domingo, 29 de março de 2020

Cláudio Cavalcanti

Arquivo de Som:

Robin Hood em Robin Hood (Longa-Metragem)



Biografia:

Cláudio Cavalcanti foi um dublador Carioca.

Cláudio Murilo Cavalcanti nasceu em 24 de fevereiro de 1940, na cidade do Rio de Janeiro.

Cláudio Cavalcanti quando criança

Flávio nasceu numa pensão na Rua Silveira Martins, no bairro do Catete. Uma casa de 3 andares onde morava a família inteira, entre tios, primos e irmãos. Quis ser de tudo na vida. De montador, a jóquei, de engenheiro, médico, a jogador de futebol.

Teatro

Com 16 anos, em 1956, foi que decidiu o que queria fazer, teatro. Na ocasião, estava no primeiro ano do ensino médio, quando foi convidado pelo amigo Airton de Lima a acompanha-lo no teste que ia fazer com Gianni Ratto da Companhia Brasileira de Comédia, que escolhera crianças para a futura peça da companhia. Para surpresa de Cláudio, ele foi escolhido em vez do amigo. Foi aí que começou sua carreira artística.

Elenco de Nossa Vida Com Papai (1956)

Na Companhia Teatro Brasileiro de Comédia, atuou na peça Nossa Vida Com Papai (1956-57), no Teatro Ginástico, ao lado de Ambrósio Fregolente, Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Elísio de Albuquerque, Fernando Torres, Alba Goulart, Oscar Felipe, e outros.

Em seguida, ingressa na Companhia Eva Todor, na peça A Valsa de Aniversário (1957), no Teatro Serrador, ao lado de Eva Todor, Francisco Dantas, Jorge Dória, Nair Amorim, e Glauce Rocha.

Em 1959, retorna a Companhia Teatro Brasileiro de Comédia, e atua nas peças. O Anjo de Pedra (1959), Idade Perigosa (1959), no Teatro Ginástico. Na companhia, atuou ao lado de Nathalia Timberg, Leonardo Villar, Suzana Negri, Liana Duval, Paulo Padilha, Mirian Mehler, Egydio Eccio, entre outros.

Cláudio Cavalcanti (1958)

No ano seguinte, ingressa na Companhia Artistas Associados, na peça De Repente no Verão Passado (1960), ao lado de Beatriz Veiga, Izabel Tereza, Aldo de Maio, e outros, no Teatro de Bolso. Atua na peça e também na sonoplastia.

Dirigiu a peça de Pedro Jorge, O Cravo Brigou Com a Rosa (1961), ao lado de ao lado de Emiliano Ribeiro, Mariangela, Leila Cavalcanti, Renato Mato, e Martin Leonardo, no Teatro da Maison de France, e Teatro Colégio Santo Inácio.

Dirigiu também a peça A Oncinha Margarida (1961), para a Campanha Nacional da Criança.

Em 1962, entra para o Grupo Teatro de Verão / Teatro Jovem, aonde atua nas peças O Sétimo Céu (1962), no Teatro Petrópolis, e Teatro da União das Operárias de Jesus (Teatro União), e Chapéu de Sebo (1962), aonde também atua como assistente de direção, no Teatro União.

Na companhia, atua ao lado de Maria Gladys, Fermana Delamare, Jorge Luna, Leila Jorge, Magot Mello, Milton Rodrigues, e outros.

Após isso, não ingressa mais em nenhuma companhia, atuando em peças avulsas, como se tornara comum desde então. Nessa ocasião, atuou em Julgamento em Novo Sol (1962), ao lado de José Wilker, Luiz Mendonsa, e grande elenco, no Teatro de Cultura Popular.

O Bem Amado (1963), ao lado de Gláucio Gil, Íris Bruzzi, Joana Fomm, Milton Carneiro, e Mirian Roth, no Teatro Santa Rosa.

Os Cangurus (1964), de Ziraldo, ao lado de Adriano Reys, Dirce Migliaccio, Irene Ravache, Arthur Costa Filho, Vera Viana, Labanca, Oswaldo Louzada, e Guilherme Dieken, no Teatro Santa Rosa.

Antígona (1964), Guilherme Diecken, Nathalia Timberg, Carmem Silva, Luiz Linhares, Oswaldo Louzada, Cláudio Cavalcanti, Vanda Lacerda, e Elisabeth Gasper, no Teatro Carioca.

