ao lado de Borges de Barros, e Cadeira de Barbeiro (1963), de Aloysio Silva Araújo, readaptando o programa do rádio para TV, ao lado de Daniel Guimarães, Francisco Serrano, e Branca Ribeiro.

Wilma Bentivegna e Luís Pini (1958)

Em programas teatrais, esteve principalmente em Teledrama, nas peças, Luzia-Homem (1955), Três Ratinhos Cegos (1956), A Cela da Morte (1955), com Waldir Guedes, José Miziara, Ruth Schelske e Roberto Maya, O Desconhecido (1955), O Corcunda de Notredame (1955), O Casaco de Peles (1955), Sombras do Ódio (1956), Mar Silencioso (1956), Os Proscritos de Poker Flav (1956), Doidinha (1956), Clara dos Anjos (1956), O Tempo de Sua Vida (1956), A Casa Assombrada (1957), Vestido de Noiva (1957), Se o Corinthians Perdesse... (1957), Barro Branco (1957), Rosa Tatuada (1957), 2.455 Cela da Morte (1957), Sinfônica do Mar (1957), Uma Carta Para Três Maridos (1957), Laços Humanos (1957), Visita a Um Pequeno Planeta (1958), O Grande Engano (1958), Baile de Aleluia (1958), Abaixo o Divórcio (1958), Direto Ao Coração (1958), Apenas Um Homem (1958), Professor Crock (1958), Milagre no Domingo (1959), Macbeth (1959), Quando Fala o Coração (1959), Os Óculos da Verdade (1959), ao lado de Líbero Miguel, Osmano Cardoso, Judy Teixeira, e outros, Altas Finanças (1960), Uma Equação e Três Incógnitas (1963), e Tristão e Isolda (1963).

Também atuou no programa teatral, Teledrama Três Leões, nas peças, O Tempo de Sua Vida (1956), Laços Humanos (1957), O Último Inverno (1957), Um Filho Para Sua Alteza (1959), e Fim de Linha (1960).

Luís Pini e Borges de Barros (1958)

Além disso, atuou nos programas teatrais, Construtores de São Paulo, nas peças, Bráulio Gomes (1959), e Carlos Chaga (1959). Tele Cray, na peça, O Demônio Familiar (1958), ao lado de Canarinho, Teatro Policial, na peça Uma Cobaia Desonesta (1957). Teatro Policial Lutz Ferrando, na peça Assassinato Por Brincadeira (1958). Teatro de Bolso, na peça Aqueles Olhos Estranhos (1959). Teatro Moinho de Vento, na peça Última Jornada (1958). Grande Teatro OVC, na peça, Felipe II (1961). Além da peça. Obrigado Dr.! (1962).

Em séries, atuou em, Grande Hotel Philips (1959), de Raul Rolien, ao lado de Moacyr Franco, e Melhor de Três (1960), coordenando o programa, com atuações de Hebe Camargo, Daniel Guimarães, Maximira Figueiredo, e grande elenco.

Luís Pini e Maximira Figueiredo (1958)

Como produtor, esteve à frente de vários humorísticos ao lado de Aloísio Silva Araújo, como Bar do Ponto (1961-62), e Miss Campeonato (1963), e ao lado de Leonardo de Castro no programa, Show de Entrevistas (1965), com apresentação de Aldo Viana, entre outros.

Como diretor, esteve à frente do programa infantil, Parque Infantil (1961), entre outros.
 
Em 1961, atingiu a marca de 1029 horas trabalhadas, tanto na Rádio Nacional, quanto na TV Paulista.

Foi das mãos de Luís Pini e Mário Brasini, que Zilda Cardoso recebeu seu primeiro contrato artístico, no caso, na OVC, depois seguindo longa carreira televisiva.

Rede Globo

Em 1968, após a TV Paulista ser comprada pela Rede Globo, vai trabalhar nos estúdios da emissora em São Paulo.

Luís Pini (1960)

Entre seus trabalhos, temos as novelas, O Santo Mestiço (1968), e A Cabana do Pai Tomás (1969), ambas feitas em São Paulo.

Em 1976, transfere-se para a Rede Globo do Rio de Janeiro, e atua no humorístico, Planeta dos Homens (1976-78).

Há boatos de que teria atuado no humorístico, Balança Mas Não Cai (1969-71), no Rio de Janeiro, mas nessa ocasião, estava trabalhando com dublagem em São Paulo.

Teatro

Chegou a atuar no início da carreira no teatro. Esteve na Companhia Vera Nunes - Carlos Alberto de Oliveira, na peça, O Gato de Botas (1953), de Tatiana Belinki, adaptada por Tatiana Gouvêa, ao lado de Vera Nunes, Paulo Bosco, e outros, no Teatro de Cultura Artística (TCA).

Prêmios

Em 1962, ganhou o Troféu Bandeirante por melhor equipe humorística, ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega, Canarinho, Manoel de Nóbrega, Golias e Borges de Barros. O prêmio foi entregue no auditório da OVC.

Em 1969, ganhou o prêmio da secretária de Cultura, Esporte e Turismo do Estado de São Paulo como melhor rádioator do estado, ao lado Maria Estela Barros.

Em 1970, ganha o prêmio Roquete Pinto de melhores do rádio, ao lado de Maria Estela Barros, Joseval Peixoto, Climaco César, Silvio Santos, Barros de Alencar, entre outros. O prêmio foi dado no Teatro Record Augusta.

Nomes Iguais

Nos anos de 1960, existia um empresário e caçador submarino famoso, chamado Luiz Pini Netto.

Vida Pessoal

Luís Pini casou-se em 17 de Janeiro de 1959, com Lurdes Cruz Souto, com quem teve os filhos Cibele Rita Souto Pini (1961), Luís Alexandre Souto Pini (1963) e Cylene Souto Pini (1968).

Dublagem

Na dublagem, entrou no início dos anos de 1960, na GravaSon. Com a chegada da AIC, continua no estúdio, mas seus períodos mais intensos na dublagem são entre 1965-66, e 1968-70, quando atua principalmente em séries.

Entre elas, temos em ordem de ano em que foi dublada, Além da Imaginação (1ª Temporada) (1961), Viagem ao Fundo do Mar (1ª, 2ª e 4ª Temporadas) (1965-66 / 1968), A Feiticeira (1ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, e 8ª Temporadas) (1965 / 1968-72), Jeannie é um Gênio (1ª, 3ª, 4ª, e 5ª Temporadas) (1966 / 1968-70), Jonny Quest (1965), Terra de Gigantes (1ª, 2ª Temporada) (1969-70), Daniel Boone (4ª Temporada) (1969), Lancer (2ª Temporada) (1970), entre outras.

