segunda-feira, 24 de junho de 2019

Osmano Cardoso

Arquivo de Som:

 
Rei Nabucodonosor (Leslie Bradley) em Escravos da Babilônia

 



Biografia:

 
Osmano Cardoso foi um dublador Paulistano.

 

Antonio Cosmano Cardoso nasceu em 22 de Maio de 1914 em São Paulo, Capital.

 

Início

 

Osmano começou a carreira cedo, aos 6 anos de idade, em pequenas peças na Companhia Leopoldo Froés, em 1920.

 

Por volta de 1926, aos 12 anos de idade, cursou pintura na Escola Mista de Desenho e Pintura D. L. Blackmann.

 

Aos 19 anos de idade, estudou no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, conhecido também com Centro Dramático e Musical Dr. Gomes Cardim. Chegou a representar uma peça de comédia em 28 de Novembro de 1933, em uma audição que houve no colégio. Chegou a representar outras peças no curso, como Casamento da Moda em 18 de Setembro de 1934.

 

Além do trabalho artístico que desempenhou ao longo da carreira, também se tornou funcionário público, algo que intercalou por algum tempo com a carreira artística.

 

Rádio Educadora de São Paulo

 

Após se formar, ingressa na Rádio Educadora de São Paulo, por volta de meados dos anos de 1930, tentando a carreira de cantor.

 

Chegou a gravar algumas operetas em estúdio, como também cantou ao lado de vários artistas, como por exemplo Manuel Durães em 1944.

 

Apesar de ter se formado como músico, e ingressado no rádio para tal feito, foi nesse seguimento que conheceu o rádioteatro pelo qual se apaixonou.

 

Rádio Record

 

Por conta disso, acabada entrando em 1939 na Rádio Record, para compor seu rádio teatro. Permaneceu contratado pela emissora por 10 anos.

 

Em 1943, atuava na emissora no programa Semana em Revista (1943), ao lado de Manuel Durães, Edith Morais, Mariza Martins, e outros.

 

Em 1946, atua nos programas Não Custa Saber (1946), de Genolino Amado, ao lado de Sonia Ribeiro, e Os Grandes Processos da História (1946).

 

Rádio Excelsior

 

Apesar de contratado pela Record, atuava também em outras emissoras, como foi o caso a partir de 1940, quando se afasta por um tempo do rádioteatro da Record, e começa a atuar no rádioteatro da Rádio Excelsior.

 

Na emissora, atua em peças, como: O Violino de Mozart (1941), fazendo o próprio Mozart, A Felicidade Bate á Porta (1941), Seu Único Pecado (1941), ...O Caçador de Esmeraldas (1945), entre outras.

 

Por volta de 1944, já era diretor de rádioteatro na Excelsior, trabalho esse que executaria futuramente em outras rádios. Um tempo depois, também desenvolve o trabalho de escritor de novelas, que o consagra em São Paulo.

 

Entre seus trabalhos de diretor, estão os programas teatrais Romance da Tarde / O Seu Romance, com peças como Como é Triste Recordar (1943), além de peças como Marília, A Noiva da Inconfidência (1943), A Filha do Diretor do Circo (1943), Uma Canção Dentro da Noite (1943), Quando As Estrelas Brilharem (1943), Sempre no Meu Coração (1943), Vicentina (1943), e Arrependimento (1944).

 

Tardes Românticas, com as peças, História de Um Livro (1945), O Chagrem Mágico (1945), Ladrão de Gado (1946), Tentação (1946), e Uma Mulher Ao Sol (1946). Grande Teatro de Natal, em peças como Conto de Natal (1945), aonde também atuou. E em peças avulsas, como A Vida Maravilhosa de São Vicente de Paulo (1945), da qual também participa como ator.

 

Rádio Bandeirantes

 

Por volta de 1947, estava na Rádio Bandeirantes, aonde dirigia o programa Cinema em Seu Lar. Entre os filmes radiofonizados que dirigiu, estão, Envolto a Sombra (1947), Devoção (1947), aonde também atuou, O Destino Bate a Porta (1947), entre outros. Atuaram nesse programa, atores e atrizes, como, Laura Cardoso, Dorinha Bueno, Maria Estela Barros, Leonardo de Castro, e outros.

 

Na emissora também fez parte dos quadros do programa, O Maluco Programa Cuco (1947). Também atuou no programa Câmara dos Despeitados (1947).