Elenco de Vamos Brincar de Amor em Cabo Frio (1965)

Vamos Brincar de Amor em Cabo Frio (1965), ao lado de Márcia de Windsor, Dirci Migliaccio, Zeni Pereira, Sônia Clara, João Paulo Adour, e Augusto César no Teatro Dulcina.

Claudia Martins, Silva Filho, Suzy Arruda, Sergio Brito, Nathalia Timberg, Claudio Cavalcanti, Ieda Campos, e Paulo Roberto (1965)

A Fina Flor de Cactus (1965), ao lado de Nathália Timberg, Sérgio Brito, Silva Filho, Cláudia Martins, Suzy Arruda, Ieda Campos e Paulo Roberto, no Teatro Copacabana.

E, A Mulher de Todos Nós (1966), Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Sérgio Brito, Ítalo Rossi, Aldo Maio, e Creusa Carvalho, no Teatro Santa Rosa.

Em 1966, entra no Grupo Decisão, aonde atua em O Knack, a Bossa da Conquista (1966-67), ao lado de Dirce Migliaccio, Ari Coslov, e Renato Machado, no Teatro Nacional da Comédia.

Cláudio Cavalcanti, Marília Pèra, e Augusto César (1967)

No ano seguinte, atua no musical, Úlcera de Ouro (1967), ao lado de Flávio Migliaccio, Alberico Bruno, Ari Fontoura, Rosana Chessa, Marília Pêra, Roberto Menescal, Edson Silva, e Fábio Sabag, no Teatro Santa Rosa, e Teatro Ginástico.

Elenco do Musical, Úlcera de Ouro (1967)

No ano seguinte, participa da peça beneficente, em favor dos desamparados, chamada 40 Carats (1968), ao lado de Delorges Caminha, Cleide Yaconis, Henriette Morineau, Mário Brasini, Jorge Dória, Heloisa Helena, Nadia Maria, e grande elenco, no Teatro Copacabana.

Henriette Morineau e Cláudio Cavalcanti (1968)

No mesmo ano, atua na peça Quarenta Quilates (1968), com quase o mesmo elenco da peça beneficente que fizera a pouco tempo. Entre eles Cleide Yaconis, Henriette Morineau, Jorge Dória, Delorges Caminha, Heloísa Helena, Nádia Maria, e Mário Brasini, no Teatro Copacabana.

No ano seguinte, atua em Com Os Olhos dos Outros (1969), ao lado de Vanda Lacerda, Jorge Dória, no Teatro Santa Rosa.

Com o sucesso da novela Irmãos Coragem, Cláudio e Nonato Buzar se juntaram e formaram o show Irmãos Coragem (1971), que estreou em Porto Alegre, no Teatro Leopoldina, e posteriormente foi levado ao Teatro Santa Rosa.

Em seguida, atua nas peças Você Quer Ser Minha Namorada? (1972-73), show dirigido por Roberto Menescal, ao lado de Valesca, na Fossanova.

E, Fernando Pessoa (1974), ao lado de Mária Clara, Betina Viany, Roberto Frota, e outros, no Teatro Opinião.

Em 1975, atua no show, Como Nos Livrar do Saco (1975), ao lado de Sandra Barsotti, no Casablanca.

Após isso, atua somente em peças teatrais, como Cobertura 34 / Loucuras na Cobertura (1975), ao lado de Neusa Amaral, Fausto Rocha, Rita de Cássia, e Maurício Loyola, marcando a reabertura do Teatro Dulcina.

Lúcia Alves, Cláudio Cavalcanti e Ricardo Blat

Era Uma Vez Nos Anos 50 (1978), ao lado de Ricardo Blat, Osmar Prado, Carlos Gregório, Vinicius Salvatori, Lúcia Alves, Diogo Vilela, Élcio Romar, e outros, no Teatro Gláucio Gil.

Bodas de Papel (1979-81), com direção de Cecil Thiré, figurinos de Tônia Carrero. Passaram pelo elenco os artistas Jonas Mello, Christiane Torloni, Adriano Reys, Susanna Faini, Stela Freitas, Thelma Reston, Francisco Milani, Djenane Machado, e Roberto Frota, no Teatro Maison de France.

Elenco de O Beijo da Louca (1981)

O Beijo da Louca (1981), direção de Cecil Thiré, ao lado de Sônia de Paulo, Ricardo Petraglia, Hélio Ari, Stella Freitas, Thelma Reston, entre outros, no Teatro Villa-Lobos.