Charada

Entre seus personagens fixos em séries, temos Charada em Batman (1ª e 2ª Temporadas), Aaron Stempel em E As Noivas Chegaram (2ª e 3ª Temporadas), Nick Barkley em Big Valley (4ª Temporada), Jonathan Steed em Os Vingadores, Mannix em Mannix (2ª à 4ª Temporadas), entre outros.

Em desenhos, foi a primeira voz de Charada em As Aventuras de Batman e Robin, Babu em Kimba, o Leão Branco, entre outros.

Entre final dos anos de 1970, início dos anos de 1970, ingressa na Odil Phono Brasil. Na empresa, entre outros, costumava dublar o ator Charlton Heston. No início dos anos de 1970, também ingressa na CineCastro paulista.

Por volta de 1972, ingressa na Álamo, atuando em diversas séries e filmes dublados no estúdio. No estúdio, dá sequência na 4ª temporada ao personagem Mannix, da série de mesmo nome.

Por volta de 1975/76, o estúdio começa a dublar as 3 últimas temporadas de Missão Impossível, e Luís é escalado para dublar James Phelps na série. Na ocasião, o antigo dublador paulista do personagem estava afastado por tratamento médico. Luís permanece no personagem apenas na 5ª temporada, pois logo retira-se de São Paulo para trabalhar no Rio de Janeiro, na Rede Globo.

Retorna à São Paulo em 1978, ficando mais algum período na dublagem, e saindo logo em seguida. Posteriormente, fica apenas atendendo em seu consultório odontológico.

Peter Sellers

Entre seus atores em filmes, juntando os trabalhos feitos na AIC e Álamo, temos Charlton Heston em O Segredo dos Incas, e Trindade Violenta, Peter Sellers em Dr. Fantástico, e O Rato Que Ruge, Gregory Peck em Arabesque, e O Sol é Para Todos, além dos atores George Kennedy em O Homem Que Odiava As Mulheres, Charles McGraw em Pássaros Feridos, Marcello Mastroianni em 8½, John Mills em Guerra e Paz (1ª Dublagem), Peter Graves em O Grito do Lobo, entre outros.

Além das dublagens para TV, Luís também dublou para o cinema nacional. Dublou os filmes Regina e o Dragão de Ouro (1974), na AIC, e Histórias Que Nossas Babás não Contavam (1979), na Álamo, entre outros.

Luís Pini veio a falecer em 12 de Junho de 2002, em São Paulo, aonde residia.

Trabalhos:

Filmes

- Charlton Heston em Corsário Sem Pátria, O Segredo dos Incas, Selva Nua, e Trindade Violenta
- Peter Sellers em Dr. Fantástico, O Rato Que Ruge, e Um Tiro no Escuro
- Gregory Peck em Arabesque, e O Sol é Para Todos
- Sir Edward Ramsay (Geoffey Toone) em O Rei e Eu
- General Bogan (Frank Overton) em Limite de Segurança
- Det. Phil DiNatale (George Kennedy) em O Homem Que Odiava As Mulheres
- Pescador no Restaurante (Charles McGraw) em Pássaros Feridos
- Barzini (Richard Conte) em O Poderoso Chefão (1ª Dublagem - Álamo)
- Guido Anselmi (Marcello Mastroianni) em 8½
- Lucio / Narrator (Basil Rathbone) em As Grandes Noites de Casanova
- Platon Karataev (John Mills) em Guerra e Paz (1ª Dublagem)
- John Wetherby (Peter Graves) em O Grito do Lobo
- Brutus (Kenneth Haigh) em Cleópatra
- Jesus Cristo (Luis Álvarez) em O Redentor: Os Mistérios do Rosário

Séries

- Charada (Frank Gorshin) em Batman (1ª e 2ª Temporadas)
- Aaron Stempel (Mark Lenard) em E As Noivas Chegaram (2ª e 3ª Temporadas)
- Nick Barkley (Peter Breck) em Big Valley (4ª Temporada)
- James Phelps (Peter Graves) em Missão Impossível (5ª Temporada)
- Capitão Phil Riker (Dick York) em Alem da Imaginação
- Jonathan Steed (Patrick Macnee) em Os Vingadores
- Mannix (Mike Connors) em Mannix (2ª à 4ª Temporadas)

Desenhos

- Guarda Smith (em apenas um episódio) em Zé Colmeia
- Charada (primeira voz) em As Aventuras de Batman e Robin
- Babu em Kimba, o Leão Branco

Fontes: Universo AIC, Correio da Manhã, Revista do Rádio, Diário da Noite, IMDB, Wikipédia, Dublanet, Paulo Borges, Acervo Pessoal, Augusto Bisson, História da Dublagem, Radiolândia, Correio Paulistano, Diário de Pernambuco.

domingo, 26 de abril de 2020

Luís Orione


Arquivo de Som:

Lippy em Lippy e Hardy


Biografia:

Luís Orione foi um dublador Paulistano.

Luís Orione (também conhecido como Luís Orioni) nasceu em 1929 em São Paulo, Capital.

TV Tupi

Luís Orione começou a carreira como ator na TV Tupi em 1952.

Um de seus primeiros trabalhos na emissora foi no famoso programa teatral, TV de Vanguarda, aonde ele atuou por mais de 6 anos. Entre as peças que atuou no programa, estão:

O Inspetor Geral (1952), Henrique IV (1953), Ciúmes no Ar (1953), Hamlet (1953), No Caminho da Vida (1953), Mas Não Se Mata Cavalo? (1953), O Espectro de Rosa (1953), Aconteceu em Samarkand (1953), Os Amantes de Verona (1953).

Henrique Martins e Luís Orione (1954)

A Morte do Caixeiro Viajante (1954), Passos Que Sobem (1954), Macbeth (1954), Anjo de Pedra (1954), Divórcio a Três (1954), De Ilusão Também Se Vive (1954), A Flor Eterna (1955), O Idiota (1955), Champagne para César (1955), Ilusão (1955), Fora da Barra (1955).

Não Cobiçarás a Mulher do Próximo (1956), O Cristo de Concreto (1956), Tempestade na Rua Sylcamore (1956), O Homem do Chapéu Coco (1956), Canção Sagrada (1956), Calunga (1956), Crime e Castigo (1956), O Renegado (1956), Vaidosa (1956), Sinfonia Inacabada (1956), A Grande Mentira (1956), A Noiva Morta (1956), Champanhe Para César (1956), ao lado de Henrique Martins, e Walter Stuart, Eu Vi Um Disco Voador (1956), ao lado de Henrique Martins, A Grande Mentira (1956).