 

Rádio Record

 

Retornando mais ativamente a Record, atuou nos programas O Crime Não Compensa (1949), e Nossa Cidade (1949).

 

Rádio Excelsior

 

No mesmo ano, assina contrato com a Rádio Excelsior, saindo de vez da Rádio Record. Além de trabalhar na emissora, atua posteriormente na Rádio Nacional de São Paulo, que era uma emissora co-irmã da Excelsior, por se tratar de emissoras que tinham como dono a mesma pessoa, no caso Paulo Machado de Carvalho.

 

Na emissora, entre outros, participou do programa Retrato do Brasil (1951).

 

Rádio Nacional (SP)

 

Osmano Cardoso (1951)

 

A partir de 1951, começa a atuar em programas na Rádio Nacional de São Paulo.

 

Atuou na emissora ao lado de colegas, como, Daniel Guimarães, Waldir Guedes, Borges de Barros, Elvira Samara, Rogério Márcico, Luís Pini, Manoel de Nóbrega, Helena Samara, Magali Sanches, Raquel Martins, Olga Navarro, e tantos outros.

 

Atuou em diversos programas humorísticos de Manuel de Nóbrega na emissora, como Pensão do Genaro, Adão e Eva, Prontidão 111, Feira Livre, Zé da Bronca, Novela Tan-Tan, Escola de Grupo, ambos em 1951, entre outros.

 

Como ator dramático, esteve na novela, O Pássaro Que Voa (1959). No programa Teatro Policial, na peça O Criminoso Está na Sala (1959). Entre outros.

 

Em 1960, apresenta a crônica Você é Formidável (1960), dentro do Clube do Lar.

 

Rádio América

 

Osmano Cardoso (1952)

 

Em 1952 transfere-se para a Rádio América. No mesmo ano de sua estréia na emissora, se torna diretor de rádio teatro da casa.

 

Em programas na emissora, atuou no humorístico Ceia dos Mendigos (1953), de Bemvindo Edinaldo.

 

Na emissora, também foi apresentador de programas, como A Tarde é Nossa (1954), e Música Pelo Telefone (1954).

 

Rádio Bandeirantes

 

Em meados de 1954, transfere-se novamente de rádio, e vai para a Rádio Bandeirantes, emissora de mesmo dono da Rádio América, Ademar de Barros.

 

Atuou, entre outros, no programa Aquarela (1954), ao lado de Ronaldo Baptista, Nelson Machado (marido de Dulcemar), Dulcemar Vieira, Gessy Fonseca, Maria Estela Barros, e outros. Também foi diretor do programa. O programa era um concurso de beleza feminina.

 

Em novelas, atuou em A Viagem (1954).

 

Em 1954, era diretor geral da emissora.

 

Rádio 9 de Julho

 

 

Em final de 1955, é contratado para atuar como diretor de rádioteatro da futura Rádio 9 de Julho, que estreara em início de 1956. Dirigiu o elenco da emissora em diversas produções, como em, A Vida do Papa Pio XII (1956), com Edgard Garcia, entre outros.

 

Atuou em programas, como Segue o Espetáculo... (1956), de Cardoso Silva, ao lado de Jaime Costa e outros, e Parada de Vozes (1956).

 

Rádio Nacional (SP)

 

Em 1957, quando entra na TV Paulista, também vai atuar na Rádio Nacional.

 

Osmano Cardoso (1959)


Entre as atrações em que participou na emissora, está a novela O Passado Que Volta (1959).

 

Em séries, atuou em A Máscara de Ferro (1958), O Criminoso Está na Sala (1959), interpretando o Detetive Silvio Paiva, ao lado de Raquel Martins, Gervásio Marques e Homem de Melo.

 

Em programas, atuou como ensaiador e diretor do humorístico Vai da Valsa (1960),

 

Rádio Nacional (RJ)

 

Em início de 1965, por conta do regime militar, Mário Lago, ator e escritor de rádionovelas na Rádio Nacional, é preso, e Osmano é convidado pela emissora para atuar em seu lugar. Osmano já havia atuado em um especial da emissora em meados dos anos de 1950, com artistas de São Paulo e Rio.

 

No início de 1966, retorna a São Paulo, e se dedica ao teatro, televisão e dublagem, deixando de lado o rádio.