Vida Nova (1982-83), direção de Cecil Thiré, ao lado de Maria Lúcia Frota, e Ilva Niño, no Teatro Copacabana.

Porcos Com Asas (1983), ao lado de Clarice Niskier, José Muniz, Beto Tornaghi, e outros, no Teatro Vannucci.

Disque M Para Matar (1984-85), de Frederic Knott, aonde Cláudio dirige e atua, ao lado de Maria Lúcia Frota, Marcos Waimberg, Rogério Fróes, e Élcio Romar, no Teatro Nelson Rodrigues.

Estou Amando Loucamente (1985-86), aonde dirige e atua, ao lado de Gracindo Junior, e Maria Lúcia Frota, no Teatro Senac.

Segura o Afonso Pra Mim (1986), aonde atuou como diretor, ao lado de Maria Lúcia Frota, Daniel Barcellos, e Macos Waimberg, no Teatro Vannucci.

Obrigado Pelo Amor de Vocês (1987-88), ao lado de Gracindo Junior e Maria Lúcia Frota, no Teatro Senac. Representação de peça de 1953. Daisy Poli entra no elenco no ano seguinte. Em 1988, foram a Portugal apresentar sua peça.

Allegro Desbum (1988), de Oduvaldo Viana Filho, na qual atuou como diretor, no Teatro Senac.

Lilian (1989), ao lado de  Beatriz Segall, Cláudio Corrêa e Castro, Nelson Dantas, e Pedro Pianzo, no Teatro Candido Mendes.

O Nosso Marido (1989-91), com direção e atuação de Cláudio, ao lado de Mária Lúcia Frota, Thelma Reston, e Arlete Salles, no Teatro Senac. Lina Fróes entra no elenco em 1990.

Superpappy (1991), ao lado de Maria Lucia Frota, Isaac Bardavid, no Teatro da Barra.

Papai é Papai Noel (1994), o qual dirige, no Teatro Barra Shopping.

Rogério Fabiano, Cláudio Cavalcanti, Maria Lúcia Frota, e Márcio Wainberg (1996)

Freud e o Visitante (1995-96), ao lado de Rogério Fabiano, Maria Lúcia Frota, e Márcio Wainberg, no Teatro Cândido Mendes, interpretando o próprio Freud.

A Primeira Valsa (1996-97), ao lado de Maria Lúcia Frota, e outros, no Teatro do Planetário.

Freud e o Visitante (1997), no qual dirige, ao lado de Maria Lúcia Frota, e Rogério Fabiano, no Teatro do Planetário da Gávea.

Em Nome do Pai (1998) - de Alcione Araújo - direção: Marco Aurélio, ao lado de Maurício Machado, no Centro Cultural São Paulo.

Problemas Felizes (1999), ao lado de Maria Lúcia Frota, em São Paulo.

O Mundo é Um Moinho (2003), ao lado de Caio Blat, Maria Ribeiro, no Teatro do Leblon.

Rosamaria Murtinho, Jacqueline Laurence, Cláudio Cavalcanti, Zulma Mercadante, e Yaçanã Martins (2005)

E Agora, o Que Eu Faço Com o Pernil? (2004-05), ao lado de Rosamaria Murtinho, Yaçanã Martins, Zulma Mercadante, e Josie Pessoa, no Teatro Maison de France, e Teatro Municipal Niterói.

O Doente Imaginário (2007), ao lado de Gláucia Rodrigues, Rogério Freitas, e outros, em São Paulo.

E, Quando Se é Alguém (2009), pela Companhia Fudidos Privilegiados, ao lado de Natalia Lage, no Teatro do Leblon, e Teatro Municipal de Niterói.

TV Tupi (RJ)

Logo após ingressar no teatro, foi para a televisão trabalhar no Grande Teatro, de Sérgio Brito, e no Teatrinho Trol, de Fábio Sabag na TV Tupi do Rio de Janeiro.

Nathália Timberg e Cláudio Cavalcanti (1957)

No programa Grande Teatro, inaugurado no domingo, 14 de Setembro de 1956, as 22:30, Cláudio participou das peças Tragédia em Nova York (1957), A Família Barrett (1957), O Homem da Minha Vida (1957), Ernesto de Tal (1957), Sinfonia Pastoral (1957), Colomba (1957), Em Cada Coração Um Pedaço (1957), Fábula de Natal (1957), Ralé (1958), Aquele Que Leva Bofetadas (1958), Fim de Jornada (1958), Carnet de Baile (1958), O Pequeno Escrevente Florentino (1958), O Pão da Vida (1959), Amor de Outono (1959), e Lilion (1959).