Doze Homens Furiosos (1957), Pacto Sinistro (1957), Apenas Um Coração Solitário (1957), Tempestade na Rua Sylcamore (1957), Tragédia em Nova Iorque (1957), Pais e Filhos (1957), Os 39 Degraus (1957), O Visitante (1957), Pequeno Incidente (1957), A Sentença (1957), Os Mil Rostos do Medo (1957), Coluna de Escândalos (1957).

Véspera de Natal (1958), Traição (1958), O Grande Negócio (1958), A Casaca (1958), O Aventureiro (1958), Eram Todos Meus Filhos (1958), Safo (1958), O Grande Gabbo (1958), A Porta do Diabo (1958), Cartas Venenosas (1958), O Grande Amor de Maria Waleska (1958), Eu Vi Um Disco Voador (1958), Maclovia (1958), Ralé (1958), Para Onde a Terra Cresce (1958), e A Conversão do Diabo  (1958), Nossa Senhora Aparecida (1958), Clara dos Anjos (1958), Marco Milhão (1958), A Sala de Vidro (1958).

O Último dos Morumgabas (1959), A Conversa do Diabo (1959), O Discípulo do Diabo (1959), Clara dos Anjos (1959), Os Sertões (1959), Calunga (1959).

José Parisi e Luís Orione (1960)

Um Homem de Verdade (1960), O Incrível Mr. Bascon (1960), A Malquerida (1960), A Teiniaguá (1960), O Duelo (1960), Festival Brasileiro (1960).

A Casa e o Mundo (1961), Três Histórias (1961), O Milagre (1962), O Momento Perdido (1962), História de Um Herói (1962), Mortos Sem Sepultura (1963), e Profundo Mar Azul (1963).

Também atuou em vários outros programas de teatro, como, TV de Comédia, nas peças, Vende-se Um Pássaro (1958), Vá Com Deus (1958), O Pivete (1958), O Fantoche (1958), Café Crepúsculo (1958), A Ditadora (1959), O Hospede do Quarto N. 2 (1959), Iaiá Boneca (1959), O Fantoche (1959), A Barbada (1960), Os Gatos Pingados (1960), e O Homem e As Armas (1961).

TV's de Teatro, nas peças, Abaixo da Média (1958), O Príncipe Encantado (1958), Pode-Se Tip Tap de Patins (1958), Adolescência (1958), A Porta Fechada (1958), Café Crepúsculo (1958), Angústia (1958), Alguém Precisa Matar (1958), Um Tesouro (1958), Bons Amigos (1958), Fim de Semana (1958), Adeus, Mocidade (1958), A Muher de Branco (1958), A Fumaça (1958), Champagne em Mesa Alheia (1958), Deixai os Lírios do Campo (1959), e Meus Parentes Pobres (1959).

O Contador de Histórias, nas peças, A Longa Viagem de Volta (1955), As Mãos do Doutor Ottermole (1955), O Pânico (1955), Corpo e Alma (1958),

Contos Brasileiros, nas peças, Os Cegos (1957). Show Pirani-Philco, nas peças, O Céu é o Limite (1957). TV-Walita Teatro, nas peças, Abaixo da Média (1958). Grande Teatro, nas peças, Quadro Sem Moldura (1960), Almas em Desespero (1963), e Ema (1963).

Tele-Teatro Brastemp, nas peças, Almas em Desencontro (1963), com Percí Aires, Glória Menezes, José Parisi, e outros, e Ema (1963), Percí Aires, Cláudio Marzo, Wanda Kosmo, José Parisi.

Além de peças no programa Romance Kolynos (1956), e peças religiosas, como A Tragédia do Golgota (1958).

Em novelas, atuou em, Conde de Engenho das Almas (1955), Monte Cristo (1956), Aimberê (1956), o Pequeno Guerreiro (1956), Uma História de Ballet(1956), Douglas Red (1956), de Fernando Baleroni, O Volante Fantasma (1957), Pequeno Mundo de D Camilo (1957), Seu Genaro (1957),  Marcelino, Pão e Vinho (1958), novela que procurava um novo valor infantil entre mais de 200 inscritos... No elenco tínhamos Dionisio Azevedo e David Neto, Máscara de Ferro em (1958), Anki... Tô... Eu e Alma Branca em (1959), Nascida Para o Mal (1960), Ela Julgava Que Jamais Pudesse Amar (1960), e Cleopatra em (1962).

Em programas humorísticos, atuou em, Hotel da Sucessão (1955), de Max Nunes, ao lado de David Neto, No Cortiço do Seu Pepino (1955), ao lado de Walter Stuart, Laura Cardoso, David Neto, Percí Aires, entre outros, Seu Genaro é Uma Sensação (1958), Bronca do Sapateiro (1958), apresentou o programa Brasília, Futebol e Samba (1960), programa que explorava os 3 temas, e Avozinhos e Vizinhos (1961), dois vizinhos idosos interpretados por Luís e Nora Fontes.

Em programas diversos, atuou em, Tribunal do Coração (1958), Aponte o Culpado (1959), e Grandes Erros Judiciários da História (1960), ao lado de José Parisi.

Em séries infantis, atuou em O Capitão Estrela (1960), ao lado de Henrique Martins, Percí Aires, Lima Duarte, e outros. Programa que fazia parte do horário conhecido na emissora como Pim-Pam-Pum.

TV Excelsior

Em 1963, vai para a TV Excelsior, aonde atua na novela Um Dia... Talvez (1963).

TV Tupi

De volta a Tupi, atua nas novelas Klauss, o Loiro (1963), e Somos Todos Irmãos (1966).

Rede Globo

Em 1966, vai para a Rede Globo e é praticamente um dos pioneiros da empresa. Lá fez várias novelas, entre elas Eu Compro Esta Mulher e O Sheik de Agadir (1966), e Anastácia, a Mulher Sem Destino (1967).

TV Excelsior

Em 1967, ingressa na TV Excelsior.

Luís Orione e Ioná Magalhães (1967)

Na emissora do Rio de Janeiro, atuou nas novelas, O Direito dos Filhos (1967), com Leila Diniz, e O Direito dos Filhos (1968), além do programa Hotel do Porteiro Doido (1968), de Fernando D'Ávila.

Na emissora de São Paulo, atua na novela, Os Diabólicos (1968).