 

Teatro

 

Apesar de sua primeira experiência no teatro ter sido aos 7 anos de idade no elenco teatral de Leopoldo Fróes, só retorna de fato aos palcos, e agora de forma oficial, 23 anos depois, no espetáculo Manuel Durães e Seus Comediantes do Rádio (1944), no Cassino Antártica.

 

Posteriormente, fez parte da companhia do rádioator Otávio Augusto Vampré, chamada Os Modernos Comediantes, em peças como O Genro do Diabo (1945), Carrapicho (1945), Sonhe Comigo (1945), De Olhos Fechados (1945), e Os Dois Ernestos (1945).

 

Na companhia, trabalhou ao lado de Judy Teixeira, Noeli Mendes, Iara Lupi, Agostinho Leitão, Otávio Augusto Vampré, e outros.

 

No ano seguinte, atua na peça de Joracy Camargo, Deus Lhe Pague (1946), ao lado de Arthur Carvalhal, Roberto Berry, e outros.

 

Um tempo depois atua na peça As Pupilas do Senhor Reitor (1948), ao lado de Odete Machado e outros.

 

No mesmo ano, entra para o Teatro de Operários, aonde atua na peça Os Três Loucos do Mundo (1948), de Jacintho Grau.

 

No ano seguinte, atua ao lado de colegas do rádio, na peça O Mártir do Calvário (1949), ao lado de Manoel Durães, José Rubens, Manuel Inocêncio, Iara de Aguiar, e outros. Atua na mesma peça em 1952.

 

Em 1953, atua na peça Domingo é Dia de Pascoa (1953), de Otávio Augusto Vampré, ao lado de Elza Aguirre e de Vampré, no Teatro João Caetano.

 

Alguns anos depois, atua na Companhia Teatro Experimental Bandeirantes, de Carlos Cotrim, nas peças Os 3 Cavalheiros a Rigor (1955), de Ermilio Borba Filho, ao lado de Cotrim, Raquel Fórmer, Raimundo Duprat, José Lima e José de Anchieta, O Anjo da Meia Noite (1955), de Joracy Camargo, ao lado de Marlene Rocha e Carlos Cotrim, e Recomeçar (1955), ao lado de Marlene Rocha e Carlos Cotrim,

 

No Teatro de Alumínio, encena a peça A Túnica Sagrada (1957), fazendo o papel de Caifaz.

 

Também em 1957, atua na Companhia Raul Roulien, na peça Ponha a Mulher no Seguro (1957), ao lado de Nely Rodrigues, Rita Cleos, Dorinha Duval, Pagano Sobrinho e Sandra Gaby, no teatro Leopoldo Fróes.

 

Na década de 1960, volta mais fortemente para o Teatro. Entre as peças que participou, estão, Bodas de Prata (1961), de Ferreira Neto, que atua como diretor, no Teatro dos Amadores do Clube Homs, e O Bezerro de Ouro (1961), ao lado de Dionísio Azevedo, Raul Cortez e Fulvio Stefanini.

 

No ano seguinte, esteve no Teatro Brasileiro de Comédias, na peça A Revolução dos Beatos (1962), ao lado de Felipe Wagner, Edmundo Lopes, Raul Cortez, Stenio Garcia, Arassary de Oliveira, Milton Morais, Carmen Silva, e grande elenco.

 

Em 1963, tem uma passagem rápida pelo Rio de Janeiro na peça Senhora Presidente (1963), ao lado de Dercy Gonçalves e Felipe Wagner.

 

Osmano Cardoso, Maria Tereza Barroso, e Armando Bogus (1964)

 

Já no ano seguinte, retorna ao teatro paulista, e atua na peça, O Ovo (1964), ao lado de Armando Bogus e Maria Tereza Barroso.

 

Novamente no Rio, atua novamente em uma peça de Dercy Gonçalves, Dona Violante Miranda (1965), ao lado da própria, e de Lourdes Mayer, Ribeiro Fortes, e Maria Pompeu.

 

Em Maio de 1966, retorna à São Paulo, e integra a Companhia Ruth Escobar, aonde atua na peça Os Trinta Milhões do Gladiador (1966), com direção de Jô Soares, ao lado de Teresa Austegésilo, e Rutinéia de Moraes. A Peça estreia em Julho do mesmo ano.