Sérgio Brito, Cláudio Cavalcanti, e Fernanda Montenegro (1959)

No programa, atuou, entre outros ao lado de Fábio Sabag, Sérgio Brito, Ítalo Rossi, Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Nathalia Timberg, Wanda Kosmos, Sadi Cabral, Elísio de Albuquerque, Maria Helena, Flávio Rangel, Oscar Felipe, Berta Zemel, Felipe Wagner, Norma Blum, e Zilka Salaberry.

Já no programa Teatrinho Trol, posteriormente conhecido como Vesperal Trol, e por fim Grande Teatro Infantil, atuou nas peças Olá, Seu Nicolau (1957), Aventuras de Pinocchio (1957), O Boneco Dedê (1957), Pedro e o Lobo (1957), O Aguapézinho Encantado (1957), O Carneirinho de Belém (1957), Sinos de Natal (1957), Senhorita Bruxinha (1958), Mano Rico e Mano Pobre (1958), A História dos Ovinhos (1958), História de João e Maria (1958), A Estufa Maravilhosa (1958), O Anjinho Perdido (1958), A Rainha das Neves (1958), e Joãozinho Anda Pra Trás (1959).

No programa, esteve ao lado de Alberto Perez, Paulo Padilha, Oscar Felipe, Ítalo Rossi, Carmen Silva Murgel, Roberto de Cleto, Germano Filho, Zilka Salaberry, Edmundo Lopes, Edson Silva, Laércio Laurelli, Cláudio Correa e Castro, Norma Blum, Iris Bruzzi, Ida Gomes, André Villon, Osmiro Campos, Jane Gipsy, Edson Silva, Rita Cléos, Guilherme Correa, e José Luiz Pinho.

Além disso, atuou em outros programas teatrais, como Teatro Walita, nas peças Pode-Se Tip Tap de Patins (1958), Marraio, Feridô, Sou Rei (1958), Adolescência (1958), e O Padrezinho Santo (1958), ao lado de Edmundo Lopes, Kleber Machado, Ida Gomes, Paulo Padilha, Maurício Sherman, Ribeiro Fortes, Alberto Perez, Miguel Rosenberg, Cleonir dos Santos, Ioná Magalhães, Herval Rossano, Nair Amorim, Avalone Filho, Munira Haddad, Agildo Ribeiro, e Gessi Santos.

TV de Aventura, na peça Beau Geste (1958), atuando ao lado de Cleonir dos Santos, Herval Rossano, Roberto Duval, Jéce Valadão, Elísio de Albuquerque, e Vera Lúcia.

Teatro de Comédia, nas peças O Rosto Marcado (1958), Um Gênio das Arábias (1958), Bodas de Algodão (1959), atuando ao lado de Dary Reis, Carlos Duval, Glauce Rocha, Herval Rossano, Rosamaria Murtinho, Jomeri Pozzoli, Antônio Leite, Heitor Dias, Magalhães Graça, e Nair Amorim.

Cláudio Cavalcanti (1958)

Teatro de Equipe, nas peças 3.200 Metros de Altitude (1958), De Ilusão Também Se Vive (1958), Ninguém Crê em Mim (1958), A Noite Encobre o Crime (1958), Um Caso de Honra (1959), Sonata a Quatro Mãos (1959), ao lado de Aracy Cardoso, Aliomar de Matos, Riva Blanche, Paulo Porto, Alberto Perez, Heitor Dias, Dary Reis, Antônio Leite, Daniel Filho, Antônio Patiño, Milton Carneiro, Paulo Goulart, Teresa Amayo, Maurício Sherman, e Paulo Max.

Teatro do Lar / Teatro da Casa Boa, na peça A Terra do Nunca Mais (1958), ao lado de Herval Rossano, Zilka Salaberry, Dary Reis, e Aracy Cardoso.

Teatro de TV-Telespark, na peça O Bobo Bobão (1958), ao lado de Wanda Kosmos, Roberto de Cleto, Munira Haddad, Guilherme Dieckens, e Cláudio Correa e Castro.