Rede Globo

De volta ao Rio por volta de 1971, atua nos  programas humorísticos, Faça Humor, Não Faça Guerra (1971-73), aonde era redator e ator, e A Grande Família (1974).

Em novelas, atua em, Gabriela (1975), A Moreninha (1975), Vejo a Lua no Céu (1976), Estúpido Cupido (1976), O Casarão (1976), Sem Lenço, Sem Documento (1977), Sinal de Alerta (1978), e Gina (1978), Pai Herói (1979), Memórias de Amor (1979), Os Gigantes (1979), Chega Mais (1980), Coração Alado (1980).

Em participações em programas jornalísticos, esteve em, Fantástico, o Show da Vida, na peça, A Rotina (1975), de autoria dele próprio, e no programa Globo Repórter, no especial, Getúlio Vargas (1980).

Em séries, esteve em, Aplauso (1979), que exibia encenações de peças com direitos autorais, Sinal de Alerta (1979), e Malu Mulher (1979).

Em séries infantis, atuou em, Sítio do Picapau Amarelo, em episódios, como, Dom Quixote (1980), e A Galinha dos Ovos de Ouro (1980).

Quando faleceu, em 1981, estava atuando na série Sítio do Picapau Amarelo, e seu personagem foi substituído por outro interpretado por Edson Silva.

Rádio Tupi

No rádio, atuou na Rádio Tupi.

Na emissora, atuou principalmente em programas humorísticos, como, Ria... Se Puder (1955), ao lado de Laura Cardoso, Geni Prado e João Monteiro, Marmelândia (1958), de Max Nunes com adaptação de Xisto Guzzi, as séries da Mayrink Veiga adaptadas e produzidas por Luís, A Comédia da Vida (1959), A Comédia da Cidade (1959), ambos de Chico Anyzio, e Aí Vem Dona Isaura (1958), de Haroldo Barbosa, além de Brasília, Futebol e Samba (1960), produzido por Luis.

Luís Orione e Geni Prado (1959)

Além disso, também atuou no programa programa de crítica à discos, O Juiz Dirige o Concerto (1956), e nas novelas, Quando Os Caminhos Se Encontram (1958), e Profundo Como o Mar (1960).

Teatro

Em teatro, Luís atuou na Boate Oasis, no show Quem é Bom Já Nasce... (1959), de Arapuã e Renato Corte Real, produzido por Nelson Duarte, ao lado de Machadinho de Campos, Murilo Amorim Correa, Lolita Rodrigues, Marli Marley, Guilherme Correia, e grande elenco.

Cinema

Luís também fez cinema. Atuou nos filmes, O Sobrado (1956), e Absolutamente Certo (1957).

Nomes Iguais

No início do século 20 houve um sacerdote católico italiano chamado Luís Orione, que foi proclamado santo pelo Papa João Paulo II em 2004.

Dublagem

Na dublagem, ingressou por volta de 1962/63 na AIC. Suas primeiras participações eram principalmente nos desenhos animados.

Lippy

Entre seus personagens animados, estão a segunda voz do cão Chopper em Patinho Duque, Lippy em Lippy e Hardy, e diversas participações em séries animadas, como Pepe Legal, O Poderoso Hércules, Manda-Chuva, Wally Gator, Jonny Quest, Zé Colméia, Tartaruga Touche, Leão da Montanha, Os Jetsons, e outras.

Em séries, temos diversas participações suas na primeira temporada de A Feiticeira como Capitão Kelly no episódio Cuidado, Disfarce, Capitão Harcourt no episódio Um Recanto Encantado, e Oficial Kern no episódio Séculos Nos Separam, entre outros.

Também participou de outras séries, como Cidade Nua, Rota 66, Viagem ao Fundo do Mar (1ª Temporada), Jeannie é Um Gênio (1ª Temporada), A Feiticeira (1ª Temporada), entre outras.

Por volta de 1966, parte para o Rio de Janeiro para trabalhar na Rede Globo. Nesse meio tempo, vai trabalhar na TV Cinesom e CineCastro.

Retorna à São Paulo em 1978, ficando até 1971, mas não retorna à dublagem.

Herbert Marshall

Entre seus trabalhos em filmes, juntando trabalhar em São Paulo e no Rio de Janeiro, estão os atores Herbert Marshall em A Mosca da Cabeça Branca, e Muro de Trevas, Felix Aylmer em Quo Vadis (1ª Dublagem), William O'Connel em Um Biruta em Órbita, José Ferrer em Terra em Fogo, Mervyn Johns em São Francisco de Assis, Brian Aherne em Titanic (1953), Vincent Price em Laura, Eli Wallach em Como Roubar Um Milhão de Dólares, entre outros.

Luís Orione veio a falecer em 9 de Junho de 1981, vítima de enfisema pulmonar. Sua missa de sétimo dia foi no dia 16 de Junho, na Igreja de Divina Providência, no Jardim Botânico.

Trabalhos:

Filmes

- Herbert Marshall em A Mosca da Cabeça Branca, e Muro de Trevas
- Plautius (Felix Aylmer) em Quo Vadis (1ª Dublagem)
- Mac (Karl Malden) em O Matador
- Ponsonby (William O'Connell) em Um Biruta em Órbita
- Raoul Farrago (José Ferrer) em Terra em Fogo
- Dr. Ames (Moroni Olsen) em Fogueira de Paixões / Paz Para Luiza
- Bartender (Victor Kilian) em Céu Amarelo
- Irmão Juniper (Mervyn Johns) em São Francisco de Assis
- Dr. Sam (Bernard Lee) em Lábios de Fogo
- Capitão Edward J. Smith (Brian Aherne) em Titanic (1953)
- Shelby Carpenter (Vincent Price) em Laura
- Davis Leland (Eli Wallach) em Como Roubar Um Milhão de Dólares

Séries

- Capitão Kelly (George Ives), Capitão Harcourt (David Garner) e Oficial Kern (Mark Tapscott) em A Feiticeira
- General Stone (Philip Ober) em Jeannie é Um Gênio (2 Episódios - 1ª Temporada)

Desenhos

- Chopper (segunda voz) em O Patinho Duque
- Lippy em Lippy e Hardy
- Harry Cara-de-Cavalo no episódio Dupla Confusão em Pepe Legal
- Máscara de Vulcano (segunda voz) em O Poderoso Hércules (1ª Dublagem)
- Guarda Chico / Smith (em poucos episódios) em Zé Colmeia

Fontes: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam, IMDB, Diário da Noite, Universo AIC, Revista do Rádio, Jornal do Brasil, Última Hora, Correio da Manhã, O Cruzeiro, O Jornal, Correio da Manhã, Diário da Noite, Diário de Notícias, Memória Globo, O Fluminense, Tribuna da Imprensa, Correio Paulistano, Diário do Paraná.