 

Alguns meses depois, atua na peça O Fardão (1967), com direção de Antônio Abujamra, ao lado de Cleide Iáconis. A peça estréia em Novembro de 1966, sendo levada para o Teatro Mesbla no Rio em 5 de Janeiro de 1967. Em Fevereiro, é substituído na peça por Jomeri Pozzoli, e retorna a São Paulo para trabalhar na TV Paulista. Quando a peça retorna à São Paulo em Dezembro de 1967, Osmano retorna ao elenco.

 

No ano seguinte, atua na Companhia Procópio Ferreira, na peça Deus Lhe Pague (1968), ao lado de Silvana Lopes e Turíbio Ruiz.

 

Ainda na década de 1960, atua nas peças Humanidade Ofendida (1968-69), ao lado de Jacques Lagoa, e Ednei Giovenazzi, e Intriga e Amor (1969-70), ao lado de Jacques Lagoa.

 

Nos anos de 1970, atua nas seguintes peças Três em Lua de Mel (1970), ao lado de Astrogildo Filho e Jorge Pires, Os Dois Cavalheiros de Verona (1971), ao lado de Turíbio Ruiz, Jonas Mello e Walter Stuart, A Ratoeira (1971-72), ao lado Renato Master, Jogo Duplo (1973), ao lado de Pepita Rodrigues, Gilmara Sanches, e Newton Prado, O Verdugo (1973), ao lado de Felipe Di Nardo, e Orquestra de Senhoritas (1975), ao lado de Paulo Goulart, Jaques Lagoa e Walter Cruz.

 

TV Paulista

 

Osmano Cardoso (1958)

 

Na TV, estreou na TV Tupi, no programa Teleteatro, na peça Alma em Suplício (1957), ao lado de Cristina Mendes, e Helena Samara.

 

No programa, também atua nas peças, O Terceiro Homem (1957), Baile de Aleluia (1958), ao lado de Maximira Figueiredo, Luís Pini, e Waldir Wey, O Solar de Chico Rita (1958), ao lado de Iara Lins, Lutero Luiz, Helena Samara, e Waldir Wey, Estrela de Uma Noite Verão (1958), Kaputt (1959), ao lado de José Miziara, Os Óculos da Verdade (1959) ao lado de Judy Teixeira e Luís Pini, Semente Amarga (1959), ao lado de Borges de Barros, e Odair Marzano, Altas Finanças (1960), ao lado de Moacyr Franco, Magno Marino, e Luís Pini, Requiem Para Um Anjo (1960), Crepúsculo (1961), ao lado de Judy Teixeira, entre muitos outros.

 

Osmano Cardoso e Judy Teixeira (1961)

 

Também esteve nos programas teatrais, Teatro em 3 Tempos, programa que apresentava peças com duração de 3 episódios, como O Espírito de Natal (1960).

 

Construtores de São Paulo, em peças, como Emílio Ribas (1959), Bernardinho de Campos (1959), Rafael Tobias de Aguiar (1959), e Jorge Tibiriçá (1959).

 

Teledrama 3 Leões, nas peças Kaputi (1959), Uma Tragédia Americana (1959), Um Homem de Rosto Sombrio (1959), e A Chave de Vidro (1959);

 

Grande Teatro OVC, nas peças, A Viúva Astuciosa (1961), ao lado de Líria Marçal, Luis Pini, Rogério Marcico, Mulheres da Última Noite (1961), O Fantasma de Canterville (1961), e Não Consultes Médico (1961).

 

Osmano Cardoso, e Edson França (1958)


Philco em Três Dimensões, em peças como 50 Mil Dólares (1958). Clube do Lar (1958-60), em peças, como O Lado Claro da Vida (1960). Tele-Teatro Mesbla, em peças como Crepúsculo de Prata (1961). Peças avulsas, como Obrigado Dr.! (1962). Além de peças no programa Espetáculo, Romance e Melodia (1959).

 

Em teatro policial, esteve em Teatro Policial Lutz Ferrando, na peça Assassinato Por Brincadeira (1958). Conto Policial, na peça O Preço da Inocência (1957), uma de suas primeiras atuações na emissora, alguns dizem que foi a primeira. E peças no programa Teatro Policial (1957).

 

Em humorismo, esteve em Miss Campeonato (1957), como Seu Falconino, tendo ficado conhecido pela fama do programa, Pensão da Dona Liga (1959), ao lado de Rachel Martins, Borges de Barros e grande elenco, e Bar do Ponto (1961), ao lado de Medeiros Filho, Zilda Cardoso e outros.