Teatro de Romance, na peça Amar Foi Minha Ruína (1958), ao lado de Aracy Cardoso, Wanda Marchetti, e Paulo Max.

Teatro do Lar Feliz, nas peças Grandes Esperanças  (1958), e A Noite Há de Chegar (1959), ao lado de Aracy Cardoso, Dary Reis, Zilka Salaberry, Waldemar Rocha, Roberto Duval, Carlos Duval, Herval Rossano, e Cleonir dos Santos.

Câmera Um, nas peças O Cemitério (1959), e Uma Alma Negra (1959), ao lado de Dary Reis, Roberto Duval, Daniel Filho, e Lourdes Mayer.

E por fim em Sessão das Cinco, na peça Oráculo (1959), ao lado de Ítalo Rossi, Aldo de Maio, Fernanda Montenegro, Nathália Timberg, e Ezequias Marques.

Na emissora, também traduziu e adaptou diversas peças.

TV Rio

Em 1959, teve uma breve passagem pela TV Rio, aonde atuou no programa Teatro de Variedades (1959), além de atuar em peças como O Mensageiro (1959).

Na emissora também traduziu e adaptou diversas peças.

TV Continental

No mesmo ano, ingressa na TV Continental, aonde atua nas peças Um Litro de Leite Para Mamãe (1959), ao lado de Paulo Padilha, Dary Reis, Oscar Filho e Moacir Deriquem, Entrada Proibida (1959), e Marraio, Feridô, Sou Rei (1960).

Também traduziu e adaptou peças para a emissora.

TV Tupi (RJ)


Cláudio Cavalcanti (1961)

De volta a Tupi em 1961, atua principalmente no programa Grande Teatro, em peças como O Terno de Sarja Azul (1961), na qual adaptou e atuou, e Os Filhos de Eduardo (1962).

TV Rio

Em 1963, estava de volta a TV Rio, na atração Grande Teatro Murray / Grande Teatro, outro programa de Sérgio Brito, em peças como Nunca Te Amei (1963), adaptada por Cláudio, e Vento Frio no Outono (1964).

Rede Globo

Em 1965, ingressa na Rede Globo, aonde atua na série, 22-2000 Cidade Aberta (1965-66).

TV Rio

Posteriormente, atua na novela A Mulher Que Amou Demais (1966-67), na TV Rio.

Rede Globo

De 1967 à 1968, esteve atuando em novelas na Rede Globo, como Anastácia, a Mulher sem Destino (1967), A Gata de Vison (1968), e Demian, o Justiceiro (1968).

TV Tupi (RJ)


Neila Tavares, Mario Brasini, Claudio Cavalcanti, Alberto Perez, e Diana Morel (1969)

Em 1968, está de volta a TV Tupi, nas novelas O Retrato de Laura (1969) (primeira novela da TV Tupi do Rio de Janeiro, que começou a ser grava em final de 1968), e Enquanto Houver Estrelas (1969-70).

Chegou a fazer traduções para a emissora. Traduziu ao lado da esposa Lívia, a novela venezuelana, Madres Soteras, aqui chamada de Um Gosto Amargo de Festa (1969).

Rede Globo

De volta a Rede Globo, atua nas novelas Rosa Rebelde (1969), Véu de Noiva (1969), Irmãos Coragem (1970), O Homem que Deve Morrer (1971), O Bofe (1972), As Panteras (1972), Carinhoso (1973), e Cavalo de Aço (1973).

Sônia Braga, e Cláudio Cavalcanti (1971)

Em minisséries, atuou em episódios de Caso Especial, como As Noites Brancas (1973), e A Dama das Camélias (1974).

TV Rio

No mesmo ano, retorna a TV Rio, e apresenta o programa Cinemania (1974-75). No programa, apresentava filmes, cenas de filmes, e fazia entrevistas com profissionais do meio.

No ano seguinte, apresenta um programa de entrevistas, chamado Os Marginais (1975). Entre outros, entrevistava atores e atrizes, mostrando trechos das peças em que atuavam. Entre os entrevistados que passaram pelo programa, estão Sérgio Brito, Fernanda Montenegro, Carlos Alberto (ator de TV), entre outros.

Rede Globo

No mesmo ano, retorna a Rede Globo, e segue longa carreira de mais de 20 anos, tanto como ator, como diretor.