Ary Coslov


Arquivo de Som:

Mark Thackeray (Sidney Poitier) em Ao Mestre Com Carinho



Biografia:

Ary Coslov foi um dublador Carioca.
 
Ary Coslov nasceu em 10 de Setembro de 1942, na cidade do Rio de Janeiro. Começou a carreira como ator em novelas.

Além de ator e diretor, também foi iconógrafo (quem usa a imagem como uma forma de linguagem visual para representar algum tema).

Teatro

Ary começou a carreira no teatro. Entre as peças que atuou, estão:

Pelo Grupo Teatro Jovem, Onde Vais Isabel? (1963), ao lado de Ireve Ravache, Dirce Migliaccio, Waldir Fiori, Ênio Gonçalves, e outros, no Teatro da União.

O Hospede Inesperado (1964), Isabel Teresa, Carlos Alberto, Oscar Felipe, Miriam Pires, Glauce Rocha, e outros, no Teatro da Praça.

Pelo Grupo Mambembe, A Tempestade (1964), ao lado de José de Freitas, Renato Machado, Sérgio Miceli, e Alberto Flaksman, no Teatro Municipal de Niterói, e Teatro Nacional de Comédia.

Pelo Grupo Teatro do Repertório, Mortos Sem Sepultura (1965), ao lado de Roberto de Cleto, Paulo César Pereio, Rogério Fróes, Maria Tereza Medina, e outros, O Labirinto (1965), ao lado de ao lado de Roberto de Cleto, Paulo César Pereio, Rogério Fróes, Marieta Severo, e outros, no Teatro de Arena da Guanabara, e Knack, a Bossa da Conquista (1966), ao lado de Dice Migliaccio, Renato Machado, e Claudio Cavalcanti, no Teatro Nacional de Comédia.

Ary Coslov em Produto (2010)

Pela Companhia Tônia Carrero, Os Corruptos (1967), ao lado de Tonia Carrero, Paulo Gracindo, Raul Cortez, Othon Bastos, e outros, no Teatro Guaíra, no Paraná, e Teatro Maison de France, no Rio de Janeiro.

A Ulcera de Ouro (1967), ao lado de Teresa Cistina, Cláudio Cavalcanti, Lafaiette Galvão, Edson França, e outros, no Teatro Santa Rosa, e Teatro Ginástico. A peça viajou para outros estados, como Porto Alegre, por exemplo.

Pela Companhia Tônia Carrero, Juventude em Crise (1968), Ana Maria Magalhães, Tetê Medina, e outros, no Teatro Gláucio Gil.

Tango, Um Edifício Chamado 2000 (1972), ao lado de Teresa Raquel, Sérgio Brito, Elza Gomes, Sadi Cabral, Renata Sorah, e Roberto Bonfim, no Teatro Teresa Rachel.

O musical, Tropix (1974-75), ao lado de Paulo César Pereio, Selma Caronezzi, Mossa Ossa, Cristina Guimarães, Pedro Pecado, e outros, no Teatro João Caetano.

A Fila (1978-79), com direção de Carlos Murtinho, ao lado de Rosamaria Murtinho, Miguel Rosenberg, Rui Rezende, e Érico Widal, no Teatro Gláucio Gil.

Produto (2010), depois de 31 anos sem atuar nos palcos.

E por fim, pela Companhia Casa de Jorge, O Céu Está Vazio (2012), ao lado de Aderbal Freire Filho, Amir Haddad, Alessandra Vanucci, entre outros, na Casa de Cultura Laura Alvim.

Como diretor no teatro, esteve a frente de peças como, A Estrela Dalva (1976), Palácio do Tango (1977), Sanduíche (1978), Papo de Anjo (1979).

Brasil Dourado (1982), Páscoa (1982), Dona Rosita, a Solteira (1986), Pedra, a Tragédia (1986-1987), Ligações Horrorosas (1986), Tem Um Psicanalista na Minha Cama (1989).

Ary Coslov (1995)

Ligações Horrorosas (1991), Idéias Íntimas (1992), Werther, O Limite da Paixão (1992), Knack - A Bossa da Conquista (1996), Entre o Vermute e a Sopa (1997-98).

O Irresistível Sr. Sloane (2001), Polaróides Explícitas (2001-02), Em Busca do Homem Perdido (2005-06), Saracusa.com (2006), Traição (2008-09), que ganhou os prêmios Shell e APTR, A Carpa (2009).

Ary Coslov, Sérgio Brito, Ivone Hoffman e Carolyna Aguiar (2010)

A Carpa (2010), Por Pouco (2011), A Varanda de Golda (2012), Pinteresco (2012), Traição (2012), A Carpa (2012), Fish & Chips (2013), Relações Aparentes (2014), A Estufa (2014-15), Entre Corvos (2016), O Amor Perdoa Tudo (2016), Ela é o Cara (2016), e Ivanov (2017).

TV Tupi

A primeira emissora que atuou foi a TV Tupi, no programa Vesperal Antártica (1963).

TV Rio

Posteriormente, foi para a TV Rio, aonde participava do Grande Teatro, com direção de Sérgio Britto e Fernanda Montenegro em 1963.

Rede Globo

Ary Coslov e Rubens de Falco em A Escrava Isaura (1976)

Na Rede Globo, entrou em 1976. Na emissora, atuou nas novelas Escrava Isaura (1976), Sinhazinha Flô (1977), Maria, Maria (1978), A Sucessora (1978), e Paraíso (1982-83).

Nas séries, Sítio do Pica-Pau Amarelo (1977), Malu Mulher (1980), e Caso Verdade, em episódios como, O Menino do Olho Azul (1982).

Posteriormente, Ary vai para a área de direção, começando como assistente de direção da primeira versão do seriado Carga Pesada (1979).

Já com experiência, segue a carreira de diretor. Entre as produções que dirigiu, estão as novelas, Amizade Colorida (1981), Brilhante (1981), Paraíso (1982-83), Louco Amor (1983), e Voltei Pra Você (1983-84), e alguns episódios da série, Obrigado, Doutor (1981).

Rede Manchete

Em 1984, vai para a Rede Manchete, aonde atua na minissérie, Marquesa de Santos (1984), o seriado, Tamanho Família (1985), e na novelas Dona Beija (1986), e Corpo Santos (1987).