 

Em programas variados, temos O Programa de última Hora (1958), O Bom Exemplo (1958), de Ferreira Carrato, com interpretação de Osmano, e O Tema é Mulher (1958), ao lado de Helena Samara e Gervásio Marques.

 

Em novelas, esteve em A Herdeira de Ferlac (1960), e As Grandes Esperanças (1961).

 

Em seriados, atua na emissora em O Lado Claro da Vida (1960), de apenas três episódios de duração, e Mateus Falconi (1961).

 

TV Tupi (SP)

 

Se retira da TV Paulista em 1962, e vai para a TV Tupi.

 

Na emissora, atua no seriado, O Vigilante Rodoviário (1962).

 

TV Excelsior (SP)

 

Em 1962, ingressa na TV Excelsior. Na ocasião, atua no programa teatral, Tele-Teatro Brastemp, em peças, como Ilusão (1962), ao lado de Armando Bogus, Lélia Abramo, com produção de Bibi Ferreira, Uma Noite de Amor (1962), ao lado de Sérgio Cardoso, Riva Nimitz, Raul Cortez e Célia Coutinho, com direção de ensaio também de Sérgio Cardoso, Euridice (1962), ao lado de Raul Cortez, Sady Cabral, e Edmundo Lopes, e Reverie (1962), ao lado de Raul Cortez, e Edmundo Lopes.

 

Em Janeiro de 1963, vai para o Rio fazer teatro com Dercy Gonçalves, retornando à São Paulo e a emissora em Abril do mesmo ano.

 

Na ocasião atuou, entre outros, no seriado Ambição (1963), de Waldemar de Moraes, ao lado de José Miziara, e outros.

 

TV Paulista

 

Em Junho de 1963, retorna a TV Paulista. Na emissora, participa de diversas peça do Tele-Teatro, como, O Quinto Mandamento (1963), ao lado de Líbero Miguel, Renato Master e Waldir Guedes, e outras, e no programa Teledrama, como Procura-Se Uma Ilusão (1963), ao lado de Judy Teixeira, Yara Lins, Renato Master, Joana Duarte, e Marcelo Gastaldi.

 

TV Record

 

Por volta de Agosto está na TV Record, no programa, Ontem, Hoje e Amanhã (1963). No ano seguinte, atua na novela, Banzo (1964-65).

 

TV Paulista

 

De volta a TV Paulista em 1965, atua nas novelas, Paixão de Outono (1965), ao lado de Walter Forster e Iara Lins, O Ébrio (1965), ao lado de Nídia Lícia e Luís Pini.

 

Rede Globo

 

Osmano atuou na primeira novela da Rede Globo, Ilusões Perdidas (1965), ao lado de atores e atrizes da TV Paulista encabeçados por Líbero Miguel. Na ocasião, os artistas ficaram hospedados em um hotel no Rio, o qual ficou lotado.

 

TV Tupi (RJ)

 

Ainda em 1965, vai para o Rio trabalhar na Rádio Nacional, e entra na TV Tupi por volta de Março, atuando no Teatro de Comédia, em peças, como, Dessa Água Não Beberei (1965), ao lado de Ida Gomes, Sueli Franco e Waldemar Rocha, Aurora Sem Luz (1965), com Marília Pêra, A Herança (1965), com Marília Pêra, Abel Pêra, e Beatriz Veiga, entre outras.

 

TV Excelsior (SP)

 

Em 1966, retorna a São Paulo e a TV Excelsior, aonde atua na novela, As Minas de Prata (1966-67).

 

TV Paulista

 

Em Fevereiro de 1967, mesmo na Excelsior, tem uma passada rápida pela TV Paulista, tendo saído da mesma 1 a 2 meses depois no máximo.

 

TV Tupi (SP)

 

Osmano Cardoso, Nea Simões, Lea Camargo e Marcus Toledo em Estrelas no Chão (1967)

 

Por volta de Junho/Julho de 1967, vai para a TV Tupi, aonde atua nas novelas, O Jardineiro Espanhol (1967), e Estrelas no Chão (1967).

 

No ano seguinte, atua no seriado, Águia de Fogo (1968), aonde participou em alguns episódios.