Tarcísio Meira, Claudio Marzo, e Cláudio Cavalcanti (1971)

Em novelas, atuou em Bravo! (1975), O Feijão e o Sonho (1976-77), Vejo a Lua no Céu (1976), Dona Xepa (1977), Nina (1977), Maria, Maria (1978), Pecado Rasgado (1978), Pai Herói (1979), Vereda Tropical (1979), Água Viva (1980), Baila Comigo (1981), Terras do Sem Fim (1981), Sétimo Sentido (1982), Transas e Caretas (1984), Roque Santeiro (1985), Hipertensão (1986-87), O Salvador da Pátria (1989), Lua Cheia de Amor (1990), Rainha da Sucata (1990), Mulheres de Areia (1993), A Viagem (1994), Explode Coração (1995), e Salsa e Merengue (1996).

E minisséries, atuou em Malu Mulher, nos episódios Histórias Nada Românticas (1979), Nossos Casamentos, Hoje (1982), e N (1982).

Cláudio Cavalcanti (1971)

Em Padre Cícero (1984), Tiradentes, Nosso Herói (1984), Mulher Sem Pecado (1988), República (1989), Desejo (1990), Labirinto (1998). Mulher, no episódio Alucinações (1998), e na minissérie Chiquinha Gonzaga (1999).

Em programas, esteve em episódios de Caso Verdade (1983), O Último Compromisso (1985), e em Você Decide, nos episódios O Papo-Cabras (1998), e Vida (1998).

Como diretor, esteve primeiramente no programa Quarta Nobre, dirigindo Feliz Ano Novo de Novo (1983).

Posteriormente, dirigiu no programa Caso Verdade, programas O Pai Que Era Mãe (1983), Esperança Perdida (1984), O Melhor Amigo (1984), Amor, Sagrado Amor (1984), Bravo Herói (1985), Determinação (1985), e Todo o Dinheiro do Mundo (1986).

No programa Teletema, ficou responsável pela direção de Muito Prazer Em Conhece-La (1987), Muito Prazer em Conhecê-La (1988), Yayá Garcia (1989), e Do Arco da Velha (1990).

No programa Você Decide, fica responsável pelo programa Máscara Negra (1993).

Em novelas, dirigiu Despedida de Solteiro (1992), e Sonho Meu (1993/94).

Em 1998, se retira da emissora.

Rede Record

Em 2000, atua pela primeira vez em uma emissora paulista, ingressando na Record. Na emissora, atua nas novelas Marcas da Paixão (2000), e Roda da Vida (2001).

SBT

10 anos afastado da TV, retorna em Amor e Revolução (2011), no SBT.

GNT

Sua última atuação na TV, foi na série Sessão de Terapia (2013), no canal a cabo, GNT.

Cinema

Nos anos de 1960, atuou nos filmes Pluft, o Fantasminha (1962), Um Ramo para Luísa (1965), A História de Um Crápula (1965), Engraçadinha Depois dos Trinta (1966), Nudista à Força (1966), Cuidado, Espião Brasileiro em Ação (1966), A Um Pulo da Morte (1969), e A Cama Ao Alcance de Todos (1969).

Cláudio Cavalcanti (1972)

Nos anos de 1970, esteve nos filmesMemórias de um gigolô (1970), Ascensão e Queda de um Paquera (1970), Quando As Mulheres Paqueram (1971), O Grande Gozador (1972), Como Nos Livrar do Saco (1973), Ipanema, Adeus (1975), Um Marido Contagiante (1977), e Uma Estranha História de Amor (1979).

E dos anos de 1980, atuou em Contos Eróticos (1980), Bacabal do 3º Grau (1983), Caminhos Cruzados (1983), Mutirão de Amor (1984), O Menino Maluquinho II - A Aventura (1998), Tiradentes - O Filme (1999), e Uma Fábula Urbana em Um Rio de Janeiro Mágico (2012).

Prêmios

Em 1961, foi eleito pela revista Radiolândia e o jornal O Globo, como a maior revelação da TV de 1960, junto com Nana Caymmi.

Em 1979, ganha o prêmio Mambembe de melhor ator de teatro do ano de 1978, pela peça Era Uma Vez Nos Anos 50.

Em 2000, recebeu a Medalha Tiradentes.

Curso de Ator

Em 1966, fez aula no Curso de Formação de Atores, em Copacabana, de autoria de Osvaldo Waddington, ao lado de Glauce Rocha, Miriam Pires, Cláudia Martins, Mário Monjardim, e outros, para aprimorar suas capacidades de ator.