Como diretor, comanda as minisséries, Marquesa de Santos (1984), e Tudo em Cima (1985), o programa Bar Academia (1984), com apresentação de Walmor Chagas, e as novelas, Corpo Santos (1987), e Olho Por Olho (1988). Deixa a direção da novela para Atílio Ricco, e se afasta da TV.
 
Rede Globo

Um tempo depois, retorna à Rede Globo. Entre suas participações como ator, estão nas novelas, Que Rei Sou Eu? (1990), O Dono do Mundo (1991), Felicidade (1991), Malhação (1999), Andando Nas Nuvens (1999), Malhação (2015), Sete Vidas (2015), Ligações Perigosas (2016), e Verão 90 (2019).

Maria Padilha, Eva Todor, e Ary Coslov (2007)

Em séries, participou de Desejo (1990), Você Decide, em episódios, como, Entre a Tempestade (1992), Calmaria (1992), Você Toda Nua (1993), e Morte em Vida (1997), e das séries Sex Appeal (1993), A Grande Família (2002), e Carga Pesada (2003).

Como diretor, dirige episódios da série, Você Decide (1992), a minissérie, Sex Appeal (1993), e as novelas, Olho no Olho (1993), e Pátria Minha (1994).

Direção da Novela Explode Coração (1996)

Em novelas, dirigiu Irmãos Coragem (1995), Explode Coração (1995-96), Anjo de Mim (1996), Por Amor (1997), e Andando nas Nuvens (1999).

Direção da Novela Fina Estampa (2011)

Posteriormente dirige as novelas, Esplendor (2000), Uga-Uga (2000), Mulheres Apaixonadas (2003), Senhora do Destino (2004), Bang Bang (2005), Pé na Jaca (2006-07), Duas Caras (2007), Caras & Bocas (2009-10), Ti Ti Ti (2010-11), Fina Estampa (2011), e Guerra dos Sexos (2012-13).

Além disso, também dirige o programa musical, Concertos Internacionais (1995), e o programa humorístico, que parodiava o Fantástico, chamado Vida Ao Vivo Show (1998).

Multishow

Em 2010, tem uma participação na série Adorável Psicose (2010), no canal Multishow. Na época, ainda estava na Rede Globo.

Cinema

Lost Zweig (2002)

Ary também atuou no cinema. Esteve nos filmes, O Mundo Alegre de Helô (1967), Anjos e Demônios (1970), Vestido de Noiva (1979), para a Rede Globo, Lost Zweig - Os Últimos Dias de Stefan Zweig no Brasil (2002), e Duas Promessas ao Demônio (2010).

Vida Pessoal

Ary é pai da também atriz e dubladora, Isis Koschdoski. Uma das poucas vezes que trabalharam juntos, foi na novela da Rede Globo, Maria, Maria (1978).

Dublagem

Na dublagem, entrou em final dos anos de 1960. Ary passou principalmente pela Herbert Richers e Tecnisom, com breves passagens pela TV Cinesom, CineCastro, e Peri Filmes.

Sidney Poitier em Ao Mestre Com Carinho

Seu carro chefe era o ator Sidney Poitier, feito nos filmes Ao Mestre Com Carinho, e Homem de Três Metros de Altura, além dos atores Elliott Gould em M.A.S.H., Elvis Presley em Minhas Três Noivas, Donald Sutherland em Quadrilha em Pânico, James Franciscus em De Volta ao Planeta dos Macacos, John Martino em O Poderoso Chefão, entre outros.

Em séries, foi a segunda voz de John-Boy Walton em Os Waltons, Rick Mason em A Poderosa Isis, entre outros.
 
Permaneceu na dublagem até por volta do início dos anos de 1980, quando se torna diretor de programas na Rede Globo.

Trabalhos:

Filmes

- Sidney Poitier em Ao Mestre Com Carinho, e Homem de Três Metros de Altura
- Caçador John McIntyre (Elliott Gould), e Dr. Oliver Jones "Spearchucker" (Fred Williamson) em M.A.S.H.
- Mike McCoy (Elvis Presley) em Minhas Três Noivas
- John Brent (James Franciscus) em De Volta ao Planeta dos Macacos
- Dave Negli (Donald Sutherland) em Quadrilha em Pânico
- Raizul (John Sutton) em Bagdá
- Ham (Angelo Boscariol) em A Bíblia...No Início
- Alfredo Brazzi (Ludwig Donath) em O Grande Caruso
- Tony Sinclair (John Cassavetes) em Irmão Contra Irmão
- Paulie Gatto (John Martino) em O Poderoso Chefão (Herbert Richers)
- Tenente Rivera (Tony Young) em Charro
- Pete Carver (Macdonald Carey) em O Segredo da Caverna

Séries

- John-Boy Walton (Richard Thomas) (segunda voz) em Os Waltons
- Rick Mason (Brian Cutler) em A Poderosa Isis
 
Fontes: Marcelo Almeida, Dublanet, Wikipédia, IMDB, Jornal do Brasil, Correio Braziliense, O Fluminense, IMDB, Augusto Bisson.

sábado, 25 de abril de 2020

Flávio Galvão


Arquivo de Som:

Major Anthony Nelson (Larry Hagman) (segunda voz) em Jeannie é Um Gênio



Biografia:

Flávio Galvão foi um dublador Paulistano.

Flávio José Galvão de França nasceu em 30 de Junho de 1949 em São Paulo, Capital. Começou a carreira como ator.

Nos anos de 1960, era professor de inglês e francês, além de tradutor de livros.
 
Teatro

A carreira de Flávio começa no teatro, atuando na peça, Os Marcianos Invadem a Terra (1967), em São Paulo.

Em seguida surge, O Apocalipse / O Capeta de Caruaru (1971), ao lado de Cléo Ventura, no Teatro Oficina, em São Paulo.

Flávio Galvão (1973)

E, A Ilha das Cabras (1972), ao lado de Yara Lins, Arlete Montenegro, Sônia Moreira, Ana Mauri, e outros, no Teatro Guaíra, e Teatro de Arena, em São Paulo.

A peça, Massagem (197-), feita na década de 1970 em São Paulo, não teve a obtenção de informações de data específica, elenco e local de encenação.

Em sequência, fez as peças, Feira do Adultério (1976), com direção de Jô Soares, ao lado de Arlete Salles, Fúlvio Stefanini, Guilherme Corrêa, Luiz Carlos de Moraes, Mauro Mendonça, Roberto Orosco, Rosamaria Murtinho, e Ruthinéa de Moraes, no Teatro Itália, em São Paulo.