 

TV Excelsior (SP)

 

Stênio Garcia, Osmano Cardoso, Gracindo Junior, Jeanfrancesco Guarnieri, e Fernando Torres (1969)


No mesmo ano, retorna a TV Excelsior, na novela, A Muralha (1968); atuando em seguida, em, Enquanto Houver Uma Esperança (1968), Dez Vidas (1968), e Os Estranhos (1969).

 

TV Tupi (SP)

 

Em 1972, um tempo afastado da televisão, retorna na novela, Vitória Bonelli (1972).

 

TV Record

 

No mesmo ano atua na novela, O Leopardo (1972).

 

TV Excelsior (SP)

 

No ano seguinte está na novela, Vidas Marcadas (1973).

 

TV Record

 

No mesmo ano participa da novela, Vendaval (1973).

 

TV Tupi (SP)

 

Em 1974, atua em suas duas últimas novelas, Os Inocentes (1974), e Meu Rico Português (1975).

 

Cinema

 

Osmano começa no cinema em 1948, no filme, O Palhaço Atormentado (1948), ao lado do palhaço Arrelia e de Antônio de Freitas, aonde também foi diretor.

 

 

Osmano Cardoso e Sandra Amaral em O Segredo de Uma Confissão (1948)

 

Em 1948, fundou com alguns colegas a Record Cinematográfica, tendo gravado o filme O Segredo de Uma Confissão/O Segredo do Padre Jeremias, que teve sua direção, mas o mesmo acabou não sendo terminado.

 

Entre os outros filmes que atuou, estão, Presença de Anitta (1951), Simão o Caolho (1952), Mulher de Verdade (1954), A Pensão de D. Estela (1956), O Gato da Madame (1957), O Pão Que o Diabo Amassou (1957), Macumba na Alta (1958) e Se a Cidade Contasse... (1958). Chegou a gravar um filme, chamado O Crime Perfeito em 1958, de Eduardo Llorente, mas o filme nunca foi lançado.

 

Na década de 1960 e 1970, atuou em, Lampião, O Rei do Cangaço (1962), São Paulo, Sociedade Anônima (1965), O Vigilante em Missão Secreta (1967), Enquanto Houver Uma Esperança (1968), Sentinelas do Espaço (1969), O Homem Lobo (1971), O Marginal (1974), O Sexualista (1975), e O Quarto da Viúva (1976), sendo esse último tendo lançado depois de sua morte.

 

Vida Pessoal

 

Osmano era filho de Francisco Cardoso, que foi por muitos anos contra-regra de teatro, em São Paulo. Francisco faleceu em 6 de Abril de 1959.

 

Osmano Cardoso e filhos (1958)

 

Casou-se na década de 1940, e teve 3 filhos, 1 homem e 2 mulheres. Seu primogênito, Antônio Cardoso também seguiu carreira na dublagem com o pai.

 

Osmano Cardoso e sua esposa (1958)

 

Curiosidades

 

Foi Osmano Cardoso, ao lado do colega Farid Riskalah que foram os responsáveis por trazerem Nair Belo em 1949 para a Rádio Excelsior, sendo esse o início da carreira da atriz e humorista.

 

Em 1958, foi eleito secretário do Sindicato dos Atores de São Paulo.

 

Dublagem

 

Na dublagem, começou ainda para o cinema nacional. Após ter atuado em alguns filmes da Cinematográfica Maristela, como Presença de Anitta (1951), e Simão o Caolho (1952), começou a dar a voz para atores nacionais em filmes feitos na empresa.

 

Com o início da dublagem protagonizado pelo ex-dono da Maristela, agora com a GravaSon, vários atores também de cinema, como Osmano Cardoso e Borges de Barros, por exemplo, que dublavam muito para o cinema nacional, foram chamados para iniciar, agora como profissão de fato, a dublagem.

 

Poucos tempo depois foi a vez da Ibrasom ingressar na dublagem, e Osmano também foi convidado para trabalhar no estúdio. Osmano era tão requisitado, quanto na GravaSon.

 

Na ocasião, sua voz marcou em muitas séries da época, como Além da Imaginação (Ibrasom), e Cidade Nua (GravaSon).

 

Quando a GravaSon foi transformada em AIC, Osmano continuou desempenhando seus papeis. Porém, em início de 1965, vai para o Rio trabalhar com rádio, e consecutivamente surge TV, cinema e dublagem em seu caminho.