Música

Além de ator, também foi cantor.

Lançou seu primeiro LP em 1970, com a música Menina, de Paulinho Nogueira, pela gravadora CID.

Disco de 1972

Seu segundo LP, foi gravado em 1972, e continha as músicas, Soneto de 4ª Feira de Cinzas, de Vinicius de Moraes), Texto, Let It Be, de John Lennon e Paul McCartne, Minha Namorada, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), entre outras 20 faixas.

Cláudio Cavalcanti e Martinho da Vila (1979)

Além disso, também lançou um single pela gravadora Philips, com as músicas Não Gosto Mais de Mim / Se Eu Morresse.

Participou, em 1987 do disco, Villa Lobos Para Crianças, pela gravadora Europa.

Em 1972, viajou o interior fazendo shows com a cantora Miriam Batucada.

Livros

Cláudio também foi escritor. Escreveu o livro, O Vagido do Consumido (1972), com tarde de autógrafos nas Livrarias Carlitos e Entrelivros no Rio de Janeiro, e na Livraria Cultura em São Paulo.

Posteriormente, escreveu o livro, Os Coelhos de Serragem (1984), pela Editora Nórdica LTDA.

E o livro de poesias, Com a Palavra, Os Artistas (1997), ao lado de Debora Duarte, Edney Giovanazzi, e outros, pela Editora Quartica.

Rádio MEC

Cláudio também teve passagem pelo rádio, atuando, entre outras na Rádio MEC, em programas como Domingo Mobral (1977/78), Conversando com o Mobral (1979/80), que ajudavam na alfabetização de pessoas.

Rádio Jornal do Brasil

Na mesma época, esteve na Rádio Jornal do Brasil. Atuou entre os anos de 1978 e 1979.

Curso

Em 1999, ministrou um curso/workshop chamado Curso de Interpretação Cláudio Cavalcanti, no Teatro do Planetário da Gávea, com duração de 1 mês.

Em 5 de Outubro de 2010, esteve a frente de outro workshop, intitulado Desenvolvimento de Técnica de Interpretação Para Vídeo.

Causa Animal e Política

Desde a infância, já tinha admiração pelos anos. Em 1975, ingressou na Associação Protetora dos Animais (APA), e se tornou ativista da causa. Por conta disso, ingressou na política em 2000, candidato pelo PTB a vereador do Rio de Janeiro, carregando o slogan "Por uma política de respeito aos animais". Ganhou a eleição, sendo reeleito em 2004, agora pelo PFL.

Em 2006, larga o mandato de vereador, e se candidata a deputado estadual, não conseguindo vencer, e se tornando suplente do deputado Graça Pereira (PFL). Em 2007, assume a vaga de deputado, quando Graça se torna secretária no Governo do Estado.

Tenta a reeleição em 2008 para vereador, mas não consegue. No mesmo ano, se torna suplente do deputado estadual Natalino José Guimarães (DEM), que acaba perdendo o cargo. Cláudio tomaria posse em seu lugar, mas outro suplente é quem tomou. Até o fim da vida, aguardava mandado de segurança contra a mesa diretora da ALERJ, que tramitava no órgão especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por conta disso.

Cláudio Cavalcanti, e sua filha, Lúcia Cavalcanti (1995)

No tempo que esteve atuando como vereador e deputado, teve 29 de suas leis aprovadas, todas em defesa dos animais. Entre elas, proibindo extermínio de animais abandonados, castração gratuita para animais de ruas, proibição de rodeios e circos que maltratem animais, entre outros.

No início de seu mandato de vereador, sua esposa se torna titular da Secretaria Especial de Prevenção e Defesa dos Animais, sendo substituída no cargo em 2005 pelo ator Victor Fasano, também ligado a causa.

Em 2013, na gestão de Eduardo Paes, Cláudio assume a pasta da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais, mas permanece por poucos meses, por conta de seu falecimento.

Nomes Iguais

Nos anos de 1960, 1970, 1980 e 1990, existia um arquiteto carioca chamado Cláudio Cavalcanti.

Nos anos de 1960 e 1970, também havia um colunista no Jornal O Diário de Notícias do Rio de Janeiro chamado Cláudio Cavalcanti.

Nos anos 2000, havia um carnavalesco chamado Cláudio Cavalcanti, o Cebola, que entre outros esteve na escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.