A História é Uma História, e o Homem é o Único Animal Que Ri (1976-77), dirigida por Cláudio Correa Castro, ao lado de Elaine Cristina, e Olney Cazarré, no Teatro Cenarte, em São Paulo. Viajaram o interior do estado de São Paulo com essa peça, apresentando-a em mais de 100 teatros.

Flávio Galvão (1975)

Investigação na Classe Dominante (1978), direção de Flávio Rangel, ao lado de Cacilda Lanuza, Juca de Oliveira, Wolf Maya, e outros, no Teatro Municipal de Araraquara, em São Paulo.

A Nonna (1980), tradução de Glauco Laurelli, direção de Flávio Rangel, figurino de Cleyde Yáconis, ao lado de Carlos Vergueiro, Célia Helena, Cláudia Alencar, Cleyde Yáconis, Laura Cardoso, Marcos Plonka, no Teatro Sesc Anchieta, e Teatro Guaíra, em São Paulo.

Campeões do Mundo (1980), Ariclê Perez, Cleyde Yáconis, Leonardo Camilo, Leonardo Villar, Luiz Carlos Gomes, Márcia Regina, Mauro de Almeida, Wilma de Aguiar, e outros, em São Paulo.

Bent (1981), ao lado de Carlos Capeletti, Carlos Silveira, Kito Junqueira, Ricardo Blat, Ricardo Petraglia, e outros, em São Paulo.

E, Numa Nice (1982), ao lado de Ana Mauri, Bruna Lombardi, Célia Helena, Ewerton de Castro, Paulo Betti, e outros, no Teatro Sesc Anchieta, e Teatro Guaíra, em São Paulo. No ano seguinte a peça é levada ao Rio de Janeiro, com Diogo Vilela e Louise Cardoso no elenco.

Começa a atuar no Rio de Janeiro, a partir da peça, Ninguém Paga, Ninguém Paga (1986-87), ao lado de Dina Sfat, que foi substituída logo no início por Arlete Salles, Fábio Junqueira, Edgard Aranha, Clarisse Derziê, e outros, no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro. Na ocasião, havia se mudado para a capital fluminense para atuar na Rede Globo.

Flávio Galvão, Stella Miranda, Marília Pêra, e ator desconhecido (1988)

Em seguida, fez as peças, Tinha Que Ser Você (1988), ao lado de Marília Pêra, e Stella Freitas, no Teatro Barra Shopping, e Teatro Tereza Raquel, no Rio de Janeiro.

No Lago Dourado (1991), ao lado de Paulo Gracindo, Nathalia Timberg, Elaine Cristina, Élcio Romar, Gracindo Junior, e outros, no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro.

E, Gilda - Um Projeto de Vida (1993), ao lado de Fernanda Montenegro, Thales Pan Chacon, Sylvio Zilber, Eliana Rocha, e Suzy Arruda, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.

Retorna à São Paulo em Três Homens Baixos (2003), ao lado de Rogério Cardoso e Jonas Bloch, no Teatro Bibi Ferreira, em São Paulo.

Flávio Galvão (2008)

Seguida de, As Pontes de Madison (2009), no Teatro Renaissance, em São Paulo.

TV Tupi (SP)

Flávio Galvão e Arlete Montenegro em Meu Rico Português (1975)

Na TV, começa na TV Tupi em 1970 na novela Simplesmente Maria (1970). Depois atuando diversos novelas, como Hospital (1971), e O Preço de Um Homem (1971-72), Mulheres de Areia (1973), A Volta de Beto Rockfeller (1973), As Divinas... e Maravilhosas (1973-74), O Machão (1974), Meu Rico Português (1975), Um Dia, o Amor (1975-76), Éramos Seis (1977), e Salário Mínimo (1978-79).

Flávio Galvão e Olney Cazarré (1975)

Também na emissora, atuou de teleteatros, como A Morte Chega na Véspera (1973).

TV Cultura

Enquanto estava na TV Tupi, também atuou na TV Cultura, na minissérie, Vila Sésamo (1972).

Rede Bandeirantes

O Todo Poderoso (1979)

Em 1979, parte para a Rede Bandeirantes, aonde atua na novela, O Todo Poderoso (1979).

TV Cultura

No mesmo ano, esteve na TV Cultura, no programa Teatro Especial, em peças como, O Bezerro Negro (1979).

TV Tupi (SP)

Elaine Cristina e Flávio Galvão (1975)

Ainda em 1979, retorna a TV Tupi, e atua nas novelas, Drácula, Uma História de Amor (1979), e Dinheiro Vivo (1979-80).

TV Cultura

Em 1981, está novamente na TV Cultura, aonde atua no programa Teleconto, nas peças, Memórias do Medo (1981), Fogo Frio (1981), e O Velho Diplomata (1981), e no programa Telerromance, programa de curta duração, nas peças O Vento do Mar Aberto (1981), O Fiel e a Pedra (1981), O Resto é Silêncio (1981), e Partidas Dobradas (1981).

SBT

Destino (1982)

Em 1982, vai para o SBT, aonde atua na novela, Destino (1982).

Rede Bandeirantes

Em 1983, retorna a Rede Bandeirantes, para atuar apenas em uma novela, Sabor de Mel (1983).

Em humorismo, esteve em, Casa de Irene (1982-83).

Rede Globo

Corpo a Corpo (1984)

Em 1984, parte para o Rio de Janeiro, e ingressa na Rede Globo, atuando nas novelas, Amor Com Amor Se Paga (1984), Corpo a Corpo (1984-85), depois fez Cambalacho (1986), e O Outro (1987).

Rede Manchete

Em 1988, entra para a Rede Manchete, aonde esteve na novela, Olho Por Olho (1988-89).

Rede Globo

De volta a Rede Globo em 1989, participa da novela, Tieta (1989).

Rede Manchete

Retorna a Rede Manchete para participar da novela, Escrava Anastácia (1990).
 
Rede Globo

Em 1991, atua na novela da Rede Globo, Araponga (1990-91).

SBT

Em 1991, de volta ao SBT, participa do seriado, Grande Pai (1991-93).

Rede Globo

Irmãos Coragem (1995)

Em 1993, tem seu período mais longo na Rede Globo, e também entre todas as emissora que já atuara. Entre suas participações, estão as feitas nas novelas, Sonho Meu (1993), Irmãos Coragem (1995), Quem é Você? (1996), A Indomada (1997), Corpo Dourado (1998), aonde também dirigiu, Força de Um Desejo (1999), Esplendor (2000), e Porto dos Milagres (2001).