 

Ficou por certa de um ano no Rio de Janeiro, aonde atuou principalmente na Dublasom Guanabara e CineCastro. Esteve presente, por exemplo, em filmes como Escravos da Babilônia (Dublasom), e em séries, como Zorro e Tonto (CineCastro), entre outros.

 

De volta à São Paulo em 1966, retorna à AIC. Nessa ocasião atua em diversas séries na emissora, como Jeannie é Um Gênio, A Feiticeira, Jornada nas Estrelas, Viagem Ao Fundo do Mar, Daniel Boone, e muitas coisas.

 

Dr. Mizuno em Nacional Kid

 

É nessa época que surgem dois personagens fixos em séries para Osmano, Dr. Mizuno em Nacional Kid, e Dr. Bellows em Jeannie é Um Gênio. Dr. Mizuno dublou até o fim da série. Já Dr. Bellows dublou apenas na primeira temporada da série, sendo substituído por Xandó Batista, que marcou o personagem.

 

Por volta de 1968, leva seu filho, Antônio Cardoso para a dublagem, na qual segue longa carreira, passando por diversos estúdios de São Paulo.

 

Também na mesma época, ingressa na Odil Fono Brasil, dublando para a TV, e principalmente para o cinema nacional, inclusive junto com seu filho.

 

Também dublou em filmes para o cinema nacional na AIC, com em Paixão de Um Homem (1972).

 

David Niven em O Melhor dos Inimigos

 

Além das séries que participou, também atuou muito em filmes, como Leslie Bradley em Escravos da Babilônia, John Dehner em Homens do Deserto, David Niven em O Melhor dos Inimigos, Leo Genn em Sem Tempo Para Morrer, entre outros.

 

Professor Rudolf Popkiss em Supercar

 

Em desenhos, foi a voz do Professor Rudolf Popkiss em Supercar, e a segunda voz (substituindo Rogério Márcico) de Bibo Pai em Bibo Pai e Bobi Filho.

 

Uma curiosidade. Osmano foi responsável por levar Wilson Kiss para a dublagem através da AIC por volta de 1965.

 

Osmano vem a falecer no dia 25 de Novembro de 1975, por decorrência de um ataque cardíaco. Na ocasião, estava atuando na peça Orquestra de Senhoritas, da qual também faleceu o diretor, Luís Sérgio Person. Esse em início de Janeiro de 1976.


Trabalhos:

 

Filmes

 

- Rei Nabucodonosor (Leslie Bradley) em Escravos da Babilônia

- Jardine (John Dehner) em Homens do Deserto

- Maj. Richardson (David Niven) em O Melhor dos Inimigos

- Sargento Kendall (Leo Genn) em Sem Tempo Para Morrer

 

Séries

 

- Sr. Ormandy (Ivor Francis), Perkins (Marvin Kaplan), Hood (Vick Tayback), e Dr. Berger (Torin Tacher) em Jeannie é Um Gênio (5ª Temporada)

- Sr. Martin (John Graham), Sr. Howard McMann (Leon Ames), e Alex (Allen Jenkins) em A Feiticeira (2ª, 6ª e 7ª Temporadas)

- Dr. Alfred Bellows (Hayden Rorke) (segunda voz) em Jeannie é Um Gênio

- Dr. Mizuno / Dr. Hideki Nagano (Shikou Saitou) em Nacional Kid (1ª Dublagem)

- Sr. Atoz (Ian Wolfe) em Jornada nas Estrelas (1ª Dublagem - 3ª Temporada)

- Angus (George Mitchel), e Gélido (Michael Pate) em Viagem Ao Fundo do Mar (1ª e 4ª Temporadas)

 

Desenhos

 
- Prof. Rudolf Popkiss em Supercar

- Bibo Pai (segunda voz) em Bibo Pai e Bobi Filho

 

Fontes: Revista do Rádio, A Noite, O Jornal, O Cruzeiro, Carioca, Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã,

O Governador, Correio Paulistano, Realidade, Jornal de Notícias, A Luta Democrática, Universo AIC, Augusto Bisson, História da Dublagem, Diário da Noite (SP), Vida Doméstica (RJ), IMDB, Marco Antônio Silva Santos, Carlos Amorim, Diário da Noite (RJ), Memória Globo, Jornal dos Sports, Museu da TV, Tokusatsus Exibidos no Brasil, Getty Images, The Gerry Anderson Encyclopedia, Canal Henry Weinhold, Cinemateca Brasileira, Correio Paulistano, Revista Intervalo.

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