Vida Pessoal


Leila Cavalcanti (1958)

Cláudio Cavalcanti também tinha uma irmã atriz, se chamava Leila Cavalcanti.
  
Lívia e Cláudio (1971)

Em 1959, conhece Lívia, com quem começa a namorar. Nasce Cláudia, a filha do casal em 1963. Apenas em 1965 que Cláudio se casa com Lívia. Se separam em 1972.
Cláudio Cavalcanti, e Maria Lúcia Frota (1982)

Em 1979, casa-se de novo, agora com a atriz Maria Lúcia Frota, com quem dividiu palco inúmeras vezes. Ambos também foram ativistas dos direitos dos animais. Cláudio e Maria tiveram uma filha chamada Lúcia Cavalcanti. Cláudio viveu com Maria até o fim de sua vida.
  
Betty Faria, e Cláudio Cavalcanti (1971)

Entre os amigos que Cláudio levou para sua vida pessoal, estão Betty Faria, que frequentava a casa por volta de 1972, Daniel Filho, que conhecia desde 1957, Gláucio Gil, que conheceu em 1963, além de Tarcísio Meira, com que viajava para seu sítio, Claudio Marzo, a quem chamava de irmão, e Paulo Padilha, companheiro de TV Tupi, Teatro e CineCastro, entre outros.

Dublagem

Na dublagem, Cláudio ingressou em 1961 por intermédio da colega, Carla Civelli, que o levou para dublar em seu estúdio, a CineCastro. Seu primeiro trabalho no estúdio foi como tradutor. Logo em seguida, também se tornara dublador. Também foi diretor de dublagem na casa.

No estúdio, principalmente atuou como tradutor. Foi dele as traduções de 77 Sunset Strip (feita em 1964-65), Ben Casey, Os Intocáveis, entre outros.

Também atuou em outros estúdios, como a Riosom, Peri Filmes e TV Cinesom. Na Peri, traduziu Bonanza (por volta de 1969). Na TV Cinesom, traduziu Combate, ao lado de Allan Lima.

Nos anos de 1970, também ingressara na Tecnisom, e Herbert Richers. Em todas, também atuou como tradutor de filmes e séries.

Permaneceu como tradutor até 1974, quando se afasta para se dedicar a apresentação de programas na TV Rio, e logo em seguida, uma constante e longa atuação na Rede Globo.

Retorna diversas vezes para a dublagem, até por volta de início dos anos de 1980, quando se afasta em definitivo.

Por volta de início dos anos de 1980, atuou em uma série com Miriam Ficher, chamada Família, na Peri Filmes. Miriam relatou uma vez que o tinha como um de seus mestres na profissão.

Robin Hood

Entre seus personagens, temos Smerdjakov no filme Os Irmãos Karamazov, além de ter dublado Elvis Presley em alguns filmes. Em séries, foi Kookie, nas 6 temporadas de 77 Sunset Strip. Seu personagem mais famoso na dublagem, foi Robin Hood, no longa de mesmo nome da Disney.

Cláudio Cavalcanti faleceu em 29 de Setembro de 2013, após ter ficado 7 dias na UTI por complicações de uma operação cardiovascular.

Trabalhos:

Filmes

- Smerdjakov (Albert Salmi) em Os Irmãos Karamazov (1ª Dublagem)

Séries

- Kookie (Edd Byrnes) em 77 Sunset Strip

Desenhos

- Robin Hood em Robin Hood (Longa-Metragem)

Trabalhos de Tradução de Dublagem

Séries

- Sunset Strip
- Ben Casey
- Os Intocáveis
- Bonanza (Peri Filmes)
- Combate (Junto com Allan Lima)

Fontes: Hemeroteca Digital, Wikipédia, Revista Intervalo, Dublanet, Miriam Ficher, Blog Tudo Isso é TV, O Jornal, Diário da Noite, Diário de Notícias, Correio da Manhã, Radiolândia, Revista do Rádio, O Cruzeiro, Diário Carioca, IMMuB, Sanduíche Musical, Todo Teatro Carioca, Jornal do Brasil, Eu Conheço Essa Voz, Revista Manchete, O Fluminense, Jornal do Commercio, Gente de Mídia, Todo o Teatro Carioca, IMDB, Cláudio Caparica, Augusto Bisson, Estante Virtual, Astro Em Revista, Passei Direto.

Um comentário:

  1. Eu sou fã desse cara, ele foi demais...Que história de vida linda. deixou um legado.

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