Em séries, esteve em Você Decide (1995-00), Mulher (1998-99), e O Quinto dos Infernos (2002).

RTP (PT)

Em 2002, parte para Portugal, e atua na novela da RTP, Lusitana Paixão (2002).

Rede TV

Em final de 2003, participa do especial de fim de ano da Rede TV, chamado, Quem Te Viu, Quem Te Vê (2003), ao lado de João Kleber, Luciano Gimenez, Luisa Mell, e outros astros da emissora.

Rede Globo

Em 2004, atua na novela da Rede Globo, Senhora do Destino (2004-05).

SBT

Em 2005, voltou ao SBT, para fazer uma pequena participação na novela, Os Ricos Também Choram (2005).

Rede Bandeirantes

Flávio Galvão (2006)

Em 2006, retorna a Rede Bandeirantes, e participa da novela, Paixões Proibidas (2006-07).

Como apresentador, comandou na casa o programa, É Verdade Ou é Mentira (2007).

RTP (PT)

De volta à Portugal, e a RTP, atua na novela, Nome de Código: Sintra (2007).

SBT

Flávio Galvão, Antônio Petrin e Sérgio Abreu em Revelação (2008)

No ano seguinte, atua na novela do SBT, Revelação (2008-09).

Rede Globo

Um tempo afastado da TV, retorna na série da Rede Globo, As Brasileiras (2012). Também atua na novela da emissora, Império (2014-15).

Rede Record

Em 2017, atua na novela da Rede Record, Apocalipse (2017-18). Essa é sua primeira atuação na emissora.
 
Cinema

Flávio Galvão (1975)

No cinema, atuou nos filmes, Senhora (1976), Excitação (1976), O Homem do Pau-Brasil (1982), Gabriela (1983), Além da Paixão (1985), Faca de Dois Gumes (1989), Sonhos Tropicais (2002), O Mistério da Estrada de Sintra (2007), filme português, S.O.S.: Mulheres ao Mar (2014), O Candidato Honesto (2014), e Gosto de Fel (2020).
 
Vida Pessoal

Flávio Galvão e Elaine Cristina (1984)

Em sua vida pessoal, Flávio foi casado com a também atriz, Elaine Cristina, por mais de 40 anos. Seu primeiro filho nasceu em 1975, chamado Flávio.

Também é primo do ator, dublador e diretor de teatro, Sérgio Galvão.

Dublagem

Flávio ingressa na dublagem em 1966, na AIC, antes de começar a atuar no teatro.

Na emissora, fez uma série de participações em séries, como na 1ª e 2ª temporadas de Jornada nas Estrelas, 1ª temporada de Missão Impossível, 1ª, 2ª e 3ª temporadas de Perdidos no Espaço, 3ª temporada de Viagem Ao Fundo do Mar, 1ª temporada de Terra de Gigantes, O Túnel do Tempo, 3ª, 5ª, 6ª e 7ª temporada de A Feiticeira, 2ª temporada de Lancer, Durango Kid, entre outras.

Flávio Galvão, Marcelo Gastaldi, Hugo de Aquino, e Olney Cazarré

Como narrador/locutor, atuou em episódios da 3ª e 6ª temporadas de A Feiticeira, e na série, Os Três Patetas. Além disso, também foi diretor de dublagem na casa.

Entre seus trabalhos, estão a voz dos atores Kirk Douglas em Fuga do Passado, e O Nono Mandamento, Robert Ryan em O Menino dos Cabelos Verdes, Charles Bronson em Ao Despertar da Paixão, Michael Ansara em O Manto Sagrado (1ª Dublagem), entre outros.

Larry Hagman em Jeannie é Um Gênio

Em séries, foi Buck Cannon da 1ª à 3ª temporada na 1ª dublagem de Chaparral, Major Anthony Nelson da 2ª temporada em diante em Jeannie é Um Gênio, a segunda voz de Larry em Os Três Patetas, entre outros.

Maguila em Maguila, o Gorila

Em desenhos, foi Maguila em Maguila, o Gorila, Capitão Escarlate em Capitão Escarlate e os Mysterons, Matraca-Trica em Matraca-Trica e Fofoquinha, entre outros.

Esteve na emissora até por volta de 1971/72, quando afastou-se da profissão, para se dedicar a televisão. Na ocasião, estava atuando na TV Tupi.

Em 1968, Flávio teve o privilégio de conhecer Larry Hagman pessoalmente, em uma visita que o ator fez à São Paulo para divulgar a série. Na ocasião, o ator deu entrevista para a TV Excelsior, aonde a série era exibida.

Trabalhos:

Filmes

- Kirk Douglas em Fuga do Passado, e O Nono Mandamento
- Dr. Evans (Robert Ryan) em O Menino dos Cabelos Verdes
- Reb Haislipp (Charles Bronson) em Ao Despertar da Paixão 
- Judas (Michael Ansara) em O Manto Sagrado (1ª Dublagem)
- Sargento Beufor (Pedro Armendáriz) em Sangue de Herói / Forte Apache
- Jeff Dillon (Anthony Franciosa) em Os Audaciosos
- Milkereit (Rainer Penkert) em Morituri
- Gabriel (Dirk Bogarde) em Modesty Blaise
- Apollodorus (Cesare Danova) em Cleopatra (1ª Dublagem)
- Lun Tha (Carlos Rivas) em O Rei e Eu
- Tenente Flint Cohill (John Agar) em Legião Invencível

Séries

- Charles Tyler (Don Penny) em A Escuna do Diabo
- Maurice (Maurice Evans) (quarta voz) em A Feiticeira (6ª Temporada)
- Major Anthony Nelson (Larry Hagman) (segunda voz) em Jeannie é Um Gênio
- Buck Cannon (Cameron Mitchell) (primeira voz) em Chaparral (1ª Dublagem)
- Larry (Larry Fine) (segunda voz) em Os Três Patetas
- Tramps (Doug McClure) em O Homem de Virgínia (2ª Dublagem)
 
Desenhos

- Capitão Escarlate em Capitão Escarlate e os Mysterons
- Maguila em Maguila, o Gorila
- Matraca-Trica em Matraca-Trica e Fofoquinha
- Scott McCloud em O Anjo do Espaço

Trabalhos de Direção de Dublagem

Filmes

- A Volta ao Mundo em 80 Risadas

Fontes: Wikipédia, Universo AIC, Jornal do Brasil, Diário do Paraná, Itaú Cultural, Tribuna da Imprensa, Dublanet, Jornal do Commercio.